A relação do super homem e o Anticristo em Nietzsche.
Para Nietzsche o cristianismo a fortiori é essencialmente negativo, simplesmente pelo fato de o mesmo representar diacronicamente a cultura pagã helênica.
Desse modo, sobretudo, o arquétipo Niezstichianiano a respeito do fundamento epistemológico, em relação ao catolicismo, a fé precisa de uma análise crítica.
Hermeneuticamente, os seres humanos não são valiosos em si mesmos, sobretudo, no estágio atual da humanidade.
Portanto, sendo assim, a necessidade heterônima de superar o cristianismo, motivo pelo qual Nietzsche escreveu o Anticristo. Obra clássica de combate ao neoplatonismo.
Com efeito, o homem terá que eliminar o seu estágio de servil, não tem sentido o comportamento de rebanho, sobretudo, a cultura de domínio ocidental.
Desse modo, como buscar um estágio superior, fundamentado na apodítica ideia do super-homem.
O que Nietzsche chama de Ubermensch, a cultura elevada, a nova epistemologização, o que sempre ensinou o grande profeta Zaratustra.
Então para Nietzsche o homem não é um valor em si, entretanto, uma corda esticada entre os aspectos inferiores e superiores, na perspectiva de sua construção.
A grandeza do homem é por não ser a sua própria essência, antes uma ponte e, não uma meta, entretanto, um propósito, construto social e cultural, como produção da política civilizatória.
A crise dos valores, as ideologias de dominação e produção da anticultura como se fosse à fundamentação de uma cultura lógica, quando falsa, o cristianismo essencializado no neoplatonismo.
A superação do mundo mitológico objetiva-se tão somente superar as velhas acepções. Portanto, uma análise arqueológica do pensamento grego.
Nessa direção para atingir sempre o melhor, por meio do desenvolvimento heurístico, objetivando a evolução e a construção das rupturas epistemológicas.
A profecia de Zaratustra, a mudança humana, a finalidade da filosofia, o mundo será menos figurativo, com a superação da tragédia grega, que foi exatamente a retomada da filosofia helênica, nos diversos tempos históricos.
Com efeito, a produção do novo modelo, o que sustentou em parte, a lógica platônica, continuidade da razão neoclássica, motivo pela qual deve ser eliminado o cristianismo.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.