Genealogia Epistemológica.

Em seu sentido etimológico, define o estudo da filiação correta dos termos, da origem e evolução das ideias.

O conceito do termo genealogia aparece nos trabalhos propostos por Nietzsche, como posteriormente, também por Michael Foucault.

Nietzsche a genealogia da moral, como produto crítico, procurou refletir a respeito da origem e dos valores morais, no uso de categorias filosóficas nas análises de valores em defesa dos interesses de domínio.

Foucault, por outro lado, pensa a respeito da genealogia como origem e evolução das palavras, objetivando contextualizações culturais históricas, nas modificações do termos técnicos.

As verdades não podem ser consideradas por elas mesmas, pois seus valores estão ligados as significações dos tempos em que foram originadas.

A genealogia utiliza o método da interpretação segundo Foucault na hierarquização do valores, invertendo ideologicamente o entendimento da análise na justificação das relações sociais.

Os valores não podem esconder a moral dos vencidos ou sejam dos fracos, os escravos, uma sociedade de rebanho, Nietzsche.

Sendo o ressentimento a decadência da sociedade ocidental, como modelo cultural. Portanto, necessário a superação do cristianismo.

Michael Foucault procura analisar o mesmo método genealógico desenvolvido por Nietzsche para compreender, a formação dos discursos cognitivos, as origens ideológicas.

Nesse momento, a arqueologia, passa ser um conjunto de conceitos estudados, com a finalidade de revisar a epistemologia como fundamento da filosofia e da literatura de um modo geral.

O entendimento, das estruturas, a formação cultural, entendimento a formação do pensamento em cada tempo histórico, como se efetiva a evolução do mesmo e, sobretudo, sua ideologização.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/05/2016
Reeditado em 02/06/2016
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