As imaginações das não realidades.

Ausência do sujeito cognitivo.

Não existe realidade objetiva.

O que há são construtos sociais.

Imaginações.

Representações irreais.

Memórias interpretativas ideológicas.

Como funciona o cérebro.

Sendo a memória o mecanismo coordenador da inteligência.

A que a referida não tem direção.

Desse modo.

Funciona para todos os lados.

Com a mesma substancialidade.

Criando auto ilusões.

O homem é a estrutura sintética.

Do cérebro memorizado.

Resultado de sínteses diversas.

Não objetivadas.

Apenas imaginações.

Como definiu o neurocientista.

Antônio Damásio.

O homem é o seu cérebro.

Diria essencialmente deturpado.

Dissimulado como refletiu Maquiavel.

Motivo pelo qual todo homem é previsível.

É o suficiente se conhecer o mecanismo.

Da estrutura de memória da ratio.

As ideologias sistematizadas.

Portanto, nenhum homem foge de suas padronizações.

As mesmas comandam o comportamento sapiens.

O homem é o que é.

Em suas subjetivardes interpretativas.

A respeito da linguagem.

Desde o momento em que aconteceu.

A revolução cognitiva.

Através do desenvolvimento da linguagem.

O homem procura a fala objetiva.

O que por natureza inexiste.

Com efeito, vive a realidade imaginada.

Sendo a verdade retratada.

Portanto, tudo é imaginação.

O Estado, a democracia, o livre arbítrio.

Deus, céu e o inferno.

Alma e a reencarnação.

O próprio direito.

A fenomenologia do espírito.

Diria mais a invenção da matemática.

Não existe o mundo objetivo.

O que há são invenções.

Mitologias, crenças irracionais.

Irrealidades como se fossem realidades.

O mundo sapiens precisa das entidades imaginadas.

Que são as instituições diversas.

Lendas e folclores racionalizados.

Dessa forma funciona o direito.

O poder público institucionalizado.

As pessoas acreditam no dinheiro.

Como se fosse realidade.

Quando não é.

Pois constitui em fantoche.

Que escraviza os não institucionalizados.

Acredita no Estado como protetor.

Dos direitos humanos.

Ainda dizem que na democracia.

As instituições estão funcionando.

Pura ideologia.

Quando na verdade não funcionam.

Não existem instituições.

As referidas são mistificações.

Cognições de dominação.

O que é uma instituição.

O que há são homens passando.

Como se fossem elas.

Agindo com ideologias.

Alguma diferença de uma instituição.

Com alguma realidade metafísica.

O que funcionam mesmo são as ilusões.

O homem é produto da realidade imaginada.

Mecanizada, alienada na estrutura cognitiva.

O homem não liberta da linguagem.

A razão é inferior ao mundo.

Do instinto animal.

Vejamos um macaco.

Tente induzir o referido.

Para fazer algo objetivando uma banana.

Ele não faz.

Pois o instinto objetiva tão somente a realidade.

Que é crua e nua.

Terrível.

A razão pelo contrário.

Materializa o irreal.

Iludindo o instinto.

A realidade do macaco não é racional.

Não há cognição.

A linguagem levou a razão.

Instrumentalizar natureza do Instinto.

Motivo pelo qual o sapiens é dissimulado.

Perigoso.

Fantasioso.

Por fundamento mentiroso.

Faz uma coisa objetivando outra.

O homem perde tempo gritando aleluia.

Tentando agradar um possível mistério.

Com a finalidade de obter algo fácil.

Levar vantagem com a própria ideologia.

Deus não existe.

O que há mesmo é a ideia a respeito de deus.

Uma invenção da linguagem.

A fantasia foi transformada em verdade.

O conceito a realidade invertida.

Tal loucura é apenas do sapiens.

O homem transmite realidades inexistentes.

Como se fossem existentes.

O cérebro obedece ao seu comando.

Os delírios da imaginação.

Transformando o instinto.

Manifestado em defesa do bem coletivo.

Pela instituição.

É uma forma metafórica do domínio.

Pelo poder público.

O que é a realidade mesma.

Apenas o desejo que a vontade seja.

De fato verdadeira.

Na memoria são criadas as ideias possíveis.

Estruturadas.

Portanto, formatam-se.

Em mecanismos propositivos.

Como se fossem possíveis os sujeitos.

Da cognição.

Como muito bem refletiu Foucault.

Na arqueologia do saber.

O que há mesmo os enunciados.

Não existem objetos ou sujeitos.

Refiro-me em suas totalidades.

A realidade uma projeção das memórias.

Então sinteticamente.

Intermináveis.

Com efeito.

As composições criam novas representações.

Imaginarias e interpretativas.

Na formulação de sujeitos e objetos.

Verdadeiros quando são institucionalizados.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/05/2016
Reeditado em 29/05/2016
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