Jacques Derrida: A desconstrução da Razão.
Argélia 1930- 2004.
As reconstruções de memórias dialéticas sintáticas as contradições.
Uma introdução ao pensamento crítico dialético.
Jacques Derrida, ao estudar como é construído o pensamento, particularmente o ocidental, refletiu a respeito da razão elaborada, todo pensamento racional define-se a partir de um centro, de certa lógica estabelecida.
O que de algum modo, estrutura e fundamenta o pensamento, como lógico. Portanto, o pensamento ocidental é unificado por um centro racional, o qual Derrida define de logocentrismo.
Naturalmente que todo centro, não é obviamente unificado em sua totalidade, pois faz parte do pensamento elaborado, suas antíteses, ou seja, os princípios das contradições.
Desse modo, Jacques Derrida, propõe desconstruir o pensamento unificado, pois o mesmo pela sua natureza não poderá ser verdadeiro do ponto de vista do fundamento epistemológico, entretanto, ideológico.
Com efeito, a negação da supremacia da razão, pela logicidade da síntese de centro, suas racionalidades a priori, contrárias as antíteses.
Sendo assim, o logos ou a ratio cartenianitum não teria sentido, pois na prática a centralização do pensamento na negação das contradições é apenas manipulação de conceitos sintéticos a fortiori.
Seja qual for o centro, na inicial tal proposição é uma inverdade, motivo pelo qual o pensamento deve ser reconstruído, e, a reelaboração de uma nova síntese desfocada da perspectiva do centro, ou seja, de uma única epistemologização.
Não pode atribuir valor absoluto, aos elementos essências das dualidades que compõem a formulação das teses, dessa forma, contrariando o verdadeiro princípio dialético, criam pensamentos radicais, totais, sejam quais forem as epistemologizações.
Derrida não apenas nega tais construções, dado o caráter não objetivo delas. No entanto, a classificação como instrumentos alienados a práticas de domínios.
Exemplo, todo sistema fechado, neoliberalismo, cristianismo, marxismo, evangelismo, etc. Porém, são aspectos culturais pejorativos, sem fundamentação científica.
Sendo assim é fundamental a destruição dos centros, uma nova razão, por meio da desconstrução e formatação do pensamento ideológico construído, as tipificações de memórias cognitivas.
A negação da razão e do sujeito em tais denominações, e, como isso será efetivado, pelo único caminho possível responde Derrida, através da análise da linguagem.
É fundamental compreender a natureza da referida, pois a mesma é o centro essencial da cultural.
A desconstrução se efetiva ao mostrar ao sujeito cognitivo, a articulação da linguagem na produção dos sistemas absolutistas da razão, como formas de justificação da manipulação do pensamento.
A lógica racional anterior perde sua própria autonomia.
Em uma análise da complexidade nos processos de sínteses e
suas projeções, como são as contradições nas proposições que têm aparência de verdadeiras na determinação do pensamento absolutista em defesa dos pensamentos de centro. A logocentralização.
A verificação das contradições, por uma dialética também complexa, entretanto, a partir das próprias contradições, a elaboração de uma epistemologia sintática, cuja natureza desenvolve uma nova formulação, aberta nela mesma ao entendimento das contradições.
Dessa forma, cria o pensamento desconstruído, na reconstrução, em que toda análise não será mais entendida na perspectiva de um centro.
Entretanto, aberto nele mesmo, em suas contradições ao entendimento crítico da realidade. Portanto, a reconstrução da memória dialética.
Por outro lado, a reconstrução etimológica do sentido não contraditório do termo técnico, usado na formulação aberta, morfologicamente a nova axiologia de um pensamento essencialmente descentralizado.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.