O FIM DO NEGÓCIO E DA ALMA DO NEGÓCIO
Milton Pires
Propositadamente ou não, o presidente Michel Temer fez uma espécie de "gol aos 3 minutos do primeiro tempo". Acabou, no primeiro dia, com uma aberração, uma espécie de templo petista chamado "Ministério da Cultura". Não adianta me dizerem que o tal Ministério "não foi criado pelo PT" - eu já sabia disso. O que pouca gente percebe é o simbolismo do ato, o alcance da ação, o grau das repercussões.
O PT não chegou ao Poder no Brasil através de eleições limpas e muito menos de uma revolução com luta armada. Essa gente, eu já disse, tomou a Nação no campo da cultura e o fez de tal forma que o Brasil já era petista muito antes do próprio partido nascer em 1980.
A choradeira dos "artistas" e dos "intelectuais" na tal carta que enviaram a Temer "acusa a força do golpe". Isso mesmo: o merecido Golpe ! A palavra que anda na boca da petralhada para desmerecer a vontade dos milhões de brasileiros que foram às ruas expulsar do Governo a Organização Criminosa disfarçada de "partido político"
O que nenhum petista vai ter coragem de aceitar é que não foi um ministério da "Cultura" que foi extinto; foi um ministério da Propaganda e é por isso, muito mais do que pelo fim da "boquinha" da Lei Rouanet, que o Partido Religião está inconformado.
Toda atividade artística, todo produto de trabalho intelectual financiado pelo PT através do Ministério da Cultura, teve sempre um só objetivo: a destruição TOTAL de todos os valores que fundaram a sociedade brasileira. Uma sociedade que, pejorativamente chamada de "católica", "patriarcal", "machista" e "conservadora", foi o alvo da destruição moral do Brasil para que, finalmente, o partido chegasse ao poder sem necessidade de luta armada.
Alunos aplicados de Gramsci, mas também das teorias de Joseph Goebbels, os petistas, com o afastamento de Dilma, perderam o "negócio" e, agora, com o fim do Ministério da Cultura (que sempre foi o da Propaganda) a "alma do negócio"
dedicado aos milhões de crianças do Brasil
Porto Alegre, 13 de maio de 2016.