A filosofia como instrumento de objetivação a compreensão da Realidade.

A filosofia uma ciência histórica, produzida na perspectiva da história por meio da evolução cultural dentro do tempo e espaço, como produto das evoluções econômicas.

Portanto, oferece parâmetros para o entendimento da realidade, não apenas social política, como econômica.

Com efeito, como muito bem refletiu Heráclito, pela dinâmica das contradições que entendemos o mundo, do mesmo modo Marx, compreendemos o mundo pelas contradições econômicas.

A filosofia é muito complexa, não pode ser refletida de forma reducionista, como conjuntos de verdades definições avulsas ou conjuntos de técnicas.

Determina-se por epistemologias distintas como método de conhecimento, a produção sistemática das análises, a finalidade da filosofia é dar ao homem conhecimento crítico, figurando a realidade como possibilidade do conhecimento.

O homem ao ter conhecimento do mecanismo da funcionalidade das coisas, superando mundo mitológicos ou consciências alienadas, passa ter responsabilidade social pelo desenvolvimento integral do homem.

Toda postura crítica e dialética possibilita a superação de forças conservadoras objetivando a transformação de todos os níveis culturais, sociais, morais, éticas, econômicas, propondo sempre um mundo mais humanizado.

Abordagem sempre dialética, ajuda em uma compreensão, sem moralismos ou metafísicos do mundo ou por outro lado, reformismos conservadores, cuja finalidade é a negação do avanço da própria sociedade.

A filosofia crítica ajuda compreender as ilusões culturais, antropologias defeituosas, visões magicas para solucionar os problemas da vida, alimentadas por ideologias sociais de interesses de classes de domínio.

O cidadão precisa ter responsabilidade histórica, fundamental entender estruturas conflitantes que objetivam interesses de domínio. Desse modo, a filosofia compromete uma reflexão adequada com as exigências da realidade praxiológica.

Sem compreender a natureza dos conflitos os fundamentos da produção dos bens materiais o mecanismos da logica liberal do Estado, não é possível a própria sociedade política.

A verdadeira natureza da filosofia entender as ideologias, mecanismos alienatórios das relações, descobrir qual o substrato da verdade, a prática existencial da vida humana.

Portanto, toda análise logica requer distanciamento do senso comum, o que é entendido como doxologia, opinião sem fundamento.

Por outro lado, o que pode ser compreendido como ideologia epistemológica ou seja fundamentos ideologizados, o uso da falsa ciência como se fosse ciências nas justificações mitológicas.

Como procurou refletir Foucault na arqueologia do saber, buscando as estruturas críticas da epistemologia não ao inverso o mergulho no imaginário, a escola de Frankfurt crítica a consciência domada.

Contrário à filosofia positivista, uma consciência cientificista, sendo o cientifico como critério experimental absoluto a verdade ou a falsidade.

A filosofia positivista é uma metodologia epistemológica que aplica apenas em objetos naturais, o uso da experimentação por processos indutivos, e não a recorrência racionalista dedutiva.

As ciências do espírito, a utilização como metodologia de analise o racionalismo dedutivo, na utilização da interpretação, o que não poderá ser naturalmente subjetivo.

Entretanto, o objeto, fecundará pela compreensão da representação, no uso da dialética das contradições, entendendo os fenômenos pelo mecanismo da produção econômica. Com efeito, nenhum saber crítico poderá ser desprovido das contradições das relações produtivas.

Professor; Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/05/2016
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