A descolonização dos currículos, concurso público 2016 em SP.
Nilma Lino Gomes.
A pergunta fundamental formulada pela autora.
A respeito da base epistemológica do conhecimento humano.
A discussão da relação teoria e prática.
A questão essencial adaptação às mudanças preconcebidas, nacional ou internacionalmente dos currículos.
Entender o mesmo como modelo de formação.
Listagem de conteúdos.
A serviço de um projeto pedagógico reprodutor da ideologia dominante.
A autora substanciada em acordo com o grande pensador.
Boaventura de Souza Ramos.
Os pressupostos da Filosofia de Gramsci.
Afirma categoricamente.
O currículo é composto por duas variáveis.
A primeira interna.
Que consiste como base da formação do conhecimento.
A partir das diversas práticas do fazer ciência.
A externa.
A relação entre as várias ciências.
A problemática da interdisciplinar e transdisciplinar.
Outro aspecto refletido pela autora.
Quanto mais socializa a educação, é necessário dar voz aos atores antes desconsiderados.
Ou inviabilizados academicamente, não inclusos.
Pois são os novos sujeitos cognitivos.
Portanto, quais são as respostas dadas a esses movimentos.
Sendo a perspectiva a emancipação do sujeito.
culturalmente e socialmente.
Entretanto, a descrença no modelo político produtivo.
Sociedade neoliberal.
Com efeito, a destruição dos currículos colonizadores.
Pois os mesmos resistem os novos agentes como sujeitos.
Portanto, nesse contexto que insere uma educação.
Com a exigência da História da África.
Necessário um novo paradigma.
Que destrua as hierarquias entre os conhecimentos.
Pois faz parte da ideologia do conhecimento hegemônico do colonizador.
A reprodução do conhecimento dominante.
Desse modo, descolonizar currículos.
Significa formar professores que valorizem pela reflexão epistemológica, a consciência crítica.
Professores que não silenciem a respeito de culturas negadas, nos currículos oficiais.
Sendo o novo currículo a defesa de uma cultura renovadora.
Da democracia e de governos populares.
Um Estado de direitos.
E não apenas de deveres como quer o neoliberalismo.
Nesse sentido defende a lei 10.639-03.
Sua regulamentação pelo parecer CNE 03-2004.
A obrigação da inserção da questão racial no currículo.
O estudo da cultura negra.
Como também as questões de gênero, movimentos sociais.
Os denominados grupos marginalizados socialmente.
A nova legislação exige a construção de uma educação anti racista.
Motivo pelo qual exige um diálogo intercultural.
Que proponha a emancipação do domínio.
A outra reflexão desenvolvida epistemologicamente pela autora.
Refere a mesma lei na formação dos professores.
Na perspectiva da ruptura.
Com as bases do currículo atual.
Com as teorias justificadoras da exclusão social.
O novo currículo.
Necessário admitir a diversidade cultural.
A questão étnica racial.
E a superação do paradigma ocidental fundamentado no modelo monocultural de transmissão de conteúdos.
O novo paradigma defende a construção de um currículo.
Sustentado em uma pedagogia intercultural.
Valorizando as diversidades no método pedagógico.
Entretanto, só será possível, quando a História da África.
E outras culturas inferiorizadas, não forem apenas novos conteúdos.
Porém, disciplinas.
O velho currículo leva em consideração o paradigma entre os civilizados e bárbaros.
É necessário, portanto, um processo de desconstrução.
Que permita revelar as culturas oprimidas, como proposta pedagógica hegemônica.
Portanto, a desconstrução objetiva a emancipação para cidadania.
Uma História que propõe a perspectiva de superação.
Da cultura eurocêntrica dominante.
Pois os paradigmas educacionais dominantes tem como finalidade esconder a dominação.
Alienando o sujeito da cognição.
Portanto, superar as ideias dominantes.
Superando a dominação.
Do mesmo modo a sociedade política neoliberal.
É necessário um paradigma alternativo a história do mundo.
Com efeito, a descolonização do currículo implica.
O entendimento político dos conflitos raciais.
O fundamento das diferenças culturais.
A codificação distorcida da ideia de raça.
A compreensão temporária das diferenças culturais.
O modo como tudo que é europeu não tem sentido, pelo menos parcialmente.
O processo de ressignificação e politização da raça social humana.
Portanto, descolonizar currículo é um mecanismo amplo que atinge a complexidade da educação em todos os níveis.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.