Um diálogo com Foucault a respeito da estrutura cognitiva da memória

Ao entender Hegel como se existisse finalidade para o desenvolvimento da história, não há significado racional para o entendimento epistemológico das coisas, Edjar.

Portanto, o que existe são significações representativas, Schopenhauer. A verdade apenas uma representação ideológica.

O pensamento é composto por micro sínteses, o saber o resultado de tais modelos representados como se fosse à realidade.

Com efeito, a mesma é apenas uma projeção, não existindo o saber em sua formulação clássica, Edjar.

Portanto, desse modo, não há o pensamento, trabalhando os princípios da verdade, o que é a verdade do ponto de vista do espírito a não ser a ideologização da mesma. Edjar.

Não é possível a racionalidade com instrumento cartesiano, a não ser um mecanismo aplicado à lógica formal em sua negação contraditória. Edjar.

Com efeito, contrapondo os preceitos de Hegel, o que é real é racional, contrariamente, da mesma forma, entretanto, o mundo é uma ilusão em seu substrato primordial, Nietzsche.

O propósito da história sem finalidade, a não ser sua construção ideológica, sem significação, com efeito, a formatação processual da razão, sua lógica aplicada com o teor de consciência.

Dessa forma, na representação dos objetos, a não ser a tentativa de dar significado a natureza essencial das coisas, Edjar.

Para Foucault a história efetiva fundamentada na superfície dos fatos, a verdadeira realidade se oculta, a estrutura morfológica não é perceptível, o que é o conhecimento, a não ser a percepção intuitiva da negação da realidade, Nietzsche.

Motivo pelo qual Hegel objetivava o real, entretanto, a racionalidade esconde os fatos, sendo que os mesmos distanciam da lógica racional, seja qual for à epistemologizacão essencial, Edjar.

Portanto, a natureza do mundo não é compreensível, Edjar, todo conhecimento é apenas proporcional, não absoluto, Nietzsche.

Relativo Einstein, incerto Heisenberg, aproximado Bachelard e, sobretudo, micro cofatorial Foucault, o principio ativo da incausalidade, Edjar.

O que significa o conhecimento, uma distância inexaurível do objeto, desse modo, o saber além de multirreferencial, é sua formulação negada, Edjar.

O objeto não é apreensível pelo sujeito, Kant, sua compreensão só é possível pela afirmação da relação dialógica da dialética das tríades sintéticas hegelianas.

A história preocupa com o passado, com a perspectiva de entender o presente, substancializada como objetivo, orientar a construção do futuro, no entanto, não poderá saber o que foi o passado, pois sempre é entendível em uma perspectiva retroprojetiva, Edjar.

Sendo que a unidade relevante, o futuro, sem a compreensão imediata do presente, a não ser pelo convencimento ideológico, o saber uma correlação de forças resultadas do autoengano, Edjar.

A Filosofia o fundamento de todos os tempos, construídos por variações diversas, composições idiossincráticas não sincrônicas as mentalidades culturais distintas.

Desse modo, muito mais imaginação que as realidades, motivos pelos quais que os sujeitos cognitivos são inexistentes.

A história em seu processo contínuo é a coincidência de si mesma, como realidade incompreensível, sua filologização idiossincrática, o que é o saber então, a negação de seus conceitos morfologizados, Edjar.

O passado para Foucault está vivo em um tempo negado, artificializado, em um presente incognoscível em relação suas antíteses, a incompreensão das coisas, os sujeitos imponderados as estruturas dialéticas de realidades ocultadas, Edjar.

Não existe o que é determinado como essência, Sartre, a apenas a existência em sua formatação histórica em seus tempos adequados, a subjetividade relativa quântica, o elemento constante é aberto a sua lógica infinita a própria historicidade, Edjar.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/03/2016
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