Os bestializados.

Uma comparação do Antigo Regime com a República e novos desenvolvimentos políticos ideologizados, reflexão construída pelo professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Uma breve análise em vários tempos históricos.

Magnífico livro escrito pelo professor José Murilo de Carvalho.

Professor de História da universidade Federal do Rio de janeiro.

Uma reflexão profunda analítica a respeito do novo regime político no Brasil.

A República.

A proclamação da República. O movimento revolucionário político desencadeado tão somente pela elite econômica no Brasil.

O povo como refratário, sem nenhuma participação.

Assistiu os acontecimentos, como bestializados.

Para alguns historiadores o Brasil não tem povo, são movimentos de elite, cuja natureza da mudança,

objetiva tão somente os interessantes dominantes.

Não existe relacionamento consciente entre o Estado e o povo.

Sendo o referido refém da elite econômica, manipulada diariamente.

Se analisarmos a Proclamação da República.

Os conflitos de 30.

Os movimentos de 37.

45, 64, a redemocratização.

Collor, Fernando Henrique Cardoso.

Lula e Dilma.

Aproximação recente entre o povo e as elites, objetiva uma guerra entre as elites.

Em 45 o governo de Getúlio.

Motivo pelo qual é muito difícil pensar na cidadania.

Para carvalho o período de mudança do Império para República um movimento de classe dominante. A primeira alteração do regime após o império.

Entretanto, a republicanismo tem como ideologia o uso do povo em defesa de seus interesses.

Entretanto, jamais a inclusão da população excluída.

Tanto Getúlio como os golpistas, tentaram usar do povo como massa de manobra.

Cujos interesses subjacentes o capitalismo agrário, contrariamente ao capitalismo industrial e financeiro.

O resultado um golpe da burguesia agrária que uniu com a burguesa empresarial e financeira.

A morte de Getúlio, conflito estendido até 64.

João Goulart aproxima do povo como sustentação de um governo contraditório, procurando construir um Estado de direitos.

Reflete Edjar, como resposta uma ditadura, Jango não consegue administrar as contradições resultadas do momento histórico do capitalismo industrial.

Edjar, o povo foi usado como bestializados, para a defesa do capitalismo liberal excludente, na sustentação de um Estado conservador.

Após 30 anos de exceção, luta e morte a eliminação da esquerda.

Ressurge outro momento histórico.

O novo conflito não é mais entre socialismo e neoliberalismo.

Collor, FHC, Lula, Dilma.

Duas ideias, neoliberalismo e liberalismo social.

Avançaram as reformas, na perspectiva dos direitos trabalhistas, objetivando desenvolvimento econômico com desenvolvimento humano.

Os governos Lula e em parte Dilma, quatros eleições consecutivas, a burguesia conservadora, não vendo saída com a democracia, procura articular um golpe institucional. Edjar.

O projeto social dentro do liberalismo, crescimento econômico com distribuição da renda, deixa a burguesia profundamente assustada.

Com a continuidade de uma presidenta progressista, e, um congresso conservador.

As duas ideologias entram em choque,

Liberalismo econômico, com liberalismo social.

Nesse momento político, uma parte do povo, despolitizado, não compreendendo a verdadeira natureza do conflito. Edjar.

Manipulado pelo os meios de comunicação, redes sociais, parte da sociedade não elitizada entra em guerra em defesa do neoliberalismo, mobilizando politicamente, assumindo o conservadorismo de direita.

Por outro lado, a sociedade organizada, em aspectos diversos, defende a Dilma, pelo motivo do projeto político progressista, objetivar um Estado de direitos. Edjar.

Desenvolvimento econômico com inclusão, crescimento com cidadania, nesse contexto histórico evolutivo, que surge o movimento do impeachment, o conflito entre liberalismo social e neoliberalismo.

A corrupção nessa análise é apenas um pretexto, ideológico, pois a mesma perpassa as instituições, e, a população de um modo geral.

O que está em jogo, apropriação de um Estado político, entre a elite econômica e a sociedade imbecilizada, a luta entre o Estado de direitos, contra a política do mercado livre sem proteção do Estado a uma sociedade de Direitos. Edjar.

A ideologia de um sistema político, crescimento econômico, sem distribuição da renda.

Mercado livre sustentado apenas na iniciativa privada, é nesse sentido que parte significativa da sociedade está assumindo um projeto político, cuja natureza não tem nada a ver com os interesses dos 179 milhões de brasileiros pobres.

Análise dos vários tempos históricos, no republicanismo, e, o povo usado, como massa de manobra.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/03/2016
Reeditado em 23/03/2016
Código do texto: T5581453
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