A Filosofia de Aristóteles.
Magnífico filósofo.
Procurou resolver a questão do ser.
A contradição do caráter estático do ser.
A permanência dos acidentes.
Em oposição à questão do movimento.
E da transitoriedade das coisas.
Portanto, a polêmica clássica.
Entre Parmênides e Heráclito.
O que o ser é.
E o que o ser virá a ser.
Aristóteles propõe uma saída.
Ontológica.
Criando duas novas etimologias.
Ato significando o que o ser já é.
Potência significa a evolução do ser daquilo que ainda não é.
Mas que poderá ser.
O movimento constante das transformações das coisas.
O ato corresponde com conceito de Parmênides em relação ao mundo físico.
Potência a realidade proposta pelo filósofo Heráclito.
Aquilo que o ser poderá ser.
E certamente será.
Portanto, o conceito de transitoriedade.
A mudança das coisas.
Da vida real.
Tudo que existe confirma Aristóteles.
Está em uma permanente mudança.
Com pequenas rupturas intermináveis.
Portanto, inspirado em Aristóteles.
Na sua dialética entre Parmênides e Heráclito.
Potência e ato.
Hegel formulou sua magnífica obra.
A Fenomenologia do Espírito.
A dialética tríade.
Síntese, antítese e tese.
Do mesmo modo Karl Marx.
Na descoberta da lei da mais valia.
O principio da concentração da renda.
São pressuposições entendidas.
Por meio da movimentação da força do trabalho.
Na superação dos estágios da evolução.
O que se remonta na realidade do ser.
Para Parmênides.
No que o ser virá a ser, Heráclito.
O mundo uma revolução permanente.
A possibilidade de mudar o estágio das coisas.
Os grandes filósofos quase todos fundamentam.
Na compreensão de um mundo aristotélico.
Com objetivo de afirmar ou negar suas formulações.
Dependendo do tempo histórico.
Aristóteles.
Desenvolve também a categoria acidente.
O que vai se incorporando na potência.
Na definição do ser em direção ao ato.
Como essa relação de mecanização é infinita.
Nunca se efetiva o ato.
Motivo pelo qual negaria.
A efetivação da própria potência.
Desse modo.
Aristóteles cria duas outras categorias.
Existentes em todos os seres.
A substância.
O que é da natureza estrutural do ser.
O que faz o ser, ser exatamente como é
Os aspectos essenciais.
A essencialidade fundamental.
O que de algum modo corresponderia ao ato.
Algo sem completude.
Entende-se intuitivamente.
A outra etimologia criada por Aristóteles.
Acidentalidade.
O que vai atribuindo ao ser acidentalmente.
O que não é da natureza essencial.
Mas ao longo do tempo.
Transforma-se em substancialidade.
No mundo prático.
Corresponde com a ideia de potência.
Na definição do ser.
Os acidentes pertencem ao ser.
Entretanto, não são fundamentais.
Por serem diversos.
Em cada tempo histórico.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.