A imaginação do povo.
Vejo a ilusão misturada com a loucura.
O delírio com os sonhos.
A realidade com as fantasias.
Acepção com a apofântica destruição.
O desejo psicótico .
Vejo a vontade de ser normal.
Quando a normalidade é ideológica.
Sinto a hipóstase de magnitude interminável.
A perdição daqueles que jamais poderão sonhar.
Vejo o mundo perdido.
Indelevelmente.
Sem confiabilidade.
Em todas as instâncias representativas.
Gente caminhando anestesiadamente como protetores.
A hermenêutica das invenções heurísticas.
Quando na verdade querem dominar as pobres criaturas.
Um mundo cruel e falso.
Portanto, as motivações são escombrosas.
Heteronimicamente.
O ódio reina no coração dos vencedores.
Frágeis seguidores.
O dasein esperançoso.
A esperança daqueles que não podem ter história.
Jamais terão.
É inimaginável ao tupiniquinismo de elite.
O phainómenon incompreensível.
Mundo helênico platônico.
Impossível o discernimento.
O desespero do mesmíssimo’.
A repetição interminável.
A percepção não adequada.
Serão vítimas os manifestadores.
O que devo dizer diante do fanatismo.
Não que não fosse verdade a realidade.
Ontológica imaginação.
Entretanto, está acima dos sonhos dos dominados.
O ódio dos sintomas morfológicos.
Pobres pessoas idiossincráticas.
As fantasias das imbecilidades.
A diacronia repetidora.
O geisteswissenchaften.
O sujeito histórico coletivo.
Sendo violentamente destruído.
Sem futuro a vossa vontade.
Esse mundo a eternidade dos sonhos.
Perdidos nos vácuos do universo.
Sem nenhum fóton de luz.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.