Superando o racismo na escola: Concurso Público SP em 2016.
Superando o racismo na escola.
Ana Célia da Silva.
A ideia fundamental da autora, o desenvolvimento de um currículo pedagógico que supere formas estereotipadas de discriminações nos materiais pedagógicos.
A defesa de um programa pedagógico que não restringe a cidadania ao homem branco de classe média.
Portanto, a inclusão tem a perspectiva das etnias discriminadas, tais quais como: negros e índios.
A não aceitação do registro como identidade pela cor da pele, como fator existencial, significando, portanto, ideologizações a respeito das tipificações humanas, como se o fato da cor da pele representasse o mal.
Desse modo afirmações discriminatórias, levando ao aluno aceitar uma condição de suposta inferioridade.
A forma de tratamento estereotipada, como interiorização possibilitando assimilar atributos ideológicos a comportamentos de auto rejeição, desse modo, necessariamente a recusa dos valores culturais, do próprio discriminado.
Não se define a inferioridade de uma pessoa pela cor ou pela raça, primeiro porque não existe mais de uma raça, devido devido à espécie sapiens ter um único DNA.
A autora reflete que os professores tendem assimilar condutas discriminatórias por ignorância cultural, inclusive científica, a cor por ser branca ou negra uma questão de evolução em relação a natureza uma questão Geoastrofísica, incluindo as proporcionalidades da energia de hidrogênio, climas tropicais, a definição das tipificações humanas.
Por isso as rejeições de valores discriminatórios em relação às etnias, pois são prejuízos culturais antropológicos.
Entretanto, é fundamental corrigir os estereótipos ilustrados em livros didáticos, que reforçam as discriminações sociais.
O livro didático é importante, mas não pode ser um mecanismo pedagógico para transmitir ideologias.
Com efeito, apresenta uma realidade falsa a respeito da imagem e do mundo científico, a respeito da mulher, do negro, do índio e, do trabalhador.
A visão inferiorizante em relação o branco, possibilitando o nascimento de ideologias, para o país desenvolver é necessário o embranquecimento, levando o negro rejeitar a si mesmo, aproximação das ideologias brancas que se fundamentam em uma política neoliberal do desenvolvimento econômico.
A presença dos estereótipos nos livros didáticos provoca a baixa estima, fazendo a pessoa aceitar pacificamente sua situação inferiorizada, quando é uma questão política cultural, econômica, modelo de desenvolvimento.
O professor por ter baixo nível cultural, inconscientemente, ideologizado, reforça sem criticidade tais estereótipos na utilização das pedagogias conservadoras tais quais: a reprodutivista, tecnicista e positivista, não contemplando práticas libertadoras.
Desse modo, pedagogicamente e necessário, dar visibilidade as diversidades de papeis e funções revertendo as práticas não críticas em defesa da cidadania, na compreensão dos movimentos sociais e das etnias.
Por outro lado, destruir os estereótipos reacionários na formulação de paradigmas de leituras corretas na perspectiva do cidadão e valorização dos inferiorizados.
O entendimento das imagens negativas, criar a percepção positiva das ações dos setores marginalizados.
Por fim criar ressignificações aos valores culturais inferiorizados, reconstituir ligações positivas objetivando forças de transformações, para a mudança política do mundo, objetivando a cidadania.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.