Transgressão e Mudança e na Educação: Concurso SP 2016.

Transgressão e Mudança e na Educação.

Fernando Hernández.

O livro propõe uma nova proposta pedagógica.

Formulada a partir de grandes rupturas epistemológicas.

Uma transgressão de barreiras.

Grandes empecilhos.

Que impossibilitam o aluno pensar por si mesmo.

Do mesmo modo o professor.

Com o propósito de construir uma relação educativa.

Fundamentada na colaboração em sala de aula.

Na escola e com a comunidade.

A ideia é soltar a imaginação.

Logicamente sem perder a natureza dos conteúdos.

Deixar prevalecer à paixão pelo saber.

Com coragem.

Explorando outras trajetórias.

Não pensar em perspectivas de epistemologias fechadas.

Eliminando o conceito de arquipélagos de docentes.

Convertendo em uma comunidade de aprendizagem.

Despertando a paixão pelo conhecimento.

Sendo o grande objetivo do projeto pedagógico da escola.

A educação tem que ser voltada para cidadania.

Motivo pelo qual a mesma desenvolve ações políticas.

No sentido de compreender a realidade criticamente.

Não no sentido ideológico partidário.

Porém a cidadania, a justiça social.

É o horizonte para o qual a educação precisa ser dirigida.

A ideia fundamental do autor.

O professor é antes de tudo.

Um agente de mudança.

A Escola tem duas perspectivas a acadêmicas.

A legitimação das mudanças.

Contrariamente a justificação do estatus quo.

O ato de educar os alunos.

Não poderá ser justiçado por ações passadas.

Pedagogias superadas.

Necessário um projeto pedagógico.

Verdadeiramente interdisciplinar.

No uso do conceito científico interdisciplinar.

Com efeito, é necessário transgredir.

Às vezes provocar rupturas em normas estabelecidas.

É necessária a formação contínua do professor.

Professor que não estuda não serve para ser educador.

O conhecimento não é pronto acabado.

Os paradigmas devem ser superados.

Como pensou Bachelard.

Certos paradigmas servem a tempos históricos inadequados.

Necessário acompanhar a história.

Entender a mesma.

O fundamento de tudo.

Pela reflexão epistemológica.

Sustentada pelo instrumento filosófico.

Necessário superar mentalidades.

A ruptura é base da construção.

Bachelard, Nietzsche, Popper, Foucault.

O entendimento das grandes significações fenomenológicas.

Ponty.

Entre outros grandes construtores da epistemologia.

O materialismo histórico e a dialética.

Portanto, educar para transformar.

O conhecimento não é apenas transmissão do saber.

Antes de tudo, superação e construção.

Desse modo, deve ser desenvolvido o campo de pesquisa.

O livro apresenta seis situações que devem ser transgredidas superadas.

O primeiro ponto.

O conhecimento da psicologia instrumental, ideologia pedagógica norte americana, a vinculação de conteúdos, cuja prática reduz a complexidade da instituição escola como instrumento de transmissão de ideologias de domínios.

Desse modo, a determinação de pacotes e valores alheios a cidadania, como meio de organização e desenvolvimento do projeto pedagógico, a escola como instrumento político alienado.

Segundo ponto.

A superação da ideologia da aprendizagem, articulada com a formulação conhecida de construtivismo.

A transgressão não é contra o construtivismo em si, mas a ideia errada que se faz de tal epismologização.

A exegese o seja a redução interpretativa que simplifica a aprendizagem. Entretanto, o construtivismo tem seus defeitos, a questão dos simbolismos, as construções sociais, valores que devem ser reinterpretados, as identidades construídas, as relações de poder na escola, o afeto, entre outros fatores fundamentais.

Terceiro ponto.

A questão do currículo escolar, disciplinas fechadas, pacotes fragmentos, conhecimentos que não tem nada com a vida do aluno, muito menos com a realidade social, com as necessidades da sociedade.

Quarto ponto.

A escola transfere para o futuro, a necessidade de formar o presente, não levando em consideração a processualidade comum de a infância atingir a vida adulta.

Com efeito, desconsiderando os tempos históricos, deve transgredir contra a escola e seu projeto pedagógico que impedem aos alunos construírem com sujeitos do seu próprio tempo.

Uma pedagogia que não ajuda o aluno ser sujeito leva naturalmente a ser objeto, constituindo uma vida de alienação.

Quinto ponto.

Uma pedagogia que faz o corpo docente perder autonomia em seus discursos, a questão da liberdade de cátedra, a desvalorização dos conhecimentos dos docentes.

Portanto, discursos psicológicos ultrapassados, sem fundamentação filosófica coerente, de antropologias e sociologias que não respondem análise da escola, do aluno, e, da prática pedagógica e da compreensão do mundo.

Sexto ponto.

Uma escola sem projeto pedagógico coerente, sem capacidade acadêmica para reflexão, quando não consegue repensar de maneira lógica os problemas diversos, pelo caminho do dialógico e da construção da análise, objetivando a melhoria do saber crítico.

A questão da incapacidade da escola para repensar-se de maneira permanente, dialogar com as transformações que acontecem na sociedade, com os alunos e na própria educação.

Uma escola realmente coerente, precisa ter um projeto pedagógico político, fundamentado epistemologicamente, estabelecendo um quadro diferencial como proposta de trabalho, entre a pedagogia transdisciplinar e interdisciplinar, na compreensão das diversas análises.

Portanto, superando morfologias fechadas, linear para uma interdisciplinaridade inovadora, aberta, dialética e política.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/03/2016
Código do texto: T5564083
Classificação de conteúdo: seguro