Inclusão Escolar, O que é, O por quê? E como fazer? Concurso Público SP 2016.

Maria Tereza Eglér Mantoan.

Em seu magnífico livro.

A respeito da inclusão na educação.

Define a educação com um direito inalienável.

A concepção de uma educação inclusiva.

Que atue na transformação da escola.

Para que não haja exclusão.

A ideia da educação inclusiva fundamenta-se.

Na elaboração da política nacional de educação especial.

Na perspectiva da educação inclusiva.

Registrando uma evolução sem precedentes.

O acesso das pessoas com deficiência.

Em um passado recente.

A escola não era inclusiva.

Com o seguinte argumento.

A incapacidade do estudante com deficiência.

Para acompanhar procedimentos pedagógicos.

Manteve-se a prática de segregação.

Pela a ideologia da normalização.

Antes o deficiente era obrigado.

Adequar-se à escola.

Sendo que a mesma não poderia rever seus pressupostos.

Maria Tereza em seu livro.

Procura refletir a respeito da ideologia.

A concepção de práticas homogeneizadoras.

De uma pedagogia estrutural.

Produtoras de preconceitos distintos.

A respeito da discriminação.

Críticas humanistas abalam as estruturas de uma educação segregacionista.

A partir de uma educação especial.

Verifica-se a quebra da hegemonia de segregação.

Com efeito, objetivando a inclusão.

Em seu trabalho analisa o caminho percorrido.

Aponta desafios para consolidação de uma prática positiva.

Alerta a necessidade para profundas mudanças na escola.

Na organização curricular e no projeto pedagógico.

Visando eliminar os fatores responsáveis pela exclusão.

Promovendo definitivamente a inclusão.

Defende a inclusão como propósito fundamental.

Incluir é não deixar ninguém de fora.

Com efeito, uma escola que abra caminho.

Para novos saberes.

Novas formas de avaliação.

No uso de pedagogias diferenciadas.

Como aprender avaliar a aprendizagem.

A capacidade que a escola tem.

Para rupturas de práticas tradicionais.

Na transformação dos ambientes inclusivos.

A superação das discriminações.

Portanto, políticas educacionais que objetivam.

A inovação pedagógica.

Alterando o cerne da formação inicial.

A educação continuada do professor.

A promoção de ambientes escolares e métodos pedagógicos.

Com efeito, a importância de disponibilidade da acessibilidade.

A superação dos velhos paradigmas.

As novas acepções.

Tendo como finalidade a inclusão.

Entretanto, não existe um caminho único para mudança.

A transformação depende do compromisso dos professores.

Dos gestores.

Dos pais.

Da sociedade de um modo geral.

Temos que aprender habituar a reaprender diariamente.

Com nossas ações individuais e coletivas.

Precisamos saber para onde desejamos ir.

Qual a educação que sonhamos em construir.

Romper com pessimismos e incertezas.

O futuro depende de nossas ações.

Devemos superar as mesmices das práticas educacionais.

Fundamental entender que as pessoas são diferentes.

Com efeito, não caberão as mesmas categorizações.

Necessário ressignificar o papel da escola.

Dos professores.

Dos modelos políticos pedagógicos.

Na verdade a ideia fundamental do livro.

É a escola que tem que mudar.

E não os alunos.

O aluno tem o direito aprender.

A escola através do seu projeto pedagógico.

Favorecer no processo de aprendizagem.

A ideia que o direito a educação é inalienável.

Um direito natural.

Com efeito, uma escola para todos.

Sem privilégios de classes sociais.

O mecanismo do ensino aprendizagem.

É complexo, diverso, multifatorial.

A escola tem que ser pensada.

Tendo como finalidade.

A formação integral do aluno.

Ensino participativo, solidário e acolhedor.

Uma educação que favoreça no exercício da participação e da colaboração.

O reconhecimento da valoração das diferenças.

Que determinam as multiplicidades.

A natureza mutante do sapiens.

Aprendemos a ensinar de acordo com a primazia dos conteúdos.

Temos dificuldade de sairmos de tal paradigma.

O que dificulta o processo de ressignificação.

O papel de professor.

A pergunta fundamental do livro.

O nosso dever não é ensinar conteúdos fechados.

Epistemologizados.

Aprisionados em disciplinas.

Em grades curriculares.

Então reduzidos em instrutores.

De alunos passivos.

Sem o desenvolvimento de sujeitos cognitivos.

Responsáveis pela construção da história.

O que definimos como verdades.

Responde a autora da obra.

Tudo que sabemos é que não existem caminhos.

Entretanto, o caminhar, o construir.

Se faz a construção na caminhada pedagógica.

Temos que correr risco.

Que seja desse modo, eternamente.

Revolucionar para mudar, incluir para a cidadania.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/03/2016
Reeditado em 21/03/2016
Código do texto: T5562527
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