Relações ético-raciais educação e descolonização dos currículos.
Magnífica obra elaborada.
Pela doutora em antropologia.
Nilma Lino Gomes.
Em sua essência epistemológica.
Discute a questão curricular.
Cuja natureza histórica a reprodução.
De um currículo vindo de fora.
Europeu com influência americana.
Com ideologia neoliberal.
Uma educação proposta à classe dominante.
Desconsiderando a base de formação do povo brasileiro.
A questão afra.
Uma educação que não encara os mecanismos de conflitos sociais.
Tensões raciais.
Étnicas.
Ideologias de poder.
Um currículo não formulado para realidade das escolas brasileiras.
Objetivando tão somente a burguesia.
A elite econômica.
Com efeito, uma epistemologia neoliberal.
A pedagogia reprodutiva.
Legitimadora do domínio econômico.
Descolonizar currículos.
E muito mais que mudar a perspectiva pedagógica.
Porém, a própria política.
Entretanto, uma nova leitura cultural.
Objetivando também mudanças sociais.
Com efeito, é uma objetivação epistemologia,
Fundamentada na dialética.
No materialismo histórico.
Sobretudo, no neo marxismo.
Nilma.
A partir de uma nova etimologia.
Deseja provocar uma transformação.
Da teoria educacional.
Na mudança de uma educação reprodutiva.
Para outra concepção construtiva.
A partir exatamente da obrigatoriedade.
Do ensino da história da África.
E outras culturas afro-brasileiras.
Nos currículos das escolas públicas.
Do ensino fundamental e médio.
Vivemos um momento de diversidades epistemológicas.
O mundo permeado por complexidades ideológicas.
Tempos representativos objetivando campos de interesses múltiplos.
O que seria a verdade tal perspectiva.
A não ser a ideologização das ciências sociais.
Em uma perspectiva justa.
Em visões complexas e diversas.
Antropológicas.
Filosóficas.
Pedagógicas.
Mudando os interesses de domínio político e econômico.
O debate a respeito das diversidades epistemológicas.
Com maior espaço nas ciências humanas.
A Filosofia como ciência do fundamento.
Nesse contexto de mudança.
De tensões sociais.
Na articulação entre teoria e prática.
Uma relação que não é linear dentro da construção do tempo histórico.
Avanços tecnológicos e teóricos.
Indagações aos limites da teoria.
Com repercussões epistemológicas na prática educacional.
Na perspectiva de novos sujeitos históricos.
Não mais um currículo que objetiva os interesses da elite.
As classes sociais de origem europeias.
A nova morfologia impacta o novo tempo histórico.
Desafiando conceitos e proposições.
Questionando interpretações das pedagogias clássicas conservadoras.
Defensoras do estatus quo burguês.
Sendo que a nova educação ocorre dentro e fora do espaço pedagógico.
O processo de aprendizagem apto a constante mudança.
Superações históricas.
Das mentalidades escolásticas.
E das diversas formas de iluminismos.
Desse modo os gestores responsáveis pela formação dos professores.
Pelo caminho do dialogo substanciado na realidade sociocultural, as diversidades culturais.
Articulado com o conhecido científico.
Fundamentada pela Filosofia epistemológica.
Na produção de novos sujeitos sociais, culturais, históricos e políticos.
É nesse contexto e com essa perspectiva.
Que precisamos compreender o novo currículo.
Como praxiologia de transformação.
Com parte da formação acadêmica e humana.
Sem desconsiderar conteúdos que preparam os alunos.
Para o vestibular e mercado de trabalho.
Nesse contexto.
Onde encontra a liberdade do docente.
No Brasil e na America Latina.
Um currículo de diversidades.
Em um mundo político de desigualdades.
A relevância epistemológica.
As diversidades científicas.
Um mundo plural e ideológico.
A exclusividade do instrumento científico, como ideologia epistemologia.
A respeito da pluralidade e do domínio.
A resposta dada na relação da ciência e outros conhecimentos.
Epistemologias diferentes.
Premissas culturais diversas.
Na prática curricular, a produção de movimentos de transformação.
A partir exatamente de novos sujeitos históricos.
A transformação política pelo instrumento pedagógico.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.