O futuro do mundo.
Não existem perspectivas para o mundo.
Lamentavelmente.
Em nenhum modelo econômico.
Em algumas ideologias de Estado político.
A pobreza poderá ser amenizada.
Modelo nórdico.
O liberalismo social.
Os dois outros modelos principais.
Socialismo ou neoliberalismo.
As economias produtivas.
Produzirão pobrezas intermináveis.
Uma guerra.
Entre os detentores dos meios produtivos.
E o povo trabalhador.
Em qualquer direção que caminhar.
Viveria a tragédia humana.
O capitalismo só não será crise.
No caso especifico do Brasil.
Se 80% da população for pobre.
A história política do mundo.
É a história da concentração da renda.
E da produção de miseráveis.
Sem perspectiva.
Simplesmente não tem saída.
Da maneira em que é ideologicamente.
Organizada a sociedade produtiva.
O capitalismo caminha pela exclusão total.
É triste saber que não existe futuro para o sapiens.
Sobretudo, proletário.
Inútil invocar a teologia da prosperidade.
Ao povo compete.
Tão somente.
Ser miserável.
Alienado.
Acreditar em deus.
A viver a ilusão.
Transformando a miséria.
Em virtude.
Narcoticamente.
Tendo a certeza do céu.
É a terapia que pobre tem.
Para suportar a tragédia humana.
Triste dizer.
Entretanto, é da natureza do homem.
Não existir futuro para o homo sapiens.
O único futuro que existe.
Para aqueles que tiverem o Estado como instrumento político.
Conseguir fazer leis objetivadas a defesa das riquezas.
Aos demais compete à miserabilidade.
O que acontece hoje no Brasil.
Uma tragédia dissimulada no cinismo.
Na falsa moralidade.
É claro que deve combater a corrupção.
Prender os corruptos.
Entretanto, o fenômeno é complexo.
Superior às ideologias.
O que virá será pior.
A perspectiva anunciada.
É o mais absoluto massacre social.
Entretanto, ficar da forma em que está é impossível.
Porém, sonhar é viver a ilusão em forma de delírio.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.