Razão Iluminista em uma perspectiva da Escola de Frankfurt.
Em compreensão ao Iluminismo, entendimento a crítica da razão liberal, para Max Horkheimer 1895-1973 e Theodor Adorno 1906-1969, a razão Iluminista em relação ao Antigo Regime objetiva a emancipação das pessoas.
Posteriormente, razão iluminista no liberalismo econômico, passou a legitimar maior dominação das pessoas a serviço do desenvolvimento econômico e da concentração da renda.
Portanto, em um trabalho elaborado por ambos, a respeito do Iluminismo como força ideológica de dominação, A dialética do esclarecimento, eles desenvolvem uma crítica veemente, a respeito do liberalismo político e econômico.
Com efeito, contrariamente, a razão de cognição, a formulação de uma razão instrumental. Portanto, justificando a dominação sapiens em todos os aspectos.
Sendo desse modo, a ideologia liberal contemporânea, a produção da consciência ingênua de massa, os indivíduos assimilam o sistema de dominação como perspectiva social, uma forma de cegueira epistemológica insuperável.
Horkheimer e Adorno, mostram a morte prematura da razão crítica, destruída pelas relações sociais, na sociedade liberal capitalista.
De algum modo, a falta de perspectiva para a mudança do sistema produtivo, ausência de consciência crítica, de uma razão esclarecedora, sobretudo, por parte dos trabalhadores.
O mundo proletário foi engolido pelo capitalismo, sobre diversos aspectos. Com efeito, as conquistas trabalhistas alcançadas, como por outro lado, o espirito da alienação da consciência.
Outra questão trabalhada, a indústria cultural, a homogeneização dos comportamentos, fundamentados em ideologias opressoras, a mais absoluta massificação das pessoas.
Sem perspectiva, objetivando a recuperação do iluminismo libertador, a desmistificação da consciência, procuram refugiar na teoria estética, sendo o campo da arte, o caminho escolhido, como mediação epistemológica a crítica do iluminismo opressivo.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.