O silêncio da infinitude dos olhares.

A origem de partículas e partículas.

Perdidas a imensidão do vácuo.

Como se fossem os últimos sinais.

O que devo dizer a não ser a filosofia epicuriana.

Deserticamente ao olhar das forças.

Soltas ao ar destroçado.

A predileção oculta dos dizeres.

O pensamento ressaltado.

As formas densas da única substância possível.

A destinação prescrita.

A exuberância de um segredo escondido.

Aos intervalos do tempo.

Rochas a solicitude da imensidão.

Qual o motivo de tudo isso.

A não ser uma força perplexa.

A anti metafísica.

Entretanto, o que surpreende.

A inutilidade do entendimento.

Como se fosse de importância fundamental.

No entanto, tudo que serve.

A própria ignorância.

Criando hordas de irracionalidades.

Coisas inexistentes como reais.

Jamais imaginando a não funcionalidade.

Tudo que faz é destruir o tempo.

Prejudicando o espaço.

O vazio solitário e inerte.

Da compreensão improcedente.

Sem saber qual o motivo dos sonhos perdidos.

Esperando o tempo efetivar a intenção.

Como se fosse o eixo das determinações.

Exatamente as acepções morfológicas.

Destinadas às inquietudes perpendiculares.

Algo imprescindível deixando de ser.

Sem saber qual o significado apofântico dos sonhos.

A imaginação das vozes.

Que se perdem.

No mais absoluto silêncio do futuro.

Sendo que o fundamento deixa de ser.

Sendo que coisas que tem que desaparecer.

Do seu futuro.

O ápice da loucura.

A cada instante dissimulado.

O reflexo da curiosidade despertando a ternura.

Tudo que se pode dizer.

O descortinar das imaginações improcedentes.

No escuro da infinitude do tempo.

A mais absoluta improcedência.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/02/2016
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