"Condillac e a Teoria do Conhecimento!"
Condillac desenvolveu uma teoria do conhecimento baseada no empirismo onde as sensações, são o principal instrumento que nos permitem conhecer. Este filósofo, formulou os fundamentos da teoria do conhecimento, na época do Iluminismo.
Para ele, entendermos o complexo sistema de conhecimento exige, que estudemos nossos sentidos de forma separada, somente dessa forma, vamos conseguir perceber quais sentidos originam quais ideias. É preciso ainda, analisar a forma como exercitamos cada um dos nossos sentidos, e como cada um deles ajuda, assessora e socorre os outros.
O resultado dessas pesquisas, nos mostraria que a nossa consciência e os pensamentos que a formam, é o resultado puro e elementar da alteração das nossas sensações mais básicas.
Para tornar sua teoria mais visual, Condillac desenvolve o exercício imaginativo, de representação de uma estátua, como se fosse um ser humano ,sem nenhum dos sentidos. Primeiro se dá a essa estátua, o sentido do olfato, que é o mais fraco dos nossos sentidos. Ao sentir os primeiros cheiros eles despertariam total atenção da estátua e os diversos cheiros sentidos por ela, seriam classificados entre bons ou ruins, entre os que causam prazer ou dor. Os odores seriam o único parâmetro para a organização dos pensamentos dessa estátua, que passariam a surgir tendo por único padrão o olfato.
Para auxiliar suas operações mentais, a estátua desenvolveria a memória que é a consequência da maior ou menor atenção que essa estátua der à sua sensação olfativa.
Após memorizar algumas sensações o passo seguinte seria comparar uma sensação com a outra, dessa comparação entre duas ou mais memórias de sensações surgiriam os primeiros juízos. Nossa mente, vai guardando e acumulando esses juízos de forma regular, e esses juízos conservados seriam a base das relações de ideias.
Comparando as sensações através da memória e dos juízos dessas memórias, a nossa estátua já teria a condição de desenvolver seus primeiros desejos e esses conduziriam, definiriam e animariam a memória e a fantasia, de onde nascem as paixões.
Os outros sentidos agiriam na estátua de forma semelhante! Mas, cada um com suas especificidades e, quando, essa estátua tiver todos os sentidos desenvolvidos e analisados, podemos ter uma visão mais completa de como conhecemos.
Assim sendo, não existe diferença entre sentir e refletir e as nossas sensações são o que definem a evolução do nosso funcionamento mental.
Em metafísica, Condillac, distingue duas espécies: uma audaciosa que quer compreender todos os mistérios, como os da natureza, da essência dos seres e todos os princípios mais desconhecidos; e uma mais moderada e sóbria, que busca entender as fragilidades e profundezas da alma humana.
Condillac desenvolveu uma teoria do conhecimento baseada no empirismo onde as sensações, são o principal instrumento que nos permitem conhecer. Este filósofo, formulou os fundamentos da teoria do conhecimento, na época do Iluminismo.
Para ele, entendermos o complexo sistema de conhecimento exige, que estudemos nossos sentidos de forma separada, somente dessa forma, vamos conseguir perceber quais sentidos originam quais ideias. É preciso ainda, analisar a forma como exercitamos cada um dos nossos sentidos, e como cada um deles ajuda, assessora e socorre os outros.
O resultado dessas pesquisas, nos mostraria que a nossa consciência e os pensamentos que a formam, é o resultado puro e elementar da alteração das nossas sensações mais básicas.
Para tornar sua teoria mais visual, Condillac desenvolve o exercício imaginativo, de representação de uma estátua, como se fosse um ser humano ,sem nenhum dos sentidos. Primeiro se dá a essa estátua, o sentido do olfato, que é o mais fraco dos nossos sentidos. Ao sentir os primeiros cheiros eles despertariam total atenção da estátua e os diversos cheiros sentidos por ela, seriam classificados entre bons ou ruins, entre os que causam prazer ou dor. Os odores seriam o único parâmetro para a organização dos pensamentos dessa estátua, que passariam a surgir tendo por único padrão o olfato.
Para auxiliar suas operações mentais, a estátua desenvolveria a memória que é a consequência da maior ou menor atenção que essa estátua der à sua sensação olfativa.
Após memorizar algumas sensações o passo seguinte seria comparar uma sensação com a outra, dessa comparação entre duas ou mais memórias de sensações surgiriam os primeiros juízos. Nossa mente, vai guardando e acumulando esses juízos de forma regular, e esses juízos conservados seriam a base das relações de ideias.
Comparando as sensações através da memória e dos juízos dessas memórias, a nossa estátua já teria a condição de desenvolver seus primeiros desejos e esses conduziriam, definiriam e animariam a memória e a fantasia, de onde nascem as paixões.
Os outros sentidos agiriam na estátua de forma semelhante! Mas, cada um com suas especificidades e, quando, essa estátua tiver todos os sentidos desenvolvidos e analisados, podemos ter uma visão mais completa de como conhecemos.
Assim sendo, não existe diferença entre sentir e refletir e as nossas sensações são o que definem a evolução do nosso funcionamento mental.
Em metafísica, Condillac, distingue duas espécies: uma audaciosa que quer compreender todos os mistérios, como os da natureza, da essência dos seres e todos os princípios mais desconhecidos; e uma mais moderada e sóbria, que busca entender as fragilidades e profundezas da alma humana.