CARNAVAL: FESTA DA CARNE (Série Folclórica Memória) ROBERTA LESSA
CARNEVALE
Aos que apreciam, bom divertimento.
Aos que declinam, bom feriado.
CARNEVALE
Ao que laboram, bom trabalho.
Aos que curtem, bom encontro.
CARNEVALE
Aos que bebem, bom comportamento.
Aos que observam, bom comedimento.
CARNEVALE
Aos que evitam, bom descanso.
Aos que aturam, bom distanciamento.
CARNEVALE
Aos que oram, bom pensamento.
Aos que choram, bom aconselhamento.
CARNEVALE
Aos que iludem, bom merecimento.
Aos que invadem, bom corretivo.
CARNEVALE
Aos que sorriem, bom momento.
Aos que choram. bom acolhimento.
UM POUCO SOBRE O CARNAVAL:
Literalmente é a festa da carne, praticada inicialmente na antiguidade, onde o comportamento do coletivo era regido pelos instintos primários, onde buscava-se a saciedade dos prazeres momentâneos e por vezes efêmeros.
Ao se acessar a etimologia do termo carnaval, conclui-se que a palavra é composta das primeiras sílabas das palavras CARne NAda VAle.
Em Roma a imolação humana era praticada nesse período, sacrificando a vida de um homem ou mulher. Esse evento era chamado de Saturnália, em honra à saturno e para o qual se praticavam orgias homéricas em reverência ao deus Baco.
Na Grécia o bacanal era praticado em culto ao deus Dionísio com a ingestão de vinho e prática de orgias diversas.
Justificava-se esse comportamento alegando se tratar de uma forma de alívio de tensões e repressões sociais e governamentais, e era permitido assim a liberação dos desejos mais libidinosos e ou cruéis, tornando os festejos mais fisicamente sensorial, e seus praticantes buscavam os prazeres corporais desinibindo-se de forma alienada e compulsiva.
Segundo alguma crenças espiritualizadas, miríades extra corpóereas habitam o entorno dos festejos carnavalescos, vampirizando energeticamente seus praticantes. Esses seres influenciam com formas pensamentos toda decrepitude comportamental por se alimentarem desses padrões de energia. Nesse processe disponibiliza-se energias prejudiciais que passam a comandar as ações humanas tornando a sociedade um composto de seres grotescos e sem consciência social.
No planeta Terra as frequências vibratórias baixam à níveis insustentáveis, condensando -se e prejudicando a evolução planetária. Após esse processo ocorre a inadaptação dos seres humanos em retornar suas atividades normais, onde desenvolve o desejo de continuidade e manutenção dos comportamentos e valores implantado nesse ciclo de Momo. No inconsciente coletivo opera dessa forma a inaptidão de desvencilhamento do comportamento excessivamente erótico, comportamento motivado também por muitos governantes que usam desse artifício para domínio social e interesses eleitoreiros.
Bom salientar que o desenvolvimento e manutenção de tais comportamentos geram renda à empresários duvidosos, atraindo um público cativo que necessita se saciar sexualmente ocasionando comportamento de massa movido por ações incoerente e inconscientes. Esse processo seria revertido se as atividades carnavalescas fossem aliadas à brincadeiras sadias e em confraternização, mas não é o que ocorre, ocasionando um pós carnaval violência, abusos, doenças...
É preciso brincar, mas é preciso saber brincar.
Fontes consultadas:
Entre os Dois Mundos (Divaldo Pereira Franco pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda)
Nas fronteiras da Loucura (Pereira Franco pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda)
Sobre o carnaval (Pedro Herbert C. Onofre)
Mensagem sobre o carnaval (Chico Xavier pelo espírito Emmanuel)
Artigo: Espírita e o carnaval - Pedro Fagundes Azevedo
Artigo: Sobre o carnaval - Pedro Herbert c. Onofre
Enciclopédia Houaiss.