Arthur Schopenhauer: O mundo como representação ideológica.

Alemanha 1788-1860.

Schopenhauer atacou o pensamento de Hegel.

O pai da fenomenologia dialética.

Como filósofo charlatão.

Por desenvolver uma Filosofia cujo interesse era a defesa do Estado prussiano.

O desenvolvimento histórico como espírito objetivo.

O que representava a mais absoluta ilusão.

Hegel procurava defender o Estado constituído.

Motivo pelo qual Schopenhauer denominava de mercenário acadêmico.

Schopenhauer é reconhecido tardiamente.

Como gênio.

Influenciando Nietzsche.

Posteriormente ambos.

Os grandes filósofos modernos e contemporâneos.

Como Bachelard, Foucault e Ponty.

Entre outros.

Escreveu uma obra magnífica.

O mundo como vontade e representação.

Cuja ideia fundamental.

No campo das ciências do espírito.

Não é possível o conhecimento objetivo.

A razão de Hegel ser enganador.

Nega a relação objetiva entre sujeito e objeto.

Sendo o último produto ideológico da percepção do sujeito.

Os homens não conhecem as coisas como elas são.

Os objetos em si são incognoscíveis.

Forçar o entendimento a verdade é ser desonesto.

Sobretudo, em mundos não indutivos.

As coisas são suas interpretações.

E qualquer interpretação é o resultado.

De instrumentalizações ideológicas.

Quem propor refletir a verdade no mundo fenomenológico.

Tem com ideário enganar as pessoas.

Não existe, portanto, a verdade no mundo do espírito.

Schopenhauer retoma a Kant

Opõe a possibilidade do saber absoluto.

Destruindo a fenomenologia de Hegel.

Construindo seu método fenomenológico.

Que é a relativização do saber construído.

O conhecimento é uma projeção ideológica.

No uso indevido das ciências do espírito.

Para Shopenhauer.

Tudo que o mundo é ou poderá ser.

É inevitavelmente dependente do sujeito.

Existindo tão somente para o mesmo.

Não há conhecimento fora do mundo da linguagem.

O sujeito projeta no objeto suas objetivações sintetizadas na memória.

Nenhum conhecimento sendo de certo modo a posteriori.

Em referência ao mundo do espírito.

O saber desse modo, apenas representações ideológicas.

As representações são parciais.

Temporais e produções culturais.

Com efeito, a negação da realidade exterior.

Em seu aspecto absolutista.

Para existir o conhecimento.

É necessária a existência do sujeito, com linguagem e memória.

Nesses aspectos Shopenhauer afasta da fenomenologia kantiana.

Inicia o seu próprio método fenomenológico.

A representação no mundo fenomenológico é uma ilusão.

Pois o objeto conhecido é exatamente ideologia.

A análise produzida pela linguagem.

É fruto condicionado do mecanismo da memória.

Sem perspectiva fenomenológica.

Bachelard busca uma saída.

Herdada, posteriormente por Bachelard.

O mundo da arte aplicada à fenomenologia.

Por meio do insight intuitivo.

Realizado através da interpretação.

Pelo método da iluminação.

A percepção pela razão a essência das coisas.

Entretanto, jamais pelo caminho da fenomenologia pura.

Como pensou Hegel.

Apenas a atividade estética permitiria ao conhecimento.

O sujeito desprenderia de sua individualidade ideológica.

Apreendendo o objeto em sua plena entrega a compreensão da realidade.

Por essa perspectiva metodológica aplicada à fenomenologia.

Foi classificado pela epistemologia como filósofo romântico.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/01/2016
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