A ilusão de um sonho impuro aos seus desejos.
Será que a esperança venceu o medo.
Ou contrariamente o medo apenas à alienação.
A história se repete eternamente.
Na formulação de sua tragédia.
O cinismo a construção da falsa moral.
Acepção da ética.
Em benefício do próprio sistema de domínio.
O restante uma Guerra tribal.
Entretanto, o caminho de todas as vitórias.
A ilusão a denominação do imaginário.
Apologeticamente os donos dos barcos.
O que é o crime, muito além da navegação.
A institucionalidade às avessas.
Águas turvas de um mar límpido.
A ideologia das iniquidades.
Há ou não esperança esse é o ponto central.
As demais intuições são retóricas.
Diria apenas para o neoliberalismo.
Uma nação inteira comprometida.
Ondas de passa guardas policialescas.
Inquisitórias.
Mesmo sendo roubo.
Entretanto, um perigo ser rico.
Do mesmo modo, pobre.
Pelo menos por esse instante.
A movimentação do delírio.
Posteriormente, a normalidade.
Por acaso em algum momento.
A concentração da renda fora legítima?
Onde estarão sem a misericórdia.
A organização não vencerá os navegadores.
A desfaçatez das ilusões.
A navalha da impunidade.
São complexidades de irregularidades.
O que não deveria ser uma luta ideológica.
Entretanto, é.
Uma ideologia sem lastro epistemológico.
O que está por detrás de tudo isso.
Terríveis preconceitos.
Não passarão sobre eles.
No entanto, todas as coisas do presente deixarão de existirem.
Em um tempo tão breve.
O cinismo prevalecerá a sua eternidade.
Os opostos dos escândalos não resistirão.
A esperança será demolida.
Igual a um velho casarão.
Sonolências representativas.
Perdidas nas incompreensões.
A uma trajetória cheia de rochas.
Qual será então a destinação.
A normatização do destino.
A decepção estancada no espaço perdido.
A magnitude dos sonhos.
A dialética das antíteses não efetivadas.
Sínteses imponderadas aos entendimentos.
Melancolicamente serão esquecidas.
As ruínas do tempo e as nuanças do poder.
Edjar Dias de Vasconcelos.