O Espírito da Fenomenologia em Hegel.

A grande pergunta feita por Hegel.

Será que a história tem algum sentido.

Refere-se ao aspecto da consciência individual.

O que parece não atender os desejos humanos.

Qual o significado da existência do mundo político?

Questionamento elaborado por Hegel.

Distante do destino das sociedades coletivas.

Razão do seu idealismo filosófico.

Profundamente questionado por Karl Marx.

Responde Hegel ao posicionamento crítico.

Ao reino dos interesses passionais.

Ocasionando a destruição da memória.

Sendo que a irracionalidade impede.

O desenvolvimento econômico.

A dialética tem certa perspectiva.

Afirma categoricamente Hegel.

O fundamento tríade de superação dos antagonismos.

Em seu caminho epistemológico.

A perpetua evolução.

Fruto da Revolução Francesa.

Os fundamentos dos conceitos liberais.

Qual a finalidade da razão?

Responde Hegel.

Dar significado espiritual ao desenvolvimento.

A grande astúcia da razão.

O entendimento do divorcio do pensamento.

Em relação à compreensão da história.

Entre o que foi e que deveria ser.

A consciência ingênua.

Mas se a história é o produto de seu tempo.

De suas ideologias.

A consciência é sempre ingênua imatura.

Como refletiu posteriormente Foucault.

Os micros poderes.

Mesmo que tenha uma única perspectiva ideológica.

O sapiens é vitima institucional.

Em todos os caminhos os micros organismos.

Impondo ao cidadão não institucionalizado.

A grande tragédia da modernidade.

O domínio do poder.

Se a realidade histórica é exterior ao pensamento.

Como poderá efetivar o entendimento do desenvolvimento.

Da compreensão do pensamento político.

O pensamento sendo a inversão do produto da história.

Qual a razão da dialética.

De suas superações contínuas a um estágio de superioridade.

O pensamento teria que ser a manifestação objetiva.

Proposta e designada por Hegel.

Contestada por Marx.

Sobretudo, pela fenomenologia contemporânea.

Foucault o entendimento são parcialidades.

Bachelard incompletudes, rupturas.

Feuerbach projeções das irrealidades.

Dos enganos ideológicos criados como verdades.

A crença reconhecida como epistemologia.

O mundo regra geral é sustentado pela ignorância.

Hegel a busca objetiva da razão.

Como consciência dela mesma.

Produto histórico do espírito.

A manifestação como reflexo do saber.

Recuperar os lados negativos improdutivos.

Instrumentalizando os na perspectiva correta.

O uso da Filosofia.

Como ciência para recuperar a razão irracional.

O mundo desdobrado na recuperação da razão correta.

Compreendida como potência infinita.

Na medida em que o espírito da liberdade permanece.

O desenvolvimento da natureza na autodeterminação do progresso.

Na construção da liberdade.

Em produções sucessivas culturais.

Em defesas institucionais.

Entretanto, como desenvolver a razão.

Quando a mesma é feita por emoções.

Os seres humanos movidos por paixões.

De todas as naturezas.

Cujo espírito é a realização da individualidade.

Qual é a finalidade da história.

Quando todos os interesses são particulares.

O ser humano não é grandioso.

Muito menos generoso.

Pelo contrário asqueroso.

O tempo todo procura esconder sua essencialidade.

Buscando vantagens pessoas.

Motivo pelo qual o homem tem natureza dissimulada.

A espécie sapiens é deturpada.

O espírito produz sempre as práticas do engano.

As motivações objetivam interesses negados.

Quando os coletivos buscam unir-se.

Para vencer as individualidades.

Na verdade existem diversas razões.

Sintetizadas em sujeitos cognitivos.

Com suas memórias de entendimentos parciais.

Com efeito, toda epistemologização.

Tão somente a compreensão micro parcial.

E nessa perspectiva que deve ser entendido.

A razão absoluta da dialética hegeliana.

Mais uma ideologia entre outras.

Projetadas universalmente como critério científico.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/01/2016
Reeditado em 20/01/2016
Código do texto: T5509477
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