As práticas modernas do neofascismo no Brasil.

Em primeiro lugar deve-se estabelecer a natureza do capital.

No próprio modelo capitalista.

O capitalismo tem que ser social.

Desenvolvimento econômico.

Com desenvolvimento humano.

A produção da riqueza com a distribuição da renda.

Estado político necessariamente tem que ser social.

Não refiro ao socialismo.

Coletivismo de Estado.

Contrariamente o neoliberalismo.

Não é possível o Estado democrático de direito.

Na democracia.

Fundamentar-se em práticas neofascistas.

Algumas ações do neofascismo em um Estado de direito.

Em uma economia naturalmente indexada.

Como é a brasileira.

Em situações práticas.

O governo aumenta tudo.

Água, luz, transporte, IPTU, IPVA enfim todas as formas de impostos.

Os aumentos da iniciativa privada.

Plano de saúde, comida, escola, automóveis enfim todos os produtos.

No entanto, os salários, continuam congelados.

Ou quando aumentam são desproporcionais.

Sendo que em algumas categorias.

Os salários continuam indexados a economia e, sobretudo, a inflação.

Então, o governo e refiro em todos os níveis de governo.

Aumentam os salários dos juízes, dos promotores, dos políticos, secretários de governos entre outras categorias.

Quebrando inclusive a Previdência

Em referência aos professores, médicos, policiais enfim categorias não importantes na ordem jurídica do Estado.

As demais categorias mantêm os salários congelados.

Ou quando aumentam não correspondem às mesmas proporcionalidades das categorias privilegiadas.

Por outro lado, a indexação.

Com o argumento se aumentarem os salários aumentará a inflação.

Tais exemplos são tipicamente de um país de política tupiniquim.

Usa o Estado de direito, para negar os direitos.

O que é comum em nossa federação.

A cobrança do imposto de renda dos pobres a mesma quantificação em referência aos grandes rendimentos.

Um trabalhador que ganha cinco mil reais de salário.

Paga 27% ao valor referido.

Quando alguém que ganha um milhão de reais.

O mesmo valor.

Evitando, com efeito, a justiça social.

O Estado de direito no Brasil.

É o Estado do não direito.

Foi constituído para proteger as elites.

Seja qual for à natureza da classe social.

Particularmente não consigo encontrar nenhum partido confiável.

Todos os que fazem presença na política desenvolvem falsa oposição.

Pois tem exatamente ideologia semelhante.

A mesma lógica de governo.

Vivemos uma tragédia dissimulada em retórica.

É uma briga de cacique pelo comando do poder.

O povo consciente não pode entrar nessa lógica irracional.

Vou ser objetivo, não existe nenhuma perspectiva de mudança.

Com o governo ou oposição.

A não ser o mais absoluto sacrifício.

Da grande maioria da nação.

O Brasil em relação aos pobres.

Sempre foi um paciente terminal.

A única saída política encontrada pelas elites.

Dar remédio aos doentes para suportar a dor.

O que sempre foi feito pelo poder político.

Não sou anárquico.

A democracia tem que ser viabilizada pelos partidos.

Mas vivemos um momento de oportunismos de todas as naturezas.

Em quem votar?

Não há natureza objetiva.

A atual oposição ao governo.

Será igual ou pior.

Do ponto de vista da perspectiva do poder.

Até porque se encontra nos governos estaduais.

Tendo em mãos parte do poder.

Politicamente fracassada.

Não sou nesse momento otimista.

Sendo, significa ser essencialmente ingênuo.

Não consigo votar e não existe outro caminho a não ser a democracia.

Em 2014.

Procurei dois deputados para votar.

Não encontrei.

De nenhum partido.

Fiquei profundamente triste.

Entretanto, não poderia enganar a mim mesmo.

Tirar a Dilma para colocar quem?

Nas atuais regras do jogo o que virá será muito pior.

Vocês esperem para ver.

Os pobres preparem a vida para sofrer a própria pobreza.

Refiro-me aos 178 milhões de brasileiros que ganham menos de 1750 reais.

Motivo pelo qual não pode sequer fazer declaração de renda.

O Brasil desde as Capitanias Hereditárias foi montado objetivando seu funcionamento para 8% da população.

Em sua lógica populacional em relação à porcentagem.

Não mudou naturalmente em nada.

Em quinhentos anos de civilização.

Não é agora que vai mudar sejam quais as forças políticas que comporem o poder.

Muito melancólico não poder viver a utopia.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/01/2016
Reeditado em 08/01/2016
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