Evolução da Fenomenologia de Schopenhauer a Foucault.
Um diálogo construído.
Pelo professor Edjar com os grandes clássicos da epistemologia.
A respeito do que é a verdade.
A pergunta fundamental.
É possível chegar à verdade no campo epistemológico?
A primeira resposta dada pelo grande filósofo Schopenhauer.
O mundo é apenas representação.
O pensamento não funciona pela sua natureza objetiva.
Por serem representações ideológicas.
Caracterizadas por subjetividades parciais.
O saber apenas fragmentação fundamentou edjar.
Entretanto, o materialismo histórico.
Formou a seguinte definição.
O conhecimento é o resultado.
Da relação do sujeito com objeto.
No entanto, anteriormente Kant.
Definiu quem conhece é o sujeito.
É impossível a relação de imposição do objeto ao sujeito.
Na verdade o conhecimento são imposições de processos de sínteses.
Mimetizados na memória.
O saber antes do entendimento fenomenológico dos fatos.
Já existe substanciado na memória.
Motivo de o conhecimento ser a priori.
O que concorda em parte Edjar.
Desse modo, na contemporaneidade o conhecimento.
Está essencialmente na subjetividade.
O que existe mesmo.
Refletiu Edjar.
São complexidades interpretativas.
Onde encontra-se a verdade nas subjetividades das ideologias.
O que significa heuristicamente.
Que o sujeito pensante não é capaz de conhecer os fatos fenomenológicos.
Consegue apenas ideologiza-los.
No entanto, no século XX.
O positivismo estupidamente.
Determinou que a fenomenologia só será científica.
Se usar como método.
Os processos indutivos como método naturais.
Na compreensão dos fatos sociais.
Na verificabilidade dos mesmos.
Pois existe um mundo objetivo a ser entendido pela razão.
Porém, antes no século XIX Nietzsche.
Influenciado por Schopenhauer.
Categoricamente disse.
Não existem fatos.
Motivo pelo qual a Fenomenologia é imaginação.
A magnitude de Nietzsche.
Inventou o método da decifração.
Que consiste na genealogia do saber.
Colocando em evidência as diferentes interpretações.
Influenciando profundamente Ponty, Bachelard e principalmente Foucault.
Na sua formulação a Ordem do Discurso.
O que é importante ver em um texto.
Analisa Edjar.
A percepção das corporações ideológicas.
O que epistemologiza Nietzsche.
O que está por detrás da fala
Escondido em raciocínio supostamente lógico.
Não refletido.
A manipulação do discurso.
A linguagem tem essencialmente esse papel.
No uso articulado do cartesianismo.
Quando surge Karl Marx.
A reflexão fenomenológica.
Tem como objetivo o discurso ilusório.
Substanciando a dominação.
Já no inicio do século XX Freud.
Funda a psicanálise mostrando com a psicologia.
Que a consciência objetiva não está no centro do sujeito epistemológico.
Mas em determinações do inconsciente.
Sempre com motivações escusas.
O processo de crítica à fenomenologia.
Passa por Heidegger.
Como entendimento do instante.
Como produção cultural do tempo histórico.
Chegando a Merleau Ponty.
Com a finalidade de superar.
As contradições fundamentais.
Ente corpo e mente.
Razão e memória.
Sujeito e objeto.
Com a finalidade dialética do entendimento.
Das projeções anteriores as sínteses.
Como compreensão das realidades.
Por último surgem os grandes mestres.
Foucault.
Deleuze e Guattarri.
Lyotard e Rorty.
Criticam veementemente a capacidade de o sujeito representar.
Foucault entende esse mecanismo como ilusão ideológica.
Desse modo o mundo não poderá ser conhecido objetivamente.
Por último Luc Ferry.
Desenvolve a metodologia do genealogista.
A interpretação constante reconstituída.
Conforme a verdade foi escondida ideologicamente.
Entretanto, a grande questão.
O sujeito epistemológico não é absoluto.
Reflete Edjar.
O sujeito conhecedor é reconstruído.
Inconsciente a interpretação.
Supondo o discurso reformulado como sintoma também ideológico.
Pois nada é neutro.
Sendo que o genealogista.
Exprime ideologicamente interesses disfarçados inconscientes.
De tal modo que o discurso teria que ser infinitamente reinterpretado.
Caindo em um circulo vicioso hermeneuticamente.
O que significa que toda verdade é ideológica.
Não é possível objetividade no mundo fenomenológico.
Nietzsche cria à expressão a verdade é proporcional.
Como produto do mundo representativo.
Bachelard em relação ao conhecimento científico.
O saber é aproximativo.
Como existem diversos olhares refletidos por Foucault.
O caminho é a consideração dos micros entendimentos.
Nesse sentido que todos eles.
Provocam rupturas com o conhecimento adquirido.
Deixando a Arte como Ciência.
Ao caminho proposto às múltiplas sensibilidades.
Estimuladas pela imaginação.
As complexidades das interpretações.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.