O Humanismo como produto histórico do Renascimento.
O humanismo como fator filosófico e histórico, surgiu em 1432-1481, praticamente quando a Turquia foi invadida, hoje Istambul, quando a relação direta do referido fato histórico com a filosofia renascentista e o humanismo.
Portanto, a importância de tal relação, os filósofos fugiram para Itália, levando as obras clássicas gregas, particularmente, Plotino, Platão e Aristóteles.
Entretanto, tal significação já tinha sido referido, século XIV, a etimologia humanista para designar a formação do homem, no uso sobretudo, da retórica, da história e da filosofia.
Em síntese define-se a filosofia humanista como período histórico, nasceu na Idade Média, com objetivo de determinar o fim de um longo tempo histórico determinado com Antigo Regime, passagem lenta determinada de forma mais contundente pelo Iluminismo.
Movimento filosófico artístico e acadêmico, essencialmente político, ao longo período da história dos séculos V a XV, entendido por Renascimento.
Do ponto de vista econômico, marcado por práticas mercantilistas, o ideário burguês, entretanto, longe do ideário liberal. No entanto, não se pode negar a imposição das práticas do comercio, a economia de pura subsistência de natureza produtiva feudal.
Com efeito, em definição o que foi no mundo axiológico, o humanismo como filosofia política, a retomada da cultura helênica ou sejam os pressupostos da filosofia greco-romana.
A questão da superação da ideologia do teocentrismo, sendo substituído por critérios antropológicos, o que entende por antropocentrismo, o homem como centro do universo, mimetismo cultural efetivado lentamente, entretanto, entre pessoas cultas.
Desse modo, o Renascimento, foi um movimento cultural, filosófico e político, período histórico, contrariamente a espiritualidade da época. Com efeito, nova síntese epistemológica que rompe com a sociedade em feudal.
A nova mentalidade criação da cultura latina italiana, cria os elementos para o nascimento da sociedade moderna, particularmente a filosofia Iluminista, o Estado moderno, entendido como defesa das relações capitalistas.
Renascimento e humanismo praticamente a mesma coisa, o esforço regenerado, posteriormente o nascimento da reforma, como movimento político.
Quanto, sua natureza científica, a valorização de uma arte mais politizada, menos legitimadora da do status quo vigente. Desse modo, a defesa do homem e da natureza, em relação aos preceitos divinos metafísicos, a questão do sobrenatural.
Vários fatos históricos contribuíram para o nascimento do humanismo, sobretudo da Filosofia Renascentista, entre tais fatores, a Reforma Protestante, objetivada antes, porém materializada a partir do século XV, movimento que possibilitou o desenvolvimento da consciência individual, não mais a dependência institucional eclesiástico.
A questão do desenvolvimento do comercio, como também a descoberta da América, modificando o entendimento do mundo.
As descobertas cientificas, o heliocentrismo copernicano. Copérnico 1473-1443, sua obra clássica: O Tratado das Revoluções dos Corpos Celestes.
Posteriormente, outro cientista de relevância fundamental Galileu 1564-1642, descobridor da leis matemáticas que regem a natureza.
A teologia é abandonada pela filosofia, sendo que última caminha como fundamento das ciências naturais e da política.
Por fim, introdução ao método empírico, a procura da objetividade cientifica, o que já inicia ser efetivado no mundo moderno, porém como consequência do renascimento.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.