Ludwig Feuerbach.

1804-1972.

Filósofo alemão grande contestador da Filosofia de Hegel, crítico contumaz, recusa veementemente o idealismo de Hegel, classificando o mesmo como formulador da Filosofia do vazio.

Para Ludwig Feuerbach, Hegel sempre recusou estudar o ser real, portanto, desenvolveu uma Filosofia abstrata de pura especulação, improdutiva do ponto de vista da fenomenologia prática.

A verdadeira razão da Filosofia é tratar do mundo real, da realidade concreta, toda epistemologia que recusa o real, transforma-se em metodologia fútil, não fundamental a própria Ciência.

Karl Marx também no início de sua formação profundamente influenciado pelo materialismo de Feuerbach, crítico ao idealismo de Hegel. Schopenhauer em sua magnifica obra, A vontade como representação, critica a fenomenologia de Hegel, como produto da abstração irrealista do mundo.

Portanto, Ludwig Feuerbach, contrariamente ao idealismo de Hegel, que fundamenta suas noções epistemológicas abstratas justificando o mundo das ideias.

O espírito da razão fenomenológica, diferentemente da fenomenologia moderna, a partir do meado do século xx, sustenta no materialismo histórico, produto do marxismo, principalmente Ponty.

Contrariamente, Husserl no uso apenas da epistemologia, fundamento da Filosofia como sustentação da teoria em legitimidade epistemológica.

Feuerbach propõe que a Filosofia deve efetivar seus fundamentos, a partir da realidade, negando naturalmente a metafísica, o ser humano passa ser considerado como um espécie natural, social, um ser essencialmente político, esses pressupostos influenciaram demasiadamente a Filosofia política de Marx.

Uma outra análise desenvolvida por Feuerbach, de fundamental importância, é que a memória assimila ideologias as quais não têm sustentação na realidade, vão para o cérebro em forma de fantasias e voltam como se fossem verdades.

Exemplifica, a criação de deus, como produto imaginário humano, o que é irreal, inexistente, volta como figura real, transformando-se em um ente fantasioso, comando a vida real.

Se tal procedimento, acontece em nível comum, o mesmo fenômeno realiza também de forma generalizada na ciência do espírito.

Portanto, desenvolvendo determinadas epistemologias como reais, ideologias, deformações epistemológicas, o movimento hegeliano entre outras é uma das deformações epistemológicas.

Os conceitos fantasiosos científicos vão para memória, transformam em paradigmas culturais e voltam como método de sustentação, quando são imaginários, a teoria ptolomaica aristotélica em superação pelo física copernicana, um dos muitos exemplos.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/11/2015
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