O conflito das identidades culturais e a questão do terrorismo internacional.

O homo sapiens sustenta-se psicologicamente por meio de identidades culturais. Não é possível nenhum homem viver sem identificação cultural. No mundo contemporâneo são diversidades delas.

Historicamente na origem dos hominídeos, onze tipificações, como são hoje os primatas, em guerra permanente, o sapiens conseguiu eliminar todas, em função das identidades culturais.

É como se hoje os chimpanzés tivessem eliminado todas as demais denominações de macacos. Entretanto, uma única identidade cultural em sua origem diversificou em diversas e formularam conflitos permanentes não solucionáveis na espécie sapiens.

O que hoje é denominado de diversidades culturais, o que chamo de antropologias diversas, os conflitos do mundo estão relacionados com as valorações antropológicas.

Desenvolverei a análise de forma simplificada e não ideológica, refiro epistemologicamente, pois no mundo prático as identidades são ideologias. Quanto mais serão se não forem pragmaticamente uteis as coletividades sociais.

No meu caso específico tenho também a minha identidade cultural, que lastra a minha memoria cognitiva. Sou um materialista histórico, humanista, politicamente, defendo o liberalismo social, modelo de Estado que na política associa desenvolvimento econômico, com desenvolvimento humano.

A ideia fundamental que o capital tem que ser social, a forma encontrada para minimizar conflitos, por meio da relativa igualdade social. Desse modo modo, fundamento o meu humanismo, pois nenhum cidadão culto, pode ser um humanista ingênio, tipico de alguns partidos politicos.

Imagino esse modus operante, como padronização legitima de representação de identidade. Entretanto, são milhares de identidades, na maioria equivocadas, padronizações políticas, epistemológicas, senso comum, antropologias, religiões, etc.

O marxismo uma teoria do Estado socialista, é uma padronização social de explicação da vida e das relações sociais. O neoliberalismo outra. Do mesmo modo, o evangelismo, que explica o mal pela ausência de deus.

Consequentemente, o marxismo ortodoxo exegeta o mal pela iniciativa privada. O neoliberalismo pelo fato do Estado intervir na economia.

Kardecismo a reencarnação como penalização da ausência do bem, como se o mal fizesse parte da essência humana.

Umbanda o mal acontece quando indivíduo não segue as recomendações dos espíritos.

Portanto, todas as identificações culturais, sejam quais forem têm explicações epistemológicas ou antropológicas, mitológicas, parciais ligadas a ideologias tribais e não social coletivamente.

A repetição do velho paradigma tribal historicamente colocado contemporaneamente, sem solução. Outro fenômeno que deve ser analisado, que as ideologias antropológicas valorizadas como fenômenos culturais, em geral por falta de cultura complexa epistemológica, funcionam com o mecanismo oportunista das ideologias neoliberais das políticas econômicas.

Sendo assim, regra geral toda identificação cultural é por natureza conservadora e prejudicial ao desenvolvimento humano, em uma perspectiva humana contrária ao liberalismo social, típico no Norte da Europa.

Outro fator, ao ser analisada a sociedade política despersonalizada sem cultura, com junções de identidades não solidificadas. Dessa forma, são pessoas não mediadas, sem orientação do que é correto, com memória dispersa.

Com efeito, desorientadas, sem padronizações encaixam na perspectiva do oportunismo cultural da sociedade de domínio, fruto do neoliberalismo de consumo.

Não conseguem ter o mínimo discernimento comporta pelo mecanismo do oportunismo, extremamente perigosas, a referência do mundo, elas mesmas, formam coletividades imbecis.

Agem com a ética do oportunismo, sem preceitos humanistas, nenhum domínio lógico civilizatório, parte significativa da sociedade vive dessa lógica, sobretudo, a política, na utilização do cartesianismo de segunda linha.

Desorientados ocupam funções importantes nas instituições em todos os níveis, professores, diretores, coordenadores, jornalistas, escritores, pastores, padres, políticos, enfim, parte significa da sociedade política que formam a opinião publica.

Em síntese as identidades culturais, ao longo da história, com suas afirmações constituem em um grande problema para o processo civilizatório em qualquer parte do mundo.

Sem solução, a saída, o grande segredo como saber administrar micros ideologias antropológicas, como valores culturais em um mundo diverso de interesses antagônicos. O mundo é o conflito dos consensos psicológicos permanentes.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/11/2015
Reeditado em 14/11/2015
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