O que é a Filosofia da Linguagem.
Define-se filosofia da linguagem ou filosofia analítica.
O esforço de grandes filósofos de tendências diversas.
Na tentativa de verificação do conceito da verdade.
Século XX.
Cujo objetivo de encontrar a verdade na relação sujeito objeto.
Deslocando os fundamentos para uma questão de linguagem.
Não apenas um equívoco das estruturas de memória.
No entanto, a linguagem é produto das estruturas das diversas mentes.
Primordial equívoco.
Como se o erro fosse de comunicação.
Em comparação a filosofia tradicional.
Que procurava entender os fenômenos pela investigação das essências.
Procedimentos escolásticos.
Ou produto das diversas mediações do iluminismo.
As razões construídas diversas e complexas.
Do mesmo modo seus produtos históricos.
No entanto, a filosofia analítica procura seguir outro caminho.
O deslocamento da essência para compreensão do conceito.
Uma espécie de filologização etimológica.
O que será explicitado.
Epistemologicamente.
O uso da lógica formal matemática.
A exatidão da convencionalidade.
Sem o entendimento que é apenas uma convencionalidade.
A questão etimológica.
Sendo designação, o nome de Pedro poderia ser João.
Não alteraria em nada a substancialidade da pessoa Pedro.
Pelo fato do nome ser convencionalidade.
Do mesmo modo os números.
A linguagem a lógica redacional da concordância.
Com efeito, a ideologização da matemática.
O que não é possível dizer a mesma coisa da química ou da biologia.
A questão do método indutivo empírico.
No entanto, a lógica simbólica formal matematicizada.
Formalizou o simbolismo lógico da linguagem.
Construção dos signos operacionalizados.
Historicamente desenvolvidos por Frege, Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein.
A semiótica de Charles Sanders Peirce, formulador da teoria dos signos.
O pragmatismo norte americano.
O positivismo lógico, neopositivismo ou empirismo lógico.
Escola de Viena.
Rudolph Carnap e Moritz Schlick.
Formularam os fundamentos científicos a partir da linguagem.
Usando como metodologia a convencionalidade matemática para as demais ciências.
Do espírito e da natureza.
Ideologizando os fenômenos sociais em defesa do neoliberalismo.
O uso do estruturalismo linguístico como lógica apropriada.
A nova mentalidade positivista liberal.
Estruturalismo da linguagem de Ferdinand de Saussure.
Antropologia estruturalista de Claude Lévi-Strauss.
Com todas essas colaborações acadêmicas, Wittgenstein formulou sua famosa obra.
Tratado Lógico- Filosófico.
Cujo objetivo destruir a filosofia, pois a mesma estava disposta a destruir o positivismo.
Sobretudo, sua aplicação lógica matemática na fenomenologia do espírito.
Wittgenstein desonestamente reduziu a filosofia a uma simples atividade.
Sem razão de ser epistemologicamente.
Foi um momento de delírio.
Como se por trás do fenômeno da linguagem.
Não estivessem os fundamentos filosóficos.
Decretou o fim da filosofia.
Preservando como finalidade apenas em ajudar elucidar as proposições da linguagem.
Tornar a mesma clara, objetiva.
Nesse instante foi estabelecido como metodologia.
O monismo epistemológico.
O mesmo método para todas as ciências.
Em defesa do neopositivismo.
Os fenômenos sociais teriam que serem entendidos em linguagem matematicizada.
Foi decretado a morte da fenomenologia como ciências.
A maldição da Escola de Viena.
Edjar Dias de Vasconcelos.