AS NUANÇAS DA VIDA HUMANA
AS NUANÇAS DA VIDA HUMANA
Nos pensamentos humanos existem turbilhões de ações que podem ser do bem e do mal. Os instintos estão adormecidos, mas ao primeiro sinal de rancor, ódio, aflição e descontentamento ele pode se manifestar. O cérebro controla todas as ações emocionais, que podem interferir na válvula propulsora, o nosso coração. A toda ação corresponde uma reação que pode ser leve ou violenta. Hoje o estresse está em evidência na vida hominal. Os excessos de toda a natureza são causadores desse mal que assola a humanidade.
A depressão, a síndrome do pânico, a ansiedade, o rancor, o ódio estão envoltos e circundam a vida humana ao primeiro sinal de fraqueza. São os vetores, o viés de várias doenças psicossomáticas. Somos seres imperfeitos e criados simples e “ignorantes”. O papel dos pais é de fundamental importância para formação de uma família exemplar, onde a educação, a singeleza e o bem-estar são notados com constância. A educação é à base de tudo e na falta dela, a família perde força, finalidade e, o caminho terá um direcionamento contrário ao pretendido.
O controle salutar passa a ser hostil e a desestabilização do núcleo familiar será inevitável. Os conflitos sociais, as desavenças e o descontrole emocional entre os componentes dessas famílias serão dolorosos. A violência que ocorre hoje em nosso País tem várias ramificações, elas podem ser leves, medianas e sem controle. O desemprego, a fome, a miséria são chagas da sociedade causadas por péssimos governos, onde os gestores desviam as finalidades de suas atribuições, crescendo os olhos e mudando o comportamento pelo egoísmo de que são possuidores.
Por que temos tantos jovens inseridos na criminalidade? Falta de controle dos pais, irresponsabilidade, preguiça mental, ausência de cultura, ociosidade, dificuldade de empregos e a ausência de educação familiar que dificulta o convívio com a sociedade e a comunidade onde estão inseridos. O homem que trabalha preenche seu tempo e raramente estará sujeito a atos de violência. Em todos os reinos da natureza, Deus se manifesta pela atração, pela coesão, pela simpatia e pelo amor.
Todo serviço requer amor. O amante dá, enquanto o mercenário cobra, o amor distribui, enquanto o egoísmo recolhe. O amor se entrega, enquanto a vaidade se exalta. É bom frisar baseado nessas sentenças que a maioria dos nossos políticos, além de egoístas são destruidores e exaltadores do mal, pois tira a ferro e sangue o último tostão de um pobre cidadão. O amor constrói, enquanto o ódio destrói, o amor envolve, enquanto a raiva escoiceia. O amor inflama, enquanto a indiferença gela. O amor levanta, enquanto a frieza joga ao chão.
Nessas lindas sentenças de Pastorino fizemos uma conotação exemplar e chegamos à conclusão de que sem amor não seremos nada. Distribui amor em constante irradiação, que parta de teu coração. E os eflúvios dele anularão todas as investidas do mal e dos maus. O homem trabalhador consciente do seu dever não rouba, não assalta e nem mata. Já não podemos dizer o mesmo dos preguiçosos. Os preguiçosos tem mentes vazias e estão sujeitos à prática do mal a todo instante. O amor que impõe identidade de opiniões é tirania. O amor é a força mais poderosa do homem e resolve todos os seus problemas, porque é mais humilde: dá sempre, sem nada pedir. Já pensaram em praticar a caridade, através do amor? Não. Então estão perdendo tempo precioso.
O amor a que nos referimos é o amor fraternal. A insegurança de hoje é sinal de falta de amor para com o próximo. A insegurança maltrata e nos faz em infeliz. As esperanças se esvaem sem proporções, o nosso coração se recata em ilusões, sorrisos nos faltam e em nosso perfil reluz robustecido a esperança alvissareira de dias calmos e sem atos deletérios. Nosso sangue chega a brotar na face inteira. A insegurança deveria morrer para que a felicidade brilhasse tornando nossas vidas um mar sem escotilhas. Lutamos bravamente pela vida o tempo todo, é a busca incessante da tranquilidade, se os algozes soubessem o significa de meiguice modesta pensariam duas vezes, antes de praticar o mal.
Nas esteiras da vida onde passávamos com garbo juvenil, hoje o medo nos leva ao estresse emocional, a depressão e a destruição veio como ferrugem sem direito a buril, pois o inimigo está de faca ou de fuzil em punho para levantar tudo que temos. Sem vaidade almejamos que a segurança seja uma divina diretriz. Insegurança jamais. Não suportamos mais violência, corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilhas, consumo abusivo de drogas, traficantes dando cria e os governos sem mostrar destrezas para sanar essa situação sem controle. O homem só vencerá todos os percalços da vida, através de suas bonanças. Quando de fato colocar em seus corações os dois mandamentos divinos que Jesus nos ensinou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- FORTALEZA/CEARÁ