A Verdadeira Essência do Homem Não é Boa.

Existem duas essências humanas.

A primeira biológica.

Resultada do mundo da natureza.

Da primeira célula mater.

Responsável pela evolução da complexidade das espécies.

Todas resultaram das mesmas células.

A primeira essência é comandada pelo mundo do instinto.

Comum a todos os animais do mesmo modo ao homem.

Produto da natureza das necessidades do instinto.

Como fome, sede, sexo e bem estar.

Jamais um animal terá misericórdia do outro.

Quando suas necessidades do instinto imperar.

O leão será implacável a sua presa.

Pois precisa saciar a fome.

A mesma impede a necessidade do prazer.

O instinto no mundo animal comanda as necessidades.

O homem é diferente dos bichos.

Porque o referido tem como instrumento de domínio.

Não apenas o instinto.

Também a linguagem.

Entretanto, a essência não é a linguagem.

No entanto, o instinto.

Explicitarei essas diferenças.

Desse modo, o homem acabará com a ilusão.

A seu respeito de sua especialidade ao mundo animal.

Explicações ideológicas serão ideológicas.

O homem não é bom nem ruim.

É exatamente igual a um animal.

Tem que matar o outro para ser feliz.

É o que determina o instinto.

Desse modo, o amor é uma ideologia.

Pois o mundo da linguagem é comandado.

Pelo império do instinto.

A primeira explicitação.

O instinto animal determina.

As necessidades básicas.

Fome, sede, sexo, o prazer relacionado.

Ao sexo e ao descanso.

Para que tudo isso seja efetivado.

Uns tem que matar a outros.

A necessidade da sobrevivência.

Mais o que objetiviza ao instinto animal.

Tão somente o prazer.

O que denomina o homem de felicidade.

A segunda explicitação.

Ao que se refere à especificação do homem.

Ao instinto animal.

Não se prende as necessidades básicas.

Pois foram ampliadas demasiadamente.

Pelo fenômeno da linguagem.

Portanto, são necessidades ideologizadas.

Com efeito, o instinto humano tem dupla função.

Atender as necessidades básicas e as artificializadas.

Pelo espírito ideológico.

Portanto, a terceira explicitação.

O lobo da ovelha é o tigre.

Consecutivamente, o lobo de qualquer animal.

Sempre o mais forte.

No entanto, por meio da linguagem artificializada.

O homem tem que ser seu próprio lobo.

Nesse aspecto, o lobo de outro homem é o homem.

Pois o mundo do prazer um instinto imperativo.

Foi artificializado, sendo hoje industrializado.

Para alguns homens chegarem ao máximo de felicidade.

Tem que matar outros homens, refiro metaforicamente.

Entretanto, matar os homens não é civilizatório.

Então, a morte tem que ser artificializada.

Motivo pelo qual tiveram que inventar a Instituição.

A criação do Estado político.

A teoria clássica que o homem é o lobo do homem.

Portanto, a razão do Estado.

Com a criação do Estado.

Deu legitimidade alguns homens serem lobos.

Outros cordeiros.

Os cordeiros serem mortos sem legitimidade de reação.

Para um homem ser feliz.

É necessário alcançar o máximo do ter.

Suponhamos um brasileiro.

Como muitos deles.

Uma mansão no Brasil.

Uma bela casa de campo.

Outra na praia.

Um belo apartamento em paris.

Bons carros.

Aviões.

Empregadas.

Para lhe servir ao bel prazer.

É necessário ter uma propriedade produtiva.

Que só produz tendo empregados.

Para fazer sua riqueza.

Alguém só fica rico quando não paga.

O verdadeiro valor da força do trabalho vendido.

É nesse sentido que a riqueza constitui em roubo.

O Estado tem o poder de Institucionalizar o roubo.

Com efeito, o homem pobre não institucionalizado.

Morre logo.

Porque o outro homem que de alguma forma tem riqueza.

É o dono do Estado.

Tem o mesmo em suas mãos.

Institucionaliza o crime como legalidade.

Com efeito, a quarta explicitação.

A natureza do homem é comandada.

Pelo mundo do instinto.

Justificado pelo racionalismo produzido pela linguagem.

Igual a qualquer animal.

O império do instinto.

Não se trata do homem ser bom ou ruim.

Pois não existem homens bons ou ruins.

Homens são iguais na mesma natureza.

Tem o mesmo DNA.

O instinto é igual para o mundo animal.

Com efeito, esperar misericórdia do homo sapiens com poder.

É ser ignorante a respeito da essência do homem.

A quinta explicitação.

É fundamental que todos entendam a natureza humana.

Que não se iludam que uns são bons outros ruins.

Homens são iguais.

Em todos os aspectos.

A motivação dos homens não é o bem para outros homens.

Não espere um Estado bom.

Um partido político ótimo

Ou homens generosos.

Pois tudo isso contraria a lógica do instinto.

Entretanto, o bem para o homem é individualizado.

Objetiva tão somente ele.

É igual a todos, dos miseráveis aos milionários.

Conhecendo a verdadeira natureza humana.

O homem teria que evoluir coletivamente.

Criando um Estado social.

Que pelo menos parcialmente.

Não faria o homem ser lobo do próprio homem.

Com a legitimidade da instituição política.

Enquanto, tal fenômeno não acontecer.

O Estado político terá como função.

Possibilitar uma pequena parte dos homens.

Serem lobos, outros cordeiros.

E fornecerem petiscos.

Para os lobos com os melhores vinhos.

Entretanto, os cordeiros são verdadeiros lobos disfarçados de cordeiros.

A essencialidade da humanidade.

Do ponto de vista da potencialidade da sua essência.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/07/2015
Reeditado em 10/07/2015
Código do texto: T5306116
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