"O conceito de gênio!"
Dentre os modernos, não se poderia deixar de lado o poeta Fernando Pessoa. A seguir, Pessoa elucida natureza do gênio, cuja tarefa seria a de sensibilizar o mundo por meio de sua arte. O conceito de subjetividade eleva-se em relação à objetividade, isto é, o artista, ao conceber sua obra, deve partir do geral para particular, justapondo pensamento e sentimento, observação e imaginação – razão e emoção – no processo de composição artística.
O conceito de Gênio, um tanto quanto distorcido ao longo dos anos, é definido brilhantemente por Fernando Pessoa:
O Homem de gênio é um intuitivo que se serve da inteligência para exprimir as suas intuições. A obra de gênio- seja um poema ou uma batalha- é a transmutação em termos de inteligência de uma operação superintelectual. Ao passo que o talento, cuja expressão natural é a ciência, parte do particular para o geral, o gênio, cuja expressão natural é a arte, parte do geral para o particular. [...] O gênio é uma alquimia. [...] deixam-se primeiro apodrecer as sensações; depois de mortas embranquecem-se com a memória; em seguida rubrificam-se com a imaginação; finalmente se sublimam pela expressão
Friedrich Von Hardenberg Novalis
Dentre os modernos, não se poderia deixar de lado o poeta Fernando Pessoa. A seguir, Pessoa elucida natureza do gênio, cuja tarefa seria a de sensibilizar o mundo por meio de sua arte. O conceito de subjetividade eleva-se em relação à objetividade, isto é, o artista, ao conceber sua obra, deve partir do geral para particular, justapondo pensamento e sentimento, observação e imaginação – razão e emoção – no processo de composição artística.
O conceito de Gênio, um tanto quanto distorcido ao longo dos anos, é definido brilhantemente por Fernando Pessoa:
O Homem de gênio é um intuitivo que se serve da inteligência para exprimir as suas intuições. A obra de gênio- seja um poema ou uma batalha- é a transmutação em termos de inteligência de uma operação superintelectual. Ao passo que o talento, cuja expressão natural é a ciência, parte do particular para o geral, o gênio, cuja expressão natural é a arte, parte do geral para o particular. [...] O gênio é uma alquimia. [...] deixam-se primeiro apodrecer as sensações; depois de mortas embranquecem-se com a memória; em seguida rubrificam-se com a imaginação; finalmente se sublimam pela expressão
Friedrich Von Hardenberg Novalis