Foucault e sua Proposta de Destruição do Sujeito.

Análise do sujeito na perspectiva.

Do poder em sua amplitude.

Não apenas na figuração clássica.

O que era antes visto pela etimologia política.

A velha acepção marxista.

Posteriormente, o que entendeu Foucault.

A conquista do poder.

Por meio de uma morfologia materialista e dialética.

A luta de classe.

Tão somente uma utopia contra o liberalismo econômico.

O regime de propriedade privada.

Crítica ao sujeito não somente a burguesia.

Talvez esse o seu grande sonho.

Entretanto, uma ilusão.

O que não significava a defesa da iniciativa privada.

No entanto, a necessidade da destruição do sujeito histórico.

Como produto de ascensão da liberdade de mercado.

Foucault compreendia o novo sujeito.

Resultado do pós Guerra mundial.

Como um sujeito egoísta irracional.

Naturalmente anti-humanista.

Um sujeito essencialmente detentor.

Do Estado político.

Contrário aos interesses das classes trabalhadoras.

Porém existiam dois grandes problemas.

Era fundamental a morte do sujeito.

Porém, a história não teria funcionalidade sem sujeito histórico.

Até aquele momento existiam dois sujeitos distintos.

O primeiro fundamentado no liberalismo econômico.

Fruto da propriedade privada.

O segundo modelo de sujeito.

Produzido por Estados coletivistas.

Contrários à iniciativa privada.

Ambos opressores em relação ao espírito social.

Foucault não tinha dúvida da necessidade da morte do primeiro sujeito.

No entanto, sabia que não era possível a sobrevivência social.

Sem ser sustentada em uma especificação de sujeito histórico.

Não existia para o seu tempo em definição.

Como ainda não há hoje.

Sustentabilidade para a criação de um sujeito alternativo.

Como então desenvolver uma revolução epistemológica.

Visando essencialmente à morte do sujeito.

Quando o corpo social não viveria sem a institucionalização de um espírito.

Tal antagonismo era o foco Foucault.

Qual o novo modelo?

Mesmo tendo plena consciência de tal impossibilidade.

Lutou ferrenhamente para a destruição.

Do sujeito epistemológico.

Substancializado no liberalismo econômico.

O que foi efetivado inexaurivelmente.

Na acepção da opressão e domínio.

Entretanto, o novo sujeito não seria construído.

O que deixou profundamente empobrecido.

A racionalidade pós-contemporânea.

Foucault mostra a mecanicidade da opressão.

Pela percepção da estruturação do poder.

Em defesa da lógica de uma sociedade de domínio.

Na sociedade liberal.

Do mesmo modo em um Estado coletivista.

Mata o sujeito, mas não cria outro alternativo.

Desenvolve uma análise estruturalista marxista.

Demonstrando como se efetiva o domínio da liberdade.

A opressão liberal está entranhada.

Em todas as instâncias da vida humana.

Em cada pessoa em suas relações de poder.

É desse modo, que o Estado organiza economicamente.

Para burguesia se sustentar à custa do proletariado.

Ninguém está salvo da opressão.

A formalidade do mundo.

É a institucionalização do domínio das pessoas.

A natureza do poder é oprimir.

Levar vantagem para os verdadeiros, donos da instituição política.

O poder cria verdades.

Institucionalizam ilegalidades.

Saberes não científicos.

Personalizam os sujeitos como seus agentes.

Estruturam seus sujeitos em lógicas hierárquicas.

Todas as formas de poder são instrumentalizadas.

De um guarda de transito ao Presidente da República.

E todos os simbolismos culturais são sustentáculos da exploração.

Do domínio econômico e da opressão.

Impondo suas valorações culturais.

Como essencialidades ideológicas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/06/2015
Reeditado em 03/06/2015
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