TECNOLOGIA FORMATANDO A EDUCAÇÃO...

TECNOLOGIA FORMATANDO A EDUCAÇÃO

 

           Indiscutivelmente, mais e mais educadores estão voltando os seus olhos para a realidade de que a escola em si tem um papel frágil na sociedade.  Manipulável pelas classes dominantes que, definitivamente, exercem o poder de controle total sobre as formas de educar as crianças, os adolescentes e até mesmo alguns educadores com seus pseudo cursos de aprimoramento; que na verdade não passam de “cursos de confirmação de suas incompetências”.

           A escola sempre teve um papel de “domesticador” e “adestrador” visando mais os conceitos instrutucionistas e nunca, jamais com a finalidade do construtivismo.

           Na verdade, o grande “pool” do estado foi sempre manter o controle, tanto sobre a forma arcaica da educação como sobre os próprios educadores.

           E como o paradigma das necessidades econômicas gerenciadas por uma demanda sempre crescente do imperialismo capitalista, que vive as margens dos avanços tecnológicos devido à própria política de domesticar os educadores e alunos, se vê frente da impossibilidade de manter a mesma sistematologia, e com isso começa a incentivar a tecnociência de forma paulatina e suavemente domesticada.

           É importante que se entenda que o educador do futuro vai ter que sair completamente das diretrizes impostas, principalmente, por essa liberdade aparente de que os senhores do poder estão incentivando o professorado, o educador com o uso combinado da tecnociência e utilização de estruturas consideradas combinatórias entre razões sociais e humanas.

           Para que entendam as novas fragilidades que estão nascendo com os chamados “educadores do futuro”, e que são os mesmos professores acostumados a facilitações de seus estudos e ensinamentos, isto é, já existem professores que estão às margens de seus próprios conhecimentos pagando outros profissionais para que façam seus famosos “TCs” e continuem com suas limitadas e ridículas formas de educar, maquiadas por sistemas que são conhecidos por suas células educacionais, bem como uma cumplicidade gritante dos próprios professores  que não coíbem e até incentivam.

           Há de se entender que o apelo social faz parte de uma adaptação ao natural instinto de sobrevivência.  Este mesmo instinto tem ligação direta com a animalidade humana; aquela em que valores, ética e respeito estão abaixo das prioridades da alimentação e da própria procriação.  A escola em si foi criada para que o estado mantivesse normas educacionais para coibir, controlar e adestrar o ser chamado social, únicas finalidades da escola até os dias atuais. Um exemplo vivo é que, embora existam as chamadas “escolas particulares”, que deveriam ter não somente uma forma diferenciada de educar e ensinar, mas os próprios educadores trabalhariam com uma categoria de alunos que pela sua posição social  apresentariam níveis comportamentais julgados “diferenciados”.No entanto, o comportamento da grande maioria dos estudantes, independentes de suas faixa etária, apresentam comportamentos parecidos aos dos estudantes das conhecidas escolas públicas, provando mais uma vez o despreparo dos  professores em relação a verdadeira educação não conhecida por eles mesmo que não conseguem na verdade nem mesmo fazer o básico imposto pelo sistema.

           Alguns professores se vêem frente a dificuldades muito maiores, e preferem não exercer suas autoridades controladas devido ao medo de represálias vindas de alguns pais de alunos, que por viverem à margem das leis ameaçam e até culminam suas ameaças de formas violentas. Não diferentes alguns professores das chamadas classes mais elevadas, que habitam em algumas escolas particulares, têm o mesmo temor às represálias impostas pelos senhores do poder que largam os seus filhos violentos protegidos pelas próprias leis agora à margem da razão e da ética.

           Como se não bastasse a questão do despreparo dos professores no que tange uma interação aluno professor, ainda existe uma má vontade da grande maioria dos  professores tanto em buscar  uma forma correta de educar  como de aceitar que a tecnologia é uma realidade nas formas gerenciais dentro de qualquer classe social, isto é, os apelos dos adolescentes das periferias são as mesmas dos adolescentes  considerados do “centro”. Assim como o uso da internet  e da tecnologia em si não só favorecem a nova maneira de ser construcionista, mas quebram barreiras criadas pela própria sociedade discriminatória. A relação das diferenças  entre  raças credos e crenças tem diminuído bastante com o uso da tecnologia aproximando o ser humano da forma mais humana possível, embora pareça um paradoxo a máquina estar ajudando o ser humano a ser mais humano.

           É do nosso conhecimento que muitos professores de certa forma concordam com o uso da tecnologia, mas não posso creditar a eles o ônus de suas indeclaráveis posições, uma vez que muitos acabam entrando em um sistema de favorecimento ou de seus diretores ou de quaisquer outros sistemas beneficiadores dos processos mercadológicos. Algumas escolas maquiam seus verdadeiros propósitos, ou porque querem receber o titulo de escola do futuro ou por uma imposição da lei.  

           Definitivamente, a tecnologia é uma realidade sem volta, e o professorado vai ter que entender que eles não poderão fazer como faziam com os seus projetores de slides, retro-projetores e episcópio que por pura falta de vontade tanto de aprender como de usar inventavam  “N” desculpas para não usar.

 

A Avaliação como ferramenta tecnológica

 

           Assim como é sabido por nós que quando falamos de tecnologia estamos nos vestindo e revestindo do conceito “tecnologia”. E que neste mesmo conjunto de prismas não podemos deixar de citar ações e atitudes comportamentais como parte integrante dos processos tecnológicos. Em relação a isso navegarmos nos diferentes métodos educacionais é preciso, ainda mais quando existe por parte de alguns  professores uma consciência de que a avaliação imposta pós ensinamentos não surte um efeito realmente avaliativo nas questões objetivistas em que ele mesmo como educador se propõe.

           Flexionar ideias impostas por sistemas arcaicos é definitivamente entender que o ato de ensinar e o de avaliar de forma simultânea não só oferece um ensino de qualidade tanto para o aluno como para o próprio educador e que isso pode colaborar com o conjunto “código linguístico e interpretação”.

           Esta possibilidade abre um leque diferenciador fazendo que tanto o aluno como os educadores busquem alternativas naturais visando um complemento às informações conjuntas. E estas informações recebem roupagens importantes como até mesmo conceitos subjetivistas de forma produtiva, A de se entender que o processo de ensino-aprendizagem vem de encontro à naturalidade comportamental de cada ser de forma individual, mas que interage dentro das exigências  coletivamente sociais .

             A natural insegurança de alguns professores em aplicar o método da “Avaliação-ensino” é que este método de certa forma aproxima mais o aluno do professor, criando um clima de cumplicidade natural a níveis encontrados dentro do seio familiar. E isso para alguns professores corresponde a o risco de perderem  muitos de seus princípios  individualistas principalmente ao que tange a necessidade de alguns professores de acharem que devem manter o inflexível conceito do autoritarismo funcional.

               Embora saibamos que deva existir um comprometimento do aluno na relação com a aprendizagem, também conhecemos que o comprometimento do mesmo aluno em questão, está ligado diretamente com a capacidade do professor.

 

Palmatória ON LINE

           

           O reflexo do continuísmo dos conceitos rudimentares da educação ganha espaço na era tecnológica devido à permanência de técnicas educacionais repletas de violência física. Não se faz necessário nenhuma pesquisa para que fatos sejam comprovados, os famosos “puxões de orelhas” e suaves “beliscões” e palavras ofensivas às crianças continuam sendo usadas com regularidade. E como se esse procedimento fizesse parte de uma hereditariedade, alguns dos novos professores usam de métodos parecidos para controlar, “ou tentar controlar”, o comportamento das crianças. A violência física ou intelectual registra o despreparo de educadores diante de situações que independem da evolução tecnológica. Contudo, há de entendermos que ofensas intelectuais e comportamentos agressivos também podem ser transmitidos pela Internet. Mediante a fatos desgastantes e que se faz necessário  um controle sobre o fluxo de informação que é passado para as crianças e adolescentes tanto pela  internet e principalmente pela televisão. Esses mesmos “fluxos deturpadores” agem e interagem diretamente no comportamento dos adolescentes que já são bombardeados naturalmente pelo sistema desgastante de seus meios sociais, que na maioria das vezes estão diretamente ligados as suas próprias famílias.

           Para o educador, professor que ainda não esteve dentro de uma sala de aula, é importante que se frise que o comportamento do Joãozinho em uma segunda feira será diferente em uma terça e assim sucessivamente. E que cabe ao educador entender que o mundo em que aquela criança vive geralmente é marcado pela miséria, pela violência e por “N” fatores e que embora o professor não tenha a responsabilidade de atuar como psicólogo ou assistente social é responsabilidade dele educar. Uma vez proposto a isso e que a relação, atípica  deve ser  interpretada por esse educador  de forma flexível e que no momento que ele consiga transmitir  informações de uma forma  positiva ele vai estar mudando a estrutura comportamental desta criança colaborando para que esta criança  comece a ver o mundo de uma forma diferente e passar isso para o seu desenvolvimento social.

           É sabido que a maioria dos educadores, professores, não conseguem separar suas vidas particulares, suas frustrações e decepções pessoais, fora outros entraves, a ponto de usar tanto a escola como seus alunos como ponto de fuga.

           A estes mesmos professores pesam a inoperância do sistema que por interesses muito maiores do que realmente utilizar a tecnologia a favor da educação, largam nas escolas computadores e normas que aumentam ainda mais a divisão de educadores e os chamados “laboratórios de Informática”. Acabam servindo como uma ferramenta que aduz que o comportamento da maioria dos educadores em relação aos velhos procedimentos não mudou e que não será a tecnologia que conseguirá mudar o caráter de alguns professores. Cabe ao educador mostrar a este mesmo estudante a importância de seu comprometimento. O real entendimento que o aluno em si deve ter um motivador natural e não aquele que de uma forma ou de outra faz parte da cultura, da visão de que o aluno mereça prêmios ou castigos como balizas para o real entendimento de seus aprimoramentos e que isso jamais deva servir como critérios para as definições de suas reprovações ou aprovações e essa conscientização  faz parte, mesmo que não queiramos, da tecnologia.

 

Educador com HD de 40

 

           As informações educacionais liberadas para a alfabetização dos educadores sempre foram suficientes para os chamados “educadores com HD de quarenta”, porém sem memória volátil e placa de vídeo e mesmo assim nas décadas passadas alguns professores conseguiram se manter à frente de suas rasas tecnologias a ponto de serem considerados pelo sistema não como exceções, mas como vírus. E como tal eram deletados pelo Estado, a idéia de haver uma educação voltada para o real sentido da alfabetização onde só possam existir no momento que há uma fusão de todos os princípios da alfabetização com a tecnologia e principalmente conceitos éticos e morais independentes dos sistemas impostos, e ainda atuantes por esse regime controlista e arcaico dos senhores do poder.

           Graças a estes educadores considerados “vírus” que a nossa sociedade ainda consegue manter-se perto do que podemos chamar de uma educação apropriada, embora estejamos na linha limítrofe do caos educacional com a grande maioria de nossas crianças e adolescente sendo formadas em algumas escolas tanto públicas como particulares e Universidades de fundo de quintal ainda conseguimos formar homens e mulheres com verdadeiras capacidades para exercerem as suas profissões dentro de  instituições fragilizadas. Profissionais que acabam sendo obrigados a conviver com semiprofissionais que abarrotam suas instituições, médicos, advogados, juizes, professores, enfim, os falsos profissionais que de forma criminosa são beneficiados pela inoperância do sistema.

           Cria-se uma linha de raciocínio que pode beirar com naturalidade um conjunto de adjetivos aduzindo qualidades e defeitos, mas definitivamente sobre um único fato de que a tecnologia foi, é e será sempre um resultado de buscas dos seres humanos. Os seus infinitos objetivos e como tal acompanha estas mesmas necessidades um limite tecnologicamente natural. Toda a tecnologia imaginada faz parte unicamente da ficção, toda a tecnologia que sai da planilha deixa de ser ficção e teorias e passa a fazer parte da realidade humana e um novo começo para a próxima evolução, mas definitivamente para que o ser humano evolua ou descubra novas tecnologias, se faz necessário que ele entenda que a educação com responsabilidade é a ferramenta que produzirá essa tecnologia bem como a sua utilização.

           Para que haja uma coerência basta que nos aprofundemos na história da tecnologia e da evolução do homem.

           O homem primitivo sonhava em dominar o fogo e muito tempo perdeu-se e homens supostamente morreram para que fosse descoberto em qual o lado da tocha pegar e muito mais para usufruir positivamente, porém muito pouco tempo foi usado para se descobrir que aquela tecnologia causava medo, dor, ódio e poder.

           Há de se entender que a tecnologia como ferramenta da educação será como uma tocha na mão do professor, e isso eu falo da maioria dos educadores do Brasil.

           A realidade é notória, existem outros interesses pela maioria dos educadores, sejam questões políticas no interesse de frear a tecnologia ou incentivar a tecnologia, mas para unicamente ter vantagens principalmente individuais. O desinteresse  pode ser naturalmente motivado porque o educador já esta se afastando da função ou porque devido à sua “cultura” não aceita as mudanças, enfim  poderia dar mais de 100 motivos para que a tecnologia não seja implantada na rede pública e  de certa forma privada.

           Da mesma forma que a uma relutância em aceitar que o ensino à distância com todas as suas metodologias também faz parte do conjunto tecnológico.

 

Visão 3D

 

           Cabe um lapso na lógica para buscar em meio a uma contribuição não tão somente pela forma de educar de maneira associativa da tecnologia contrucionista e instrucionista.

           Dou-me ao luxo de divagar ao ponto de sair da realidade e imaginar salas de aula ainda com professores a frente de seus alunos, com maior responsabilidade do que já possuem uma minoria do professorado atuando como verdadeiros educadores com uma ferramenta a mais, o computador, livre de várias funções que deveriam ser responsabilidades do Estado uma vez que como contribuintes pagamos para ter o que não recebemos.

           É do conhecimento de todos que os “professores sérios” acabam se envolvendo com a triste realidade de crianças, que são ofendidas e constrangidas ao ponto de serem algumas vezes motivo de piadas e discriminações por não terem como levar o material desumanamente exigido pela escola.

           Muitas crianças não têm nem o que comer, muito menos pode levar as famosas “100 folhas de ofício”, muitas não tem nem lápis e borracha.

           Alguns falsos professores ou professores formados em faculdades de fundo de quintal ofendem as crianças que não levam o que pedem.

           Tendo o computador na sala de aula de modo responsável a figura de alguns professores não será meramente figurativa, e pelo contrário de que afirmam alguns professores, a criança e o adolescente não perderão suas capacidades individuais de criação e independência de raciocínio, os programas poderão naturalmente ser feitos com alguns limitadores forçando o estudante a ler e aprender a escrever de forma correta, e o famoso “ditado” e pesquisas ao dicionário continuará a fazer parte do contexto curricular.

           Muitos dos livros mandados para a escola deixarão de virar lixo.

           Em relação aos materiais exigidos na escola poderão ser banidas, mochilas, cadernos e uma infinidade de coisas que na verdade fazem parte do universo consumista para a minoria capitalista.

           A importância de se ter um computador por aluno são várias, mas quiçá as que pesem mais seja o controle comportamental e o interesse em aprender.

           A relação da necessidade de que todos os professores da escola tenham acesso tanto à formação tecnológica como a chave das salas de aula para não acontecer o que esta acontecendo com a grande maioria dos professores que já tem um “cursinho de informática”, se achando melhor do que os colegas e senhores das chaves das salas tecnológicas, mas na verdade muitos não estão ali por suas competências, mas por outros motivos.

           Não cabe aqui discutir os impactos nos processos mercadológicos com a ideia de excluir da vida do estudante alguns materiais. Portanto, não se preocupem com a possibilidade da tecnologia ser a causadora de desemprego e falência social, “o que já existe”, visto a grande capacidade que tem os senhores do poder em achar meios para continuarem sugando a sociedade  menos favorecidas com o pleno aval do Estado.

           Acredito que as próprias empresas terão interesse em apoiar o uso das tecnologias nas escolas seguindo aos mesmos caminhos do Estado que viu na tecnologia um filão a mais e maquia seus interesses capitalistas com o nome de “incentivo à educação”.

           Se esse fosse o real objetivo acharia um jeito de pagar os professores de forma digna e com isso forçaria o professorado a fazer uma seleção natural afastando os professores aproveitadores que se beneficiam do caos na educação. 

        

Crianças nas creches “fault” na sociedade

 

           Qualquer educador independente da área em que atue deve conhecer os meandros que envolvem a educação não norteada de forma padronizada, isto é, a educação empregada de forma livre com as mudanças efervescentes dentro de uma estrutura familiar. Há de se entender que as particularidades individuais do ambiente da família é que propicia de uma forma conjunta a unitariedade de cada indivíduo, esta soma de vários prismas de formas desconexas sobre um mesmo aspecto é que favorece a criança o instinto da escolha. A possibilidade de uma liberdade absoluta na fase adulta só pode existir quando a criança tem o seu caráter formado com os sentimentos de afetividade direto da mãe e do pai e a ausência de pequenos detalhes que envolvem a forma de limitar e orientar a criança de maneira oferecida pelos pais, jamais será reproduzida dentro de uma creche, mesmo porque existe uma maneira muito pessoal de educar, e certas técnicas se mostraram ineficazes por não conterem a real ligação entre a criança e a mãe.

           Há de se entender que jamais a “creche” mesmo que bem aparelhada e com profissionais que entendam das ciências do comportamento humano e que sejam “pessoas Iluminadas”, isto é, dotadas de sentimentos sociais independentes de serem humanas, conseguirão fazer com que a criança consiga sentir-se segura e livre para demonstrar os seus sentimentos reais desfavorecendo uma absorvição completa das informações sejam instrucionistas ou contrucionistas.

           Não questiono as teorias, “algumas não comprovadas”, de que a criança já tenha no ambiente uterino, informações relacionadas às questões morais e éticas passada pela mãe através de suas experiências mais colhidas em seu  momento de gestação que em seu ciclo naturalmente vivido antes e até mesmo depois.

           Isso por si só já deveria ter um cunho relevante para que venhamos a entender que a moral independe tanto do conhecimento do código lingüístico, assim como qualquer outra teoria fundamentalizada nos conceitos educacionais e que definitivamente a moral não é uma característica de pessoas alfabetizadas.

           E com base na individualidade de cada família dentro da coletividade social as impossibilidades de fazer com que conceitos de amor ao próximo fiquem um pouco mais distantes na criança por ser algo que ela absorve diretamente do tratamento familiar, há de se entender que nenhuma instituição ou até mesmo a creche terá condição de fazer e ensinar um ser humano a amar, o que ela pode fazer de forma limitada é ensinar o ser humano a respeitar o outro que em questões de nomenclatura fica bem longe do que seja amar.

            Há de se lembrar de que a função do professor educador é unicamente de trabalhar o conjunto alfabetização contrucionista, código linguístico e interpretação e por que não o instrucionismo de forma gerencial, e que se formos avaliar a funcionabilidade das creches dentro da estrutura social vamos ver que ela tem alcançado seus objetivos fundamentais dentro dos projetos mercadológicos e políticos.

           Bem, como não esquecer que aos olhos da política e dos interesses do capitalismo as funções das creches como depósito de crianças tem colaborado para o não impedimento da mulher no mercado de trabalho visão rudimentar ainda usada em sua plenitude, dentro dos critérios do estado.

           Ao Estado pesa como sempre pesou e pesará a busca continua em fazer a sociedade acreditar que as coisas mudarão, mas basta analisar as leis criadas de forma a gerar antagonismos entre instituições e fazer com que o cidadão requeira seu direito constitucional que politicamente não vai levar.

           Hoje, embora já existam avanços em algumas creches, é do conhecimento de todos que são fatos isolados, alguns verdadeiros educadores estão tentando tornar as creches locais realmente produtivos voltados às crianças.

           Mas há de se entender que na grande maioria das creches a quantia de pessoas despreparadas profissionalmente e emocionalmente tem colaborado para a impossibilidade de muitos utópicos com teorias mirabolantes que na prática não existirá, fomentar a sociedade de que os avanços tecnológicos propiciarão um ambiente formador tanto cultural como emocional nas creches.

 

Tecnologia Política deletando a educação

        

              A dura realidade de o professor ter que ser avaliado por outro professor que vive não de forma profissional, mas de forma política, essa degradante condição que alguns professores incompetentes acharam para sobreviver como professores. Pois não conheço nenhum educador que esteja dentro da política que possa ser considerado como um profissional por viver na dependência de seus partidos e na reles condição de marionetes na mão de homens e mulheres que não conseguem sequer sustentar as suas condições como seres bípedes e que embora andem em pé as suas sombras revelam serem quadrúpedes montados pelo sistema.

           A impossibilidade de haver uma associação da política com a educação de forma positiva é gritante, pois independente das tendências ou até mesmos das  linhas  e dos favorecimentos  de uniões partidárias com  a desculpa da governabilidade  é simplesmente ofensiva.

           A política dentro do magistério se tornou uma questão de sobrevivência funcional, de uma forma ou de outra, professores que nunca se envolveram com qualquer espécie de movimento, são literalmente forçados a escolherem um “lado” para não dizer um partido, que independente de qual seja, acaba complicando a vida de qualquer professor....

           Somente sendo professor, estando dentro de uma escola para saber o quão cruel é a perseguição empregada pela maioria dos diretores que conseguem vencer as chamadas “eleições internas”, ou “prévias” para projetar-se publicamente para vereador, ou melhor, ainda assessor de algum vereador analfabeto.

           A questão da política dentro do magistério, do professorado, poderia ser algo positivo como em qualquer outra categoria se o objetivo fosse ao que realmente se destina a proteção da categoria, e embora não pareça sabemos que isso tem influenciado diretamente nas metodologias aplicadas dentro de uma sala de aula. Bem como esse vírus deturpador tem se alastrado aos círculos de pais e mestres que envoltos pela política acabam aceitando os jogos de intrigas e difamações de professores capacitados, mas que por não pertencerem ao partido da situação ou por serem apolíticos tem seus nomes arrastados como se fossem políticos.

           Assim como os responsáveis pela categoria nada mais fazem do que chamamos de “cortina de fumaça” quando promovem movimentos que até hoje só serviram para denegrir a imagem do professorado.

           Ao professor sério resta ter que trabalhar em três turnos em regime de escravidão para poder sustentar a família, pois realmente não consegue sobreviver com os baixos salários e condições desumanas e que são jogados contra a sociedade com greves comprometendo a educação em todos os aspectos, como se não bastasse o arrastão promovido por professores políticos aos colegas e pais de alunos começam a entrar nos grêmios estudantis na forma maquiada de “juventude partidária” corrompendo também estudantes que poderiam ser um diferenciador nesta luta desigual. 

           Há de se entender o quanto a política é prejudicial no magistério uma vez que continua oferecendo migalhas para a categoria e promovendo e oferecendo carguinhos e desvios de funções, arrancando professores de suas salas de aulas e os tornando fantoches ao bem prazer do sistema.

Suacrem
Enviado por Suacrem em 18/05/2015
Código do texto: T5246526
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