Origem da antimatéria.

O que significa a etimologia anti, do ponto de vista da acepção, tecnicamente, a concepção o contrário. Com efeito, em relação à matéria, a antimatéria, simplesmente a ausência de matéria.

Epistemologicamente, só podemos falar da antimatéria, partido do pressuposto que em um determinado tempo, a matéria não tinha existência, exatamente, nessa perspectiva que trabalharei o conceito de antimatéria, como negação da matéria.

De algum modo, uma teoria difícil de sustentação. Não significa, portanto, que seja falsa a inexistência da matéria, a priori, antes da própria origem. A primeira grande hipótese, a origem de tudo resultou da antimatéria.

Axiologia fundamental, a matéria como produção da não matéria. Portanto, a ideia necessária, tudo que existia antes da matéria, era exatamente o vazio. Com efeito, a antimatéria o próprio vazio. Sendo o mesmo perfeitamente racional e compreensivo.

No entanto, não indutivo, compreendermos a existência de tudo, a partir essencialmente do nada, tal concepção seria naturalmente loucura, exatamente o que não é.

Portanto, desse modo, a primeira realidade a ser descritiva foi naturalmente a ausência de tudo, constituindo obviamente a morfologia da negação da matéria na forma que está constituída.

A existência vem da não existência, como explicar cientificamente algo que resultou da inexistência. Portanto, cientificamente não é possível, acepção negativa da matéria, não é aplicável nela mesma o método indutivo.

Desse modo, como entender a antimatéria pelo fundamento do não existente? Por meio do princípio de abstração, usando o recurso intuitivo de todos os mecanismos possíveis a existência da matéria, a não ser através da origem pelo caminho da sua negação.

Como deve ser efetivada tal explicitação, pelo método dialético da negação da antítese? Em um tempo imemoriável, pois a existência do tempo, não pode ser calculável, pela ideia do mesmo, em razão de não ser geométrico.

O que se define como tempo é de algum modo burlado, artificializado. Do ponto de vista praxiológico, não existe o antes, muito menos a posterioridade, em relação a cristo, a não ser convencionalidade ideológica.

O tempo sempre existiu e sempre existira, indefinidamente, sendo seu único momento plausível o instante. O que estou desejando refletir em referência a metáfora, a antimatéria.

Em consonância sempre existiu está presente no universo, composta de diversas formas. O espaço vazio compõe sua essencialidade pela inexistência, o que determina em última instância a antimatéria.

Com efeito, voltando ao tempo imemoriável, o que jamais poderá ser determinado, como era então constituindo o universo, pois tal constituição determina-se exatamente pelo vazio, o fluido da não realidade.

Com efeito, o universo composto pelo vazio, infinito e desértico, escuro e frio, esses elementos inconstituidos, pois não existiam neles mesmos formas de materialidades, são os fundamentos intemporais da morfologia entendida como antimatéria.

Segunda parte da acepção, para explicitar a teoria, como a antimatéria constituiu-se em matéria. Desse modo, um dos elementos da inconstitucionalidade de tal referência, o frio como produto da ausência absoluta da energia de hidrogênio.

Portanto, através de um supercongelamento, produziu a água pelo fenômeno do gelo. Naturalmente que no decorrer da não temporariedade do tempo, o gelo como agrupamentos de átomos, pelo fenômeno revolucionário de revoluções químicas internas, possibilitaram por implosões intermináveis, a constituição dos universos paralelos.

Nesse instante da intemporalidade do tempo, entendemos a atual constitucionalidade da matéria, cuja origem mater foi exatamente produto da antimatéria.

Como refletiu o filósofo Nietzsche o retorno eternamente de todas as coisas, não do mundo da linguagem, pois a espécie sapiens não tem uma alma como substância primordial.

Portanto, confunde-se o espírito com linguagem. Entretanto, o conceito da origem primordial, o que significa tudo que existe vem essencialmente do nada, ou seja, da ausência da matéria.

Como funcionária a descrição do eterno retorno das coisas, entendido por Nietzsche. Porém, não formulou uma explicação científica. Resposta dada por mim, a composição de hidrogênio dos sóis e estrelas resultada da formação das multiplicidades dos universos contínuos.

Com os bilhões e bilhões de anos, a queima do hidrogênio da energia solar exaure transformandos os próprios sóis em buracos negros. O infinito volta a sua instituição original, escuro e frio, eliminando as diversidades de vida em planetas habitados.

Entretanto, não propriamente no primeiro estágio de concentração de energia. Porém, na continuidade dele, a morte e reconstituição da energia, pelo mesmo princípio.

Dessa forma efetiva-se o eterno retorno da matéria, não do espírito, pelo fato que o referido sempre fora apenas à linguagem.

No entanto, o que é fundamental entendermos que o princípio da origem de tudo, foi exatamente o nada, ou seja, antimatéria.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/05/2015
Reeditado em 15/05/2015
Código do texto: T5241506
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