Cria-se o não existir
Parte pensadora da congestionada ideia que circulam as diferenciadas formas do imaginário que conduzimos até nós, o sacrilégio.
Cânticos ou conversações de um drama até a trama no humor, da engraçada e triste passagem mortal.
Como palavras telepáticas de ondas parafraseadas induzindo-as em letras magnéticas, alterando a oscilação do tocar no alguém que ainda não existe.
Naqueles palcos em cartazes da vida cruzada os contatos quase invisíveis são gestos pela as aparições dos personagens personificados, que aproximaram conflitos irredutíveis em acordos inaceitáveis de destinos separados.
Criando do nada aquilo em que aquele não era quando antes.
Mantendo vivo o enquanto, movimentando os prólogos de cada um.
Definhando o autor na peça sucessiva do teatro a vida de todos em plateias que a si assistem.
No que são seus modelos e regras, onde absorto da perpétua e original criação caçoam ziguezagueando os seus próprios erros de caminhar.
Paulo Nascimento.