Filosofia da História em Karl Marx e Hegel.
A concepção filosófica da histórica, segundo a qual a história do pensamento humano e político, desenvolve a partir de um todo substancial.
A evolução estabelece lógica racional, cartesiana, epistemologicamente no sentido de atingir a finalidade, que significa a priori em Hegel, o abrandamento das contradições do movimento.
Com efeito, na lógica das coisas, há uma razão para história, conferindo objetivo sistematizado coerentemente, a proposição de um mundo melhor.
A história é analisada racionalmente, desse modo entende Marx e Hegel, fazendo recurso do método dialético, em diferentes aspectos.
Em referência a Marx, o substrato da racionalidade, o materialismo histórico, todas as coisas são explicadas por forças contraditórias.
Portanto, tendo como fundamento o mundo do trabalho, na sociedade capitalista liberal. Marx, a exigência de uma sociedade sem classe, com igualdade econômica por meio do Estado produtivo, a eliminação da iniciativa privada, e, o término da mais valia.
Hegel faz uso de sua metodologia por meio do idealismo, aplicado a fenomenologia do espírito, a dialética tríade, a partir da Revolução Francesa de 1789.
A iniciativa privada e o liberalismo econômico seriam o caminho para efetivar a finalidade da história, que é chegar a um mundo mais equilibrado possível, por meio da superação dos estágios contraditórios econômicos.
No idealismo de Hegel, o princípio evolutivo do método, na aplicação tríade, síntese antítese e tese, consecutivamente e interminavelmente, o que significa fenomenologicamente, o constante aperfeiçoamento.
Com efeito, todo estágio de síntese traz dentro de si, a anterioridade da síntese, aspectos conservados. Portanto, a defesa do princípio liberal sustentáculo da revolução liberal econômica.
A pergunta fundamental que deve ser desencadeada, o sentido da história, em direção a uma sociedade política melhor, visa antecipadamente ao aperfeiçoamento a respeito da vida moral e ética em concordância a Hegel e Marx.
Contrariamente, Marx a impossibilidade das superações e aperfeiçoamentos dentro da lógica liberal, condição a priori a eliminação dos pressupostos hegelianos.
Se a lógica do movimento é a contradição, na evolução de superação de tais momentos, eliminaria tal força, acabando com o próprio movimento.
Entretanto, do mesmo modo o que foi proposto por Karl Marx, o que pode ser classificado como as utopias das ilusões em atendimento a lógica dos dois movimentos.
O que seria a decadência dos costumes, a não ser a efetivação dos métodos, a não realização da filosofia da história, o sentido metafísico dos dois preceitos epistemológicos.
As ideias orientam modernamente, em Hegel a perspectiva de um capitalismo globalizado, contrariamente, Marx em um socialismo planificado.
No entanto, na verdade a filosofia da história, entende-se que a mesma não seja apenas a soma de fatos postos, como acontecem com os modelos citados, sendo que ultimamente o marxismo caminha se para seu mais absoluto esgotamento.
Restando tão somente, os fundamentos da dialética hegeliana, a esperança utópica que o liberalismo econômico, venha um dia atingir os propósitos formulados pela filosofia da história.
Edjar Dias de Vasconcelos.