Homenagem ao Mundo de Platão: A Construção da Razão.

O que posso explicitar em referência.

A mitologia da caverna platônica.

Por trás da materialidade de todo objeto.

O mundo empírico não é compreensível.

Apesar da complexidade da linguagem.

A realidade é a participação de outro mundo metafísico.

Os segredos dos fenômenos.

Substancializaram Platão veementemente.

Qualquer teoria científica por mais epistemologizada que seja.

Diz se a etimologia contemporânea.

Fracassará evidentemente.

Se não for estratificada na mentalidade responsável pela sua produção.

O real é velado por natureza como muito bem, epistemologizou Kant.

O objeto está dentro do fenômeno.

Não se percebe a realidade sem as estruturas da memória.

O homem é o seu cérebro.

Reflexão formulada pelo neurocientista Antônio Damásio.

O grande perigo que a fenomenalidade pode ser tão somente as projeções estruturais da mente.

A consciência é a inconsciencialidade da linguagem.

A falta do domínio do próprio saber.

Como foi refletido pela Escola de Frankfurt.

O velho Nietzsche disse, deve se cavar, portanto, no abismo inconsciente freudiano.

Pois o objeto kantiano é fenomenológico.

Como desenvolver o conhecimento.

A questão proposta por Platão.

A impossibilidade de conhecer a realidade.

O que entendemos é a apenas uma participação minguada do real.

O verdadeiro mundo é outro.

Ninguém conhece reflete Sócrates na linguagem platônica.

Tudo que sei é que o não sei.

Na mais absoluta contradição.

Se sei que não sei.

Portanto, tal acepção é o primeiro saber verdadeiro.

O saber do meu não saber.

Restara, com efeito, saber o porquê do saber do meu não saber.

E porque sei do saber do não saber.

Tal percepção a priori é o principal fundamento da definição filosófica.

Na criação da etimologia do conceito.

O que contemporaneamente é compreendido por Bachelard.

O saber além de histórico é apenas aproximativo.

Não existe portando, o conhecimento.

Em nenhum dos mundos.

O empírico e o do espírito.

De algum modo Platão tinha razão.

Como refletiu Schopenhauer.

O conhecimento é apenas uma representação.

Dilthey, as representações são diferentes em campos não específicos.

A Ciência da natureza e do espírito.

A primeira do entendimento, a segunda da representação.

Não existe como muito bem formulou Platão.

Em concordância especificamente ao nosso mundo.

Objetivamente não se cria explicitações significativas para provas satisfatórias.

As convicções não fundamentam em certezas duradouras.

Thomas Kuhn.

A permanente revolução dos paradigmas.

Como sistematizou Platão.

Não é possível apenas com a palavra construir mundos indeléveis.

O que ele está de algum modo querendo dizer, que não existem fatos fenomenológicos.

A magnitude de Platão.

Pois todo fato de certa forma representa apenas.

A singularidade de um indivíduo.

Com efeito, o entendimento, é sempre alguém dizendo.

Sem a consciência socrática, de que pouco sabe.

Cada um entende o mundo com suas memórias.

Estruturas psicológicas do cérebro.

Diz Platão o mundo constrói suas realidades em concordância com as paixões.

Mundos alienados, cartesianizados.

O erro de descartes.

Pensar que na construção da lógica dedutiva.

Poder-se-ia formular a verdade, evitando as contradições do pensamento.

Hegel pelo mecanismo da dialética acreditou-se.

Em tal superstição.

Distante do mundo real das coisas.

As decisões resultam não da verdade, mas das ilusões dos mundos construídos.

Se Vygotsky tivesse entendido tal proposição.

O fenômeno cognitivo não seria radical.

Muito menos a fenomenologia de Husserl, Ponty e Hegel.

Platão foi o inventor do conceito.

Possivelmente a maior invenção da linguagem.

O que posteriormente descreveu Strauss.

Em sua grande obra: Tristes Trópicos.

A linguagem indígena.

Althusser, a estrutura da linguagem é a mesma.

Desde um selvagem ao mais genial filósofo europeu.

O que muda essencialmente é a lógica contemplativa.

O conceito platônico desenvolve a seguinte epistemologia.

Tudo é apenas a estrutura da linguagem.

Como produto do desenvolvimento do discurso.

Como definiu Karl Marx no materialismo histórico.

O mundo é a reprodução das ideologias.

Nesse sentido que para Platão não tem sentido o conceito.

No entanto, não existe conhecimento sem o desenvolvimento do referido.

Qual a verdadeira finalidade do conceito.

A não ser o desenvolvimento da linguagem como fundamento das ideologias.

Foi nessa perspectiva que Sócrates disse que nada sabia.

Porque o saber não tinha finalidade para a justiça.

É apenas uma ideologia de domínio.

Platão na sua analogia a caverna, representou a definição do saber.

Como lógica participativa de outro universo.

Perfeito em sua natureza, portanto, divino.

A compreensão e uma realidade não ideologizada materialmente.

Nesse aspecto encontra-se a genialidade platônica.

A relativização do conceito da linguagem e das estruturas ideologizadas das memórias.

A realidade apenas como participação parcial do entendimento.

A teoria do espírito científico moderno.

Do grande filósofo e físico Bachelard.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/04/2015
Reeditado em 22/04/2015
Código do texto: T5214955
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