Que susto!... Era você no violão...
Quando a vida prepara o nosso coração e a nossa mente para coisas impossíveis, é para que possamos desfrutar o que ela tem de melhor para oferecer. E no meu entender, eu, acho que o impossível, nos fortalece. Imagina então uma pessoa, que, desde adolescência queria aprender a tocar violão, e nunca teve esta oportunidade. Era uma época, que tudo era difícil, e discutir esta ideia com alguém, era impossível. Atribuía-se, que era coisa para quem não tinha o que fazer, “como se estivesse tocando viola de papo proar”. Coisas que hoje, eu não tenho nem o que, questionar. Era um universo, completamente diferente com o de hoje. Nada se podia fazer, talvez por questão do nosso recurso. Éramos pobres, e como iria conseguir comprar um violão!
Mas, nada é impossível nesta vida. Pode-se, levar o tempo que levar a, gente, realiza esta conquista. E, então, o mundo foi dando voltas e um dia ele parou num tempo onde eu, envelheci, e a minha conquista pessoal foi realizada, e eu comecei a ter aulas de violão com alguns amigos. Mas, eu penso, que; se é difícil para os jovens!... Quem dirá para nós que já somos velhos. Mas a questão é; se gostamos da coisa, o negócio é enfrentar.
E foi o que fiz. E assim então, com toda a dificuldade no aprendizado, eu vou, satisfazendo o meu ego. E o segredo para manusear um vilão, é o exercício, e assim praticar em casa os acordes determinados pelo o nosso professor, Otávio “tavera Valentin” é sagrado. Portanto o exercício desta semana seria;
Vinte minutos de cromatismo, entre o dicionário de acordes completo e outros... E como ele é um professor muito exigente!
Nos, confiou dizendo; Quero para a próxima semana, todos bem afiados, não quero desculpas. E disse mais; vocês terão tempo de sobra. Então caprichem. E foi o que eu fiz. No dia seguinte, como eu, estava sozinha! Peguei o meu violão, e comecei os exercícios. E, ali então, tocando os acordes sossegadamente, o meu marido abre a porta da sala e diz; á é você que esta tocando! É, não esta vendo. Exclamei! Nossa! Eu pensei que era no salão da escola de dança, obsr “um espaço alugado no meu imóvel.” Uma música, estranha! Pensei. E, que diabos é isso! E foi quando, eu, comecei a rir sem parar vendo a cara que ele fazia. E foi quando expliquei o que estava fazendo, e nós começamos a rir quando eu falei; você pensou que era uma música! Exclamei. E que professor é este, que iria ensinar uma música sem pé sem cabeça, e comei a rir, rir, e disse; que coisa mais doida é este exercício, não vejo a hora de tocar uma melodia, os meus dedos estão doendo de tocar as mesmas coisas, reclamei. Portanto, acredito que, aquilo que fazemos com o coração, desenvolve em nós um relacionamento harmonioso com os demais. E assim conseguimos um estado de espirito que nos da estrutura, entusiasmo e alegria. Uma questão que nos faz conseguir resultados surpreendentes.
**Neire Luiza Couto 16/04/2015**