O Novo Entendimento da Teoria do Big Bang.
A respeito da teoria do Big Bang.
Tem-se ou não sustentação científica.
Mais mística que comprovação empírica.
Embora a ideia não seja inteiramente ilógica.
O que devo explicar epistemologicamente.
Refere-se ao princípio em parte aceitável.
O que vemos hoje já existiu no passado.
Muito compacto reunido em uma determinada.
Região do universo.
Extremamente denso e quente.
Talvez ocupando todo infinito, o próprio espaço.
A primeira convicção evidentemente.
O Big Bang não seria uma explosão convencional.
Em que a matéria se espalharia a partir de um ponto central.
Como muitos imaginaram antes da difusão da teoria.
Desse modo o Big Bang não poderia ter acontecido.
Portanto, não faz sentido pensar.
Que o Big Bang se efetivou em um determinado lugar.
Pois aconteceu em todas as partes do infinito.
E foram trilhões deles.
Dessa forma deve ser compreendido.
Entretanto, a ideia de 13.8 bilhões de anos.
Como início do universo.
Formulação completamente absurda.
Data em que estava toda matéria reunida.
O que foi tomado pelo resto do universo.
A energia que compõe a realidade dos mundos contínuos.
Os bilhões de sistemas galácticos.
O que sintetiza como se o cosmo estivesse lá exprimido.
Esse fato não corresponde com a verdade.
Mas o que deve ser refletido.
A eternidade da matéria.
O princípio reconcentrador da energia.
Objeto em discussão, o universo tal qual entendemos hoje.
Tivesse iniciado em um estágio estacionário.
Comprimido e quente, exatamente em tal data em referência.
Em 13.8 bilhões, como se o tempo fosse real.
O que se pode discutir se tal estado correspondesse.
A uma situação extrema.
Ao que se pode atingir aos princípios infinitos.
Ao inverso da própria teoria.
O que havia antes como o universo poderia ser constituído.
Condição extrema entendida como singularidade.
Um começo antes da própria energia concentrada.
Desse modo, com efeito, o Big Bang seria um mito da criação.
Semelhante à mitologia bíblica.
Primeiro não existe prova empírica demonstrável.
Cientificamente que tal fato tenha acontecido.
Muito provavelmente.
O grande erro, o Big Bang não poderia ser o começo.
Pois não existe começo para o tempo.
O que há é exatamente a continuidade.
Sendo assim, o Big Bang pode ser um princípio.
Isso significa que o fundamento tenha existido antes.
Instâncias de cosmos anteriores.
Ao que se pode estender ao infinito.
Em direção à continuidade indeterminável.
Em referência ao passado infinitamente.
A ideia da expansão do universo de Edwin Hubble.
Em que os universos distanciam-se um dos outros.
Então o que foi pensando pelo padre belga.
Grande astrofísico Georges Lemaitre 1927.
Quando Hubble apresentou sua descoberta.
O que ficou então evidente que o universo.
Iniciou-se em um ponto quente e denso.
Se expandido pelo grande fenômeno do Big Bang.
Teoria que precisa ser reformulada.
Em razão da mais absoluta irracionalidade.
O tempo não se prende a uma data.
Muito menos a origem da matéria.
Portanto, o que defendo.
Como fundamento o princípio da incausabilidade.
A matéria surgiu do vazio.
Não teve começo, como não haverá meio ou fim.
Apenas uma interminável continuidade.
Como é explicável a teoria da incausabilidade.
Teoria formulada por mim.
O infinito é infinito em todas as direções.
Composto pelo vazio.
Desértico e frio.
Do mesmo modo escuro.
Tais condições criaram pelo frio o gelo.
Em um tempo imemoriável antes aos 13,8 bilhões de anos.
O gelo rígido e forte condensou ao infinito todo.
Por meio de revoluções químicas permanentes.
Criando então as condições para trilhões de Big Bangs.
Possibilitando os infinitos universos contínuos.
O que é interessante.
Eles exaurem e morrem.
Pela exaustão da energia do hidrogênio.
E das cinzas renascem eternamente.
Repetindo o mesmo fenômeno interminavelmente.
Impossibilitando a ideia do tempo.
Na natureza existe uma lei.
Que é a permanente reconstituição da matéria.
Processa se por um mecanismo entrópico.
A destruição do antagonismo.
A recomposição contínua do mesmo.
Uma espécie da dialética hegeliana.
Aplicada ao materialismo.
A morte e ressurreição permanente da matéria.
Jamais do espirito.
Pois o mesmo é apenas um fenômeno da linguagem.
Edjar Dias de Vasconcelos.