O que conta a História
Um médico, já há bastante tempo exercendo a sua nobre profissão, resolve voltar à faculdade para fazer o curso de História. Entre os colegas do novo curso, a maioria composta de jovens, um deles indaga a razão por que aquele já famoso médico está ali no meio dos universitários estreantes. E ele, com a sua modéstia e simplicidade, responde: “Antes, eu estudei para conhecer o homem; agora, quero conhecer a humanidade”. Essa resposta deu ânimo e maior entusiasmo a todos, reconhecendo a importância do curso de História.
Realmente, a História nos dá uma visão da cultura geral, no tempo e no espaço, abrangendo todos os povos, no ontem, no hoje, o no amanhã. Estudiosos são unânimes no que diz respeito ao conhecimento da História para a constituição do presente e projeção do futuro. Ninguém pode negar a importância do que vimos ainda no ensino fundamental sobre a antiga Grécia, a velha Roma, a China, o Japão e tantos outros países da Europa e da Ásia. E nós, da América do Sul, não perdemos o interesse em conhecer um pouco da América do Norte, onde os Estados Unidos ainda despontam como “a maior potência econômica do mundo”.
Esta semana, senti-me entusiasmado com as perguntas de meu neto, do ensino fundamental, sobre alguns dos antigos presidentes dos Estados Unidos, a exemplo de George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln, e, chegando aos mais recentes, a partir dos anos de 1960, como John Kennedy, Richard Nixon, Gerald Ford, Jimmy Carter, Bill Clinton, George W, Bush e o atual Barack Obama, estes de quem eu poderia falar, pela contemporaneidade.
Muito embora achando que não o tenha decepcionando com as minhas respostas, fiquei por demais satisfeito com o nível de conhecimento que ele já havia adquirido sobre esses personagens, coisa que, da sua idade, eu estava muito longe disso.
Eis aí a importância da nova tecnologia, facilitando todo e qualquer tipo de pesquisa, não se limitando apenas ao ensino nas escolas. Aqui, muitas vezes, já fiz referência ao nosso grande mestre: “O Google”. Nunca lhe fiz uma pergunta que não tenha tido a resposta. Basta saber formular a pergunta.
E agora vai uma modéstia e sábia resposta de Juscelino Kubitschek a um jornalista que o entrevistava: “A inteligência de sua pergunta facilita a minha resposta”.
Isto também é História.