Schopenhauer: Como entender a representação como vontade do mundo.

O homem é o seu cérebro construído, a sua memória definida, Antonio Damásio. O mundo é a representação da mesma.

Motivo pelo qual há ideologização das representações como substratos de compreensão. Schopenhauer.

No entanto as memórias não representam as realidades do mundo. Portanto, o mesmo significa apenas a produção dos fenômenos.

Para Schopenhauer igualmente Kant, percebem-se metodologicamente, a distinção entre o mundo e a coisa em si.

Com efeito, a representação que se tem dele, não compreende a realidade enquanto fenômeno de manifestação.

O mundo é o desejo do sujeito, seu mecanismo cognitivo, suas memórias ideologizadas, voltadas pelo princípio constituído como fundamento sustentado na mente, obstáculo a razão epistemológica. Bachelard.

O cérebro a impregnação das diversidades, essencial na formatação das memórias, o corpo comporta acordo com a imposição do cérebro.

As mentes se estruturam com lógicas de leis mecânicas a respeito do comportamento em relação suas complexidades.

O homem não consegue comportar diferentemente das imposições do cérebro. Determinado o caráter, não se consegue modificar a estrutura memorial impregnada no cérebro.

O que induz diariamente o comportamento, certa relação instintiva mecanicamente, o homem quase sempre vítima de tal modalidade.

Suas lógicas de ações resultadas do conjunto de memórias solidificadas. Nesse aspecto o homem é previsível.

Portanto, o bom domínio psicanalítico, compreende o comportamento estrutural do cérebro, com efeito, podendo perceber a priori, as ações comportamentais.

No entanto, ausência de confiabilidade, todo homem tem no cérebro suas figurações representativas, o modo de ser e entender ideologicamente.

O mundo representa o seu entendimento, distante do que é a realidade em si, a compreensão quase sempre manipulativa, não se entende pelo mecanismo cerebral o que são as coisas em si.

A representação do fenômeno não é o fenômeno, por serem exatamente outras proposições. Como conhecer algo, pelo procedimento logístico dedutivo, ou seja, por meio dos fenômenos culturais.

As culturas são diversas, subjetivas representadas em nível do senso comum. Significando que o homem não conhece o mundo, pois o conhecimento é uma representação construída ideologicamente não lógica, apenas representativa. Schopenhauer.

O que se deve saber, a não ser o sistema de lógica da mente. Significando que o mundo é apenas um sistema de memória fictícia.

Entretanto, funciona na razão como se fosse realidade e tivesse fundamento. Portanto, com efeito, a memória é a própria ilusão construída.

Sendo desse modo, pela lógica de representação, o mundo não é a memória formulada. A ficção leva a mente produzida a mecanização, que determina em última instância o véu instintivo, cuja essência é exatamente pelo menos em parte o engano.

Nesse aspecto que Schopenhauer epistemologiza, o mundo como representação da vontade, desenvolve-se memórias de aparências.

O conhecimento é a insubstancialidade da linguagem, a fala não consegue reproduzir a realidade, entretanto, apenas o desejo da vontade.

O sujeito pode chegar ao objeto, por meio tão somente pela fragmentação, a parcialidade é o fenômeno da linguagem. Bachelard.

Motivo pelo qual a verdade é apenas aproximativa, limitando a construção do tempo histórico, como produção cultural, resultado de modelos obstaculizados. Bacon.

Entretanto, Kant é profundamente radical, a coisa em si é incognoscível, de algum modo o homem pensa que conhece, imagina sua linguagem verdadeira, em relação ao desenvolvimento da fala.

Para Schopenhauer é possível rasgar o véu das palavras, igualmente a Damásio, entendendo a lógica estrutural das memórias.

O homem é o seu cérebro. Com efeito, fundamental entender a estrutura do mesmo. A grande questão colocada, o mundo se afirma pela vontade, o desejo de viver, representando a vida na perspectiva imaginária.

A vontade da afirmação a mesma sem origem, portanto, ausência de finalidade. Sendo, com efeito, o mundo como desejo, a realidade, sua fantasia, os aspectos mecânicos da defesa dos princípios do absurdo.

Desse modo a percepção é ilógica, para vida não transformar se em delírio, a vontade sem razão, devido a ausência de causa, nesse aspecto, as lógicas dos desejos uma representação cega, completamente perdida sem objetivação. A representação da cegueira epistemológica.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/03/2015
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