A Importância da Filosofia e a Relação das Complexidades de Memórias e os Fatores Multirreferenciais.

Somente a Filosofia possibilita ao cidadão ser realmente crítico. Qualquer disciplina, sobretudo, na área do espírito, não poderá ser crítica sem a referida, como instrumento de análise epistemológica.

No entanto, a Filosofia é uma disciplina extremamente difícil, complexa, diversa, aplicada em campos variados com fundamentos específicos.

Por essas razões heurísticas não existe apenas uma Filosofia, sob sistemas filosóficos diversos de análises.

Pouquíssimas pessoas no mundo acadêmico consegue ter relativo domínio das hermenêuticas diversas e complexas.

Entretanto, complexidades das Filosofias e suas análises são produtos de micro sistemas filosóficos particularizados como instrumentos de fundamentos aplicados a uma determinada Ciência, por exemplo, a economia. O neoliberalismo.

A primeira proposição heteronímica colocada, em referência, deve ser compreendida, não é suficiente apenas ter conhecimento em relação às complexidades dos sistemas e suas acepções.

No entanto, lexicologicamente, como entender tais complexidades relacionadas com as diversidades de memórias substanciadas na mente. A questão do mecanismo de funcionamento do cérebro.

A razão humana tem a seguinte lógica estrutural de sustentação, o mecanismo sintético a priori, sem racionalidade complexa e dialética no entendimento dos fatos fenomenológicos.

Mesmo o sujeito, sendo materialista histórico ou um idealista metafísico, sua memória disponível é fragilizada, fragmentada, em relação à objetividade em si em relação ao objeto.

O fato em análise, independe do sistema relativo das memórias impregnadas. Refiro-me as representações projetivas, fruto das relatividades sistêmicas a posteriori dos mecanismos e composições das memórias, singularizadas, pela linguagem.

Os signos morfológicos são componentes extremamente perigosos, devidos suas tendências naturais ideológicas. A linguagem é sempre produto do equívoco das memórias sobrepostas.

Refiro-me ao fato bruto, a realidade em si, sem o desenvolvimento epistemologizado dos sistemas projetivos de culturas substancializadas.

É sempre o sistema de memória, suas cofatoridades multirreferenciais que comandam os entendimentos falsificáveis.

Com efeito, os mesmos precisam de lógicas complexas referenciais filosóficas, e, não de uma determinada Filosofia como doutrina, o que se entende por facticidade.

Entretanto, tais sistemas são reduzidos a obstáculos, particularizados não articulados. De tal modo, que a análise referencial determina-se em última instância apenas por um mecanismo projetivo.

Desse modo, quando o sujeito disjuntivo, é ideologicamente representado, não cientificamente. No entanto, aparece como se fosse científico.

Exatamente, nesse aspecto, não bastam ter os domínios indeléveis filosoficamente. Pois a memória não é por si, articulada. Apenas a sua perspectiva de valoração as sentimentalidades dos interesses, o que provêm do instinto da célula molecular do DNA replicador das espécies.

Dominar as diversas Filosofias em si, necessário, fundamentalmente. A linguagem articulada, para o entendimento do instrumental epistemológico, a compreensão de qualquer fato fenomenológico.

Em razão, devido à aplicação perceptiva do método indutivo ou silogístico dedutivo a um determinando objeto sinteticamente as Ciências diversas.

As categorias a priori da formalidade sintética aplicada à lógica formal. De certo modo, o entendimento da razoabilidade.

Com efeito, o aspecto deôntico do saber a sua negação, por meio da radicalização de um dos aspectos da memória, a ideologização projetiva da representação.

Até mesmo a particularização pela redução eidética, não sendo possível seu entendimento na particularidade, muito menos na complexidade.

Sendo as duas principais dificuldades, as imposições das diversas memórias sobrepostas umas a outras. Por outro lado, as complexidades aletheicas.

Desse modo, a predominância de uma das memórias, com maior caracterização cofatorial de sustentação ideológica na valoração representativa da ideologia como verdade.

Pressuposto negativo a objetividade científica. Do mesmo modo a predisposição filosófica.

A lógica racional funciona por esse mecanismo, as diversidades de memórias particulares, expressas pela linguagem, como verdades.

O que significa no mundo prático a representação do domínio particularizado, a linguagem perde seu efeito, analítico positivo.

O mundo representado por diversas memórias, aléticas. Porém, desarticuladas e sobrepostas com maior peso ideológico, sem referência a coordenação sustentável. Nesse sentido o saber é a projeção da alienação, do espírito incomplexo.

Portanto, as duas questões epistemológicas colocadas entre postas, de algum modo, teriam que ser articuladas.

A primeira delas, o sujeito cognoscente, aquele que tem no cérebro a disposição das memórias, desenvolvendo morfologicamente, a predisposição elaborada, neutra das possíveis ideologias.

Dessa forma, inexaurivelmente, com o objetivo de articular as particularidades memoriais, cuja finalidade evitar a projeção de uma memória particularizada como instrumento ideológico projetivo das análises.

Exemplo, o uso do neoliberalismo, como corpo único sustentável para explicar o desenvolvimento econômico ou por outro lado, o instrumental marxista, como crítica.

Esse é o atual estágio do modelo epistemológico no uso de memórias tendenciosas para explicar os fatos fenomenológicos.

O que é de certo modo, utilizado para a fenomenologia ou instrumento epistemológico, tendências ultrapassadas a nova acepção elaborada.

Portanto, a relativização das memórias, a superposição de outra, com o controle epistemológico, na valorização do um mecanismo sintético neutro.

A segunda memória construída, pois as primeiras são sintéticas, resultadas das sínteses a posteriores.

Portanto, com a finalidade de valorizar o que é aproveitável nos aspectos positivos de cada sistematização, recusando a projeção particularizada das ideologias próprias.

Nesse caso fortiori, especifico, indispensável que entrará a função da segunda memoria construída.

Uma vez estruturado o cérebro dessa forma, é possível a utilização das diversas Filosofias como instrumentos epistemológicos.

Os aspectos particularizados das mesmas na formação de um novo composto sintético. O que poderá entender a fenomenalidade com maior objetivação, na relação sujeito objeto.

Entretanto, significa que qualquer compreensão analítica, será por natureza parcial, histórica. Com efeito, o resultado prolegômeno é de aproximação à compreensão fenomenológica dos objetos ou fatos.

Exatamente, o novo racionalismo proposto, como forma de não ideologizar a relação cognitiva dialética entre as representações dos sujeitos de cognição e os objetos em análises.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/02/2015
Reeditado em 22/02/2015
Código do texto: T5146164
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