Como de Fato Originaram os Diversos Universos Contínuos.

Chorei de emoção.

Foram anos estudando.

Dentro de um convento religioso.

Dos padres lazaristas.

Os padres do caraça.

Posteriormente estudando sozinho.

Montei uma grande biblioteca diversificada.

Perdi praticamente a vida.

Às vezes 100 horas contínuas.

Só parava para dormir e comer.

Tinha dentro da minha imaginação.

Um grande desejo.

Descobrir a verdadeira origem do universo.

Como surgiram os primeiros átomos.

Do mesmo modo a natureza do tempo.

O entendimento.

A constituição dos mundos contínuos.

O fundamento do vácuo.

Qual o motivo do nada constituir-se em matéria.

Todas as teorias até então.

Não eram convencíveis.

A esse propósito.

Imaginava a Física frágil.

A Química dos princípios insustentáveis

A teoria criacionista um delírio.

A mais absoluta impossibilidade.

De modo ser a criação divina.

Ilusão.

Porque antes a ideia de deus seria o nada.

E como a inexistência de todos os fundamentos.

Poderia fazer-se espírito.

O que tinha sido escrito pela tradição.

Apenas loucuras.

O mundo nasceu da impossibilidade das causas.

De um princípio de natureza sem causa.

Como se poderia surgir o que era inexistente.

Efetivar se em existência.

O que não teve início nem princípio.

Como poderia existir a finalidade.

Tais proposições me levavam ao encantamento.

A primeira descoberta.

Ainda não profundamente significativa.

Entretanto, levou-me ao fascínio.

A impossibilidade da existência do tempo.

O que se efetiva era somente o instante.

Pela acepção epistemológica do presente.

As demais projeções geometrizações criadas.

Do espaço como se significasse o tempo.

A cronometragem era tão somente a história.

Risonha e insignificante para sua etimologia.

Possivelmente entendível.

A sincronicização dos fatos.

Mas a realidade mesma.

Completamente inexistente.

Fluidos de uma imaginação ideologicamente.

Metrificável.

As demais coisas em referência.

Imponderáveis a continuidade.

O que devo dizer a respeito da origem.

A incompreensão.

Os preceitos da descrição.

O que seria a continuidade interminável.

De átomos constituídos.

Repito a cada palavra, as noites de sonhos.

Substanciados em pesados.

Iguais às energias concentradas.

O infinito em infinito, interminavelmente.

Composto por ausências.

Apenas as continuidades dos vácuos.

Com iguais proporcionalidades.

Um universo desértico e escuro.

Sem materialidade.

Inexaurivelmente frio.

Indelevelmente vazio.

Com a produção da água.

Por meio do gelo.

Magnífico fenômeno.

A concentração da energia negativa.

Tão somente ela.

A temperatura elevadamente gelada.

A primeira realidade química.

O que fora ao princípio da eternidade.

Devido à inexistência do tempo.

Uma intuição gigantesca a ausência de outras possibilidades.

Teria que ser desse modo.

Não havendo outras etimologias.

O conceito único aplicado.

A mesma relação de grau.

O frio imprescritível.

Congelou o infinito todo.

Por revoluções químicas permanentes.

Iniciou-se a um mecanismo de evolução da natureza.

Não poderia ter sido diferente.

O que denomino de incausabilidade.

Na mesma noção do tempo inexistente.

As mudanças evolutivas.

Possibilitaram então a energia concentrada.

De átomos elétricos.

Bilhões de bilhões dos big bangs.

Nas diversidades dos mundos.

Formatando aos universos contínuos.

A descrição da origem dos múltiplos mundos.

O que nasceu pela ausência de tudo.

Sendo um dos primatas um sapiens.

A descoberta da origem dos mundos.

Pela intuição do princípio da incausabilidade.

O que significa dizer a substancia dos princípios.

Nas ausências de fundamentos.

Ao delírio do vazio.

Esgotou se o inexistente, brotando o mundo quântico.

Responsável por todas as formas de vida.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/02/2015
Reeditado em 16/02/2015
Código do texto: T5139032
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