No século XVIII os jesuítas exterminaram os índios Goitacases
Como os índios Goitacases eram extremamente ferozes, andavam nus, habitavam as terras do Rio de Janeiro, até o Espírito Santo, e os jesuítas não conseguiram converter os Goitacases ao cristianismo...
No século XVIII os índios Goitacases foram sumariamente exterminados por uma macabra e criminosa epidemia de varíola (que foi introduzida pelos colonizadores portugueses), durante o escambo que os europeus mantinham com os índios.
A lenda indígena da Grande inundação
Já que para entender o que estaria acontecendo no presente também é importante investigar o passado; lembramos que em 1857, no Romance "O GUARANI”, o escritor José de Alencar mostra que apesar dos índios brasileiros não possuir uma escrita, na milenar cultura verbal dos antigos índios Tupinambás o Noé deles se chamava Tamendonaré...
No Romance "O GUARANI” o índio goitacá Peri, para acalmar a sua protegida Cecília de Mariz; que ficou sitiada pela tempestade onde o Rio Paraíba inunda tudo a sua volta, conta a antiguíssima versão indígena da “GRANDE INUNDAÇÃO”, segundo a crença dos tupinambás...
Na versão dos índios Tupinambás o sábio e pacifico Tamendonaré já fora advertido pelo Deus Tupã de que breve haveria um Dilúvio, mas tanto o seu irmão ARICUTE, que era um guerreiro imprudente, impulsivo, e que gostava de guerrear, como os outros índios não acreditaram no que Tamendonaré advertiu...
Um dia (ao regressar de uma longa e sangrenta batalha), Aricute insultou o pacífico Tamandaré, tanto por ele não gostar de guerrear, como por Tamendonaré não ter glórias para contar...
Como Aricute se vangloriou de que seria o guerreiro mais poderoso que já existiu, e depois atirou o braço de um inimigo que ele havia decepado, dentro da cabana onde Tamendonaré e a sua mulher viviam.
Irritado com o comportamento cruel, selvagem, e arrogante de Aricute, Tamendonaré bateu com o pé no chão fazendo brotar UM MANANCIAL DE ÁGUA QUE INUNDOU A TERRA, e cobriu todas as coisas.
Quando as águas começaram a subir, os índios procuraram o cume dos montes, tentando salvar-se.
Tamendonaré pediu aos que tentavam fugir do “Dilúvio” que permanecessem na planície.
Mas ninguém lhe deu ouvido...
Para escapar da inundação Tamendonaré e a sua mulher subiram na PALMEIRA mais alta que existia; e lá de cima, eles presenciaram por 03 dias, até as montanhas serem encobertas pela água da inundação...
Durante o tempo em que a inundação ocorreu, Tamendonaré e a sua mulher se nutriram com os frutos da enorme Palmeira (pindorama).
Até hoje os Tupinambás acreditam que descenderiam do patriarca Tamendonaré, pois quando o casal desceu da árvore eles repovoaram toda a terra em que os tupinambás sempre viveram...
Como os índios Goitacases eram extremamente ferozes, andavam nus, habitavam as terras do Rio de Janeiro, até o Espírito Santo, e os jesuítas não conseguiram converter os Goitacases ao cristianismo...
No século XVIII os índios Goitacases foram sumariamente exterminados por uma macabra e criminosa epidemia de varíola (que foi introduzida pelos colonizadores portugueses), durante o escambo que os europeus mantinham com os índios.
A lenda indígena da Grande inundação
Já que para entender o que estaria acontecendo no presente também é importante investigar o passado; lembramos que em 1857, no Romance "O GUARANI”, o escritor José de Alencar mostra que apesar dos índios brasileiros não possuir uma escrita, na milenar cultura verbal dos antigos índios Tupinambás o Noé deles se chamava Tamendonaré...
No Romance "O GUARANI” o índio goitacá Peri, para acalmar a sua protegida Cecília de Mariz; que ficou sitiada pela tempestade onde o Rio Paraíba inunda tudo a sua volta, conta a antiguíssima versão indígena da “GRANDE INUNDAÇÃO”, segundo a crença dos tupinambás...
Na versão dos índios Tupinambás o sábio e pacifico Tamendonaré já fora advertido pelo Deus Tupã de que breve haveria um Dilúvio, mas tanto o seu irmão ARICUTE, que era um guerreiro imprudente, impulsivo, e que gostava de guerrear, como os outros índios não acreditaram no que Tamendonaré advertiu...
Um dia (ao regressar de uma longa e sangrenta batalha), Aricute insultou o pacífico Tamandaré, tanto por ele não gostar de guerrear, como por Tamendonaré não ter glórias para contar...
Como Aricute se vangloriou de que seria o guerreiro mais poderoso que já existiu, e depois atirou o braço de um inimigo que ele havia decepado, dentro da cabana onde Tamendonaré e a sua mulher viviam.
Irritado com o comportamento cruel, selvagem, e arrogante de Aricute, Tamendonaré bateu com o pé no chão fazendo brotar UM MANANCIAL DE ÁGUA QUE INUNDOU A TERRA, e cobriu todas as coisas.
Quando as águas começaram a subir, os índios procuraram o cume dos montes, tentando salvar-se.
Tamendonaré pediu aos que tentavam fugir do “Dilúvio” que permanecessem na planície.
Mas ninguém lhe deu ouvido...
Para escapar da inundação Tamendonaré e a sua mulher subiram na PALMEIRA mais alta que existia; e lá de cima, eles presenciaram por 03 dias, até as montanhas serem encobertas pela água da inundação...
Durante o tempo em que a inundação ocorreu, Tamendonaré e a sua mulher se nutriram com os frutos da enorme Palmeira (pindorama).
Até hoje os Tupinambás acreditam que descenderiam do patriarca Tamendonaré, pois quando o casal desceu da árvore eles repovoaram toda a terra em que os tupinambás sempre viveram...