Explicação do fundamento da existência da matéria.

Não existe um centro para o universo, primeiro porque o referido é composto pelo vácuo sem definição no infinito. Com efeito, toda realidade cosmofísica, movimenta em torno no seu próprio eixo.

O que significa que a teoria de Copérnico não tem determinação epistemológica. Os planetas da nossa galáxia não movimentam em torno do sol, a teoria heliocêntrica é simplesmente um equívoco.

Até mesmo a classificação no infinito pela divisão do mundo galáctico não tem fundamento, resquício de uma Física primitiva limitada por ausências de procedimentos empíricos.

O infinito todo é composto de continuidades, de mundos que apresentam como múltiplos, porém, resultados apenas, do mesmo mecanismo inicial não casual que possibilitou a origem das quantificações atômicas.

Toda realidade composta no infinito, que definem as diversidades contínuas, do que se denominam de universos paralelos, resultaram e desenvolveram dos mesmos princípios.

O grande substrato de a poeira estrelar é o mesmo que fundamenta o mecanismo de vida de uma bactéria que devora outras formas de vida, mais avançadas.

As multiplicidades indefiníveis das coisas remontam aos fundamentos complexos dos mesmos princípios, tudo está profundamente interligado, e nada é acima do nada. Do ponto de vista da natureza.

Quem disse que o homem é superior a uma barata, a não ser como resultado da ideologia humana, logicamente que o homem deseja matar a barata para poder viver em paz.

Entretanto, se a mesma tivesse consciência, teria procedimento semelhante, ao entender o perigo que humanidade representa a sua existência.

Existe um grande substrato, como critério para o julgamento das particularidades das coisas, acepção ao Uno de Plotino, o que não se refere a deus como desejara Santo Agostinho.

Portanto, como mistificação metafísica cristã. O Uno é o grande substrato natural para Plotino. O conjunto de todas as coisas que formam a natureza.

Sendo desse modo, não existe valor hierárquico entre as diversidades das coisas que formam o composto natural determinado pelo Uno de Plotino.

O que significa evidentemente, para o composto natural na sua complexidade, tanto faz a existência de uma barata, como da espécie sapiens ou do mundo virológico.

Todas as coisas que existem em função do Uno, sem existencialidade do mesmo, não seriam possíveis à vida.

Quem imagina que o homem é superior as demais formas de vida, exatamente o homem em razão da sua pequenez. A superioridade só é possível pela ideologização.

Significando, portanto, que qualquer valoração está associada ao mundo ideológico. Desse modo, em razão do homem ideologicamente ser o centro da nossa galáxia, o que leva entender falsamente a superioridade do nosso sistema solar, o que, aliás, nem mesmo deveria ser referido com tal acepção.

A explicação é simples, do mesmo modo que não existe sistema galáctico, não há também sistema solar, o universo sendo apenas reflexível do ponto de vista de uma lógica interminável.

Há duas morfologias intermináveis, a primeira delas o tempo, sendo incompreensível na sua interminabilidade. Algo que tem sua natureza existencial concomitantemente com o vácuo, geometrizá-lo é uma espécie de ignorância Matemática.

O tempo nunca existiu e não poderá existir, é apenas o presente contínuo, sendo desse modo, entende-se da mesma forma o infinito, nasceram do nada e constituem em suas naturezas o próprio conceito.

Portanto, não existe o tempo, porque não existe o passado, muito mesmo o futuro, o que sempre poderá existir será o presente formulado pelo instante.

Tais realidades resultaram do nada e continuarão sendo a insignificância de todas as coisas existentes, o mundo é sinal perfeito da inexistência.

Quanto ao homo sapiens apenas o invólucro do vácuo, que misteriosamente conseguiu desenvolver a linguagem, criando a metafísica dos mistérios para mentes incultas.

Motivo de o homem ser diferente dos jacarés, das bactérias e das baratas. Entretanto, do ponto de vista químico de algum modo, tudo é exatamente a mesma realidade, porque tudo que existe no universo, surgiu da natureza primeira da origem quântica do átomo.

Motivo de nada ser o centro das realidades materiais, porque na natureza química e física de qualquer átomo, na constituição de sua materialidade, as diferenças sustentam-se pelas proporcionalidades e, contrariamente, jamais pelas lógicas das diferenças.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/02/2015
Código do texto: T5133167
Classificação de conteúdo: seguro