A Explicação do Mistério da Origem do Universo e de Todas as Formas da Origem da Matéria.

De fato é algo magnífico, como o universo é infinito, nele mesmo encontram-se infindáveis planetas.

Pensar em trilhões é muito pouco. O que mais encanta, toda essa beleza é obra do acaso, não existindo nenhuma razão ser.

O universo é o mais profundo insignificado dele mesmo. Teve início pelo princípio do nada, ou seja, produção do próprio vácuo.

Nasceu de algumas poucas realidades a priori, sendo a mais fundamental, a ausência de qualquer materialidade.

O infinito aberto e indefinido, solitariamente nele mesmo, em sua interminável continuidade, o mais absoluto vazio, escuro e frio, completamente desértico no princípio.

A única realidade produzida pela temperatura negativa foi o gelo, iniciando no mesmo, uma misteriosa revolução química, que possibilitou a transformação do gelo nos primeiros átomos.

A concentração a posteriori dessa densa energia diversificada, mais tarde iniciou implosões incalculáveis, criando tudo que existe solto no infinito.

Denominamos hoje de mundos paralelos ou contínuos, indetermináveis do ponto de vista da matemática, ou seja, suas quantificações.

O que é fascinante, todos os sistemas galácticos, funcionam por quantificações de energia de hidrogênio.

Os sóis e as estrelas são responsáveis por todas as formas de vida impregnadas em realidades materiais.

Portanto, como sabemos que tal referência energética é esgotável pela natureza de sua combustão.

Com efeito, o universo está preso ao seu fracasso existencial, em razão do fundamento da sua existência estar vinculada ao princípio da incausabilidade.

Muito forte tal realidade, até mesmo melancólico, saber que tudo isso, não tem finalidade, sendo, portanto, o homo sapiens, apenas uma micro partícula de átomo, dissolvida eternamente no universo.

No entanto, tudo que existe resultou-se do mesmo fundamento. A realidade material de certo modo é única.

O futuro na perspectiva do desenvolvimento da origem, seremos apenas resquício da grande sombra que constituirá no mecanismo eterno da destruição e das repetições intermináveis para o mesmo objetivo, acabar-se melancolicamente.

O universo precisa de vez em quando voltar ser ele mesmo, a continuidade da escuridão, do infinito desértico, sobretudo, do frio. Por outras palavras, a tristeza interminável da solidão.

Os sóis vão acabar do mesmo modo as energias produzidas pelas estrelas. Em um determinado tempo, o homo sapiens, sem consciência do seu pressente no futuro. Não saberão quais foram suas raízes.

Total desaparecimento, a morte também das partículas, o abandono, quanto ao voltar-se a funcionar novamente, ninguém garantirá o último grande significado.

O que de fato existirá para eternidade é o vazio infinito, perdido na insignificação de qualquer tempo histórico.

Quando a mim, apenas resquício da poeira cósmica dissolvida em minha imaginação, sem saber o significado instantâneo do meu ser agora, como sinais das mais absurdas ponderações.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/01/2015
Reeditado em 26/01/2015
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