DNA CULTURAL
É engraçada a vida. O tempo passa e a luta não termina. Desde que voltei para os meus projetos, me senti leve, voltei a ser simplesmente poeta. Hoje vejo farsantes a imitarem os meus passos, que bom saber que sirvo de exemplo, mas uma coisa é certa, eles nunca terão o meu DNA CULTURAL.
Copiar, plagiar, imitar são verbos para pessoas volúveis, fúteis e sem caráter algum.
Faço projetos culturais, porque gosto, porque me faz viver, ou seja, faz a minha vida ter sentido. Não faço acepção de pessoas, trato todos da mesma forma, com simplicidade, afinal a arrogância, a intolerância são para os fracos de alma.
Fracos que se escondem nas palavras, que compram o mundo que os cercam com dinheiro, luxo e prepotência.
A vida é assim, uns vão, outros chegam e a história continua.
Uns vendem a alma para buscar o sucesso, outros vendem a alma para destruir o que é bom em sua volta.
Se camuflam em símbolos, entidades, mas todos os conhecem, entretanto se fazem de cegos, surdos e mudos.
Conquistei meu DNA, através do aprendizado maior, que é ouvir, escutar e perguntar.
Não sou aluno (ser sem luz), sou um discípulo a aprender com os mestres da vida, que são tantos que passam pelo coração.
Se querem as trevas, fiquem com elas, mas não se esqueçam que a luz um dia se apaga, pois os discípulos e os mestres são só eternos nas palavras e as palavras se movem com o vento e vão embora para céu.
(Rodrigo Octavio Pereira de Andrade – 16/12/14)