CULTURA E ARTE NA DANÇA PARA DEFICIENTES

CULTURA E ARTE NA DANÇA PARA DEFICIENTES

Este artigo parte de uma análise antropológica para poder justificar a diversidade de culturas existentes, e assim, mostrar suas formas particulares de expressão. Exemplificando com a arte e a dança que são os espelhos da cultura de um povo.

Nesse decurso, contestaremos a participação do deficiente na sociedade e resgataremos sua expressividade como participante dessa cultura, através da dança-arte.

PALAVRAS CHAVES: Sociedade, cultura, arte, dança, deficiente, normalidade.

Para a estruturação desse artigo se faz necessário um estudo antropológico do homem em sociedade, já que, a discussão antropológica é pertinente ao tema, por “(...) estudar o homem em todas as suas práticas e os seus costumes” (Laplantine, apud. Daolio, 1994, p.23)

O estudo antropológico iniciado na Europa do século XIX com a Antropologia Evolucionista, partia da seguinte questão  se os homens são da mesma espécie animal, então, qual é a sua origem, visto que apresentam divergências facilmente notáveis?  a explicação encontrada justificava as diferenças a partir de “ritmos desiguais de desenvolvimento” (Daolio, 1994). Ou seja, alguns grupamentos humanos desenvolveram-se mais que outros.

Possuindo essa mesma visão Morgan, em 1877, classificou os homens em três estágios: selvageria, barbárie e civilização, porém essa visão etnocêntrica apenas classificava como primitivos os povos não-europeus (América, Ásia e África).

Em meados do século XX inaugurou-se um novo conceito de Antropologia com Franz Boas e Bronislaw Malinowski que acreditavam que o antropólogo deveria ir à campo, viver entre tribos, falar sua língua, em fim, vivenciar os costumes característicos daquela tribo para somente assim poder refletir considerando a individualidade de cada povo. Concluíram que não existe uma raça ou povo superior, todos são iguais por sua condição humana, salvaguardando suas diferentes formas de lidar com situações semelhantes ou não.

Com a evolução do pensamento antropológico, passou-se a considerar o homem como um todo, surgiu a Antropologia das Sociedades Complexas, vigente nos dias atuais, estudando qualquer grupamento humano contemporâneo.

Daolio (1994) subscreve:

O conhecimento antropológico da nossa cultura passa, inevitavelmente, pelo conhecimento das outras culturas (...) esse conhecimento não se dá objetivando apenas a comparação com a nossa para percebermos quão diferentes elas são. Esse conhecimento é realizado a fim de se compreender o sentido de determinada manifestação cultural numa dada sociedade e, a partir daí relacionar com certos aspectos da nossa própria sociedade. (p.24)

Este artigo foi concebido pelas acadêmicas Christiane de Holanda Camilo, Rejane de Azevedo Batista, do curso de licenciatura plena em Educação Física da Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás /UEG.

A forma de estudo antropológico estava se modificando, Laplantine observava que:

O pesquisador não é uma testemunha objetiva observando objetos, mas um sujeito observando outro sujeitos. (...) Toda e qualquer observação que o pesquisador possa fazer ao analisar um grupo específico será mediada pelo seu referencial cultural, expresso na sua subjetividade.

(Laplantine apud Daolio, 1994, p.27).

Assim podemos conceituar cultura como:

(...) a herança social de uma comunidade humana representada pelo acervo co-participativo de modos padronizados de adaptação à natureza para o provimento da subsistência, de normas e instituições reguladoras das relações sociais e de corpos de saber, de valores e de crenças com que seus membros explicam sua experiência, exprimem sua criatividade e a motivam para a ação. (Vieira, 1996, p.1)

A cultura é uma dimensão do processo social, da vida de uma sociedade e por isso pode-se notar que a produção artística dessa sociedade dá-se toda através da cultura. Reflete-se na arte a expressão cultural de um povo.

A etmologia da palavra arte nos fornece uma melhor abrangência conceitual desse termo. Para isso, devemos compreendê-la em sua sistematização clássica, na qual, arte, em português, originou-se nas línguas românicas, do latim (lat.) “ars, artis”.

Dessa forma:

Uma ars é um conjunto coerente, um sistema, de regras provindas da experiência, mas pensada racional e logicamente, que ensinam a maneira de realizar uma ação que, repetida, tende a aperfeiçoar-se à vontade e pela vontade, ação essa que não faz parte do curso natural da natureza pura e que não se quer deixar aos caprichos do acaso

(MIRADOR, 1982, v.3, p.834)

Sendo assim, toda arte é susceptível de ser ensinada se analisarmos  do lat. docere, ‘ensinar’, de onde deriva-se lat. doctrina, ‘conjunto de regras para ensinar’. Pode-se perceber que o homem tende pela arte, a libertar-se da natureza, obedecendo a ela e dominando-a para cada vez mais aperfeiçoar-se no âmbito da cultura.

Baseado nesses dois conceitos (cultura e arte) podemos justificar a proposta desse texto trabalhando primeiramente a idéia da dança como manifestação artística da cultura.

A dança é a expressão representativa de diversos aspectos da vida do homem, acompanha-o ininterruptamente através de sua história em todos os momentos de sua existência, servindo como elemento de comunicação e afirmação, e dando-lhe possibilidade de viver plenamente através de seu próprio corpo.

A dança pode ser considerada como uma “linguagem social” (Coletivo de autores,1992, p.83), já que, nos momentos importantes da vida humana, “ nascimento, procriação, morte, para manifestar sua luta pela vida, seu amor, sua alegria e seu desamparo, o homem dança, só ou junto aos seus semelhantes” (MIRADOR, 1982, v.7 , p.3152).

Observa-se que, “antes de ser uma forma de arte, a dança foi uma expressão espontânea da vida coletiva à qual dava uma vigorosa e expressiva acentuação” (Le Boulch, 1987, p. 76-77).

Através da dança os povos primitivos representavam a natureza e

suas forças indomáveis tão perturbadoras para o homem. No momento da dança o homem sente-se como parte da natureza até mesmo tendo forças similares. Como se a dança proporciona-se ao homem uma vitória sobre os perigos da vida.

Na dança, a conquista de sua maior expressão artística aconteceu a partir do início do século XX com a dança moderna desenvolvida de forma contestatória e questionadora do balé clássico, ao invés de se representar contos de fada e duendes, a dança moderna buscava, a princípio, representar a natureza em todas as suas formas distintas.

Após quatro séculos de balé clássico, a “arte da evasão” (Garaudi, 1980, p.37), e após vinte de abnegação e condenação da lascividade do corpo em movimento pelo cristianismo, a dança moderna retoma o que sempre foi a dança para todos os povos em todos os tempos, uma forma de expressão através do movimento, onde as seqüências organizadas de gestos transcendem o poder das palavras e da mímica. Lembrando que entre a mímica e a dança, existe a mesma diferença que entre o conceito, que resume o que já existe, e o mito, que existe para sugerir um possível” (Garaudi, 1980, p.23)

Ela nos revela que o sagrado é também carnal e que o corpo pode ensinar o que um espírito que se quer desencarnado não conhece: a beleza e a grandeza do ato quando o homem não está separado de si mesmo, mas inteiramente presente no que faz ( Garaudi, 1980, p.16)

Com o tempo sentiu-se necessidade de não apenas representar o movimento e o estado da natureza. A ação através da dança é a arte de construir e transmitir emoções e ações ao espectador pela expressão verdadeira dos movimentos e gestos do corpo.

A dança contemporânea que manifesta-se hoje em nossa sociedade compreende e reflete essa forma de expressão. É um novo mecanismo de comunicação artística impregnado de significados e conteúdos pertinentes a sua época, contradizendo os que tinham por certo que a dança como arte havia estagnado em “O lago dos cisnes” .

Embora a dança, como qualquer arte, deva encontrar sua fonte na própria vida com suas pulsões e seu dinamismo, ela deve ser expressão formalizada e não expressão espontânea, pois como dizia Le Boulch (1987) “a expressão sem regra é uma forma de prostituição “, ou seja, “não há arte sem técnica” (p. 76 a 78).

O movimento organizado já é dança desde que obedeça uma ritmicidade própria do tema que se está expressando na dança.

Vitor da Fonseca subscreve que:

O ritmo é inerente à natureza humana, e a sua atividade sensorial influencia toda a maturação intelectual, particularizando em cada indivíduo, um binômio como sinônimo de modo peculiar de ser e de fazer. Há para cada indivíduo um modo particular de apreciar um momento vivido, segundo a natureza afetiva do acontecimento (...) O ‘tempo interior subjetivo’ deve-se ajustar ao ‘tempo social objetivo’, de forma a não comprometer os êxitos do indivíduo face aos confrontos comportamentais desencadeados por qualquer aprendizagem humanizada. (Fonseca,1998, p. 354)

Se o ritmo é inerente à natureza humana, o indivíduo que encontra-se limitado fisicamente não perde essa capacidade. Se para a dança contemporânea o movimento é dança, não importa que ele advenha de um braço ou de uma cadeira de rodas, se ele for artisticamente elaborado, o indivíduo estará dançando.

Devemos expandir mais o conceito de deficiência e a nossa abordagem desse conceito para podermos relacioná-lo à dança. Didaticamente conceituaremos deficiência a partir da bibliografia levantada e ao fim concluiremos com a opinião construída pelo grupo.

Deficiência física é toda e qualquer alteração no corpo humano resultado de um problema ortopédico, neurológico ou de má formação levando o indivíduo a uma limitação ou dificuldade do desenvolvimento de algumas tarefas motoras. ( Costa, apud Bagantini, 1987, p.27)

Segundo Apolônio Abadio do Carmo (1988) o deficiente seria via de regra, dentre os membros de uma sociedade, os que apresentam alguma forma de anormalidade ou diferenciação perante aos demais, seja no domínio cognitivo, no afetivo ou no motor.

O deficiente físico é categorizado segundo a sua capacidade de realizar movimentos, evidenciando a extensão da lesão muscular atingida pela deficiência, bem como dos músculos não atingidos.

Ao analisarmos os conceitos de deficiência verificamos que estes definem os limites e a incapacidade e não as possibilidades do deficiente enquanto pessoa. Mas, independente da sua condição, o deficiente é um ser humano e deve ser respeitado como qualquer pessoa dita "normal" segundo padrões estabelecidos pela sociedade.

A Constituição Federal tenta ser clara quanto aos direitos dos deficientes. O capítulo III artigo 205 nos diz: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Ética e legilação,1990, p.29). Outro artigo o qual devemos citar é 208 do mesmo capítulo: “ O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino” (Ética e legislação, 1990, p.30).

Sabe-se contudo que um dos grandes desafios à plena cidadania e participação social da pessoa portadora de deficiência no Brasil é a falta de informação do próprio grupo em questão e da comunidade que o cerca, sobre a deficiência, sobre os recursos disponíveis, direitos e deveres contidos na legislação.

Uma das atitudes freqüentes na educação das crianças pela família é a proibição repressiva de qualquer contato com a deficiência. Assim, como conseqüência destas atitudes protecionistas temos formado gerações inteiras que simplesmente não possuem qualquer contato com esta realidade tão presente no dia-à-dia do mundo moderno.

Tem-se a idéia que os deficientes físicos são “deformados” no físico e na mente, constituindo se em “aberrações da natureza”, por isso, são marginalizados e afastados do convívio social do grupo.

Todavia, para combater essa discriminação devemos permitir a interação das nossas crianças e dos nossos jovens com os deficientes, deixando-os experimentar o contato pessoal, brincar com a cadeira de rodas ou perguntar diretamente qualquer coisa que tenha vontade.

Os progressos na área da melhoria na qualidade de vida dos deficientes não são súbitos, mas demorados, avançando progressivamente e na dependência direta dos recursos tecnológicos, como o uso da informática na educação e dos recursos terapêuticos colocados à disposição da comunidade.

Deve-se lembrar ainda da forma de ajuda ao deficiente. A melhor maneira é consultando-o se ele quer ajuda e com prefere ser ajudado, assim, evita-se constrangimentos desnecessários.

Em nosso artigo vamos tratar do deficiente físico, concentrando-nos mais no deficiente “cadeirante”, ou seja, no deficiente que possa se utilizar de cadeira de rodas como meio de locomoção independente.

A dança arte para deficientes concentra-se na implementação de um atividade criativa que possibilite a expressão corporal artística como forma de socialização e reconhecimento do deficiente físico.

Como já foi dito ele não é uma “aberração da natureza”, não foi concebido pelo “castigo de Deus” e muito menos é um “coitadinho” inválido. A invalidez advém da inércia, da negação de oportunidades ao deficiente.

Com o deficiente físico, tanto na dança como em qualquer outra atividade , devemos trabalhar com possibilidades, cada deficiente compõe a cena da apresentação de dança como pode. Mas não é por isso, pela sua deficiência, que lhe é exigido menos. Exige-se de cada um o seu melhor dentro das necessidades da dança artística, considerando sua dimensão técnica.

Não se deve subestimar o cadeirante, traçam-se objetivos a serem alcançados.

Como dizia Platão (Platão, apud. Garaudi, p. 27) “a dança é um dom dos deuses”, se se é difícil dançar para as pessoas ditas “normais” não espera-se que seja mais fácil para os deficientes físicos, o que não quer dizer também que seja inviável.

Como a dança contemporânea não estabelece padrões cinesiológicos rígidos, a criação dos movimentos depende da criatividade do grupo como um todo, trabalhando em cima de tema eleito.

Não queremos também construir rótulos criando um grupo de dança só de deficientes, pois se a proposta é socialização, não justifica criarem-se “guetos” onde só existam deficientes.

A atividade humana está impregnada de cultura e a dança também é um fator cultural indissociável do comportamento social.

Deve-se reconhecer que há uma diversidade de culturas, diferentes umas das outras, mas todas igualmente estruturadas, coerentes e complexas em suas expressões particulares.

Apesar da Antropologia já haver reconhecido que não existem sociedades inferiores ou superiores às outras, os padrões culturais das classes dominadas são considerados como uma “subcultura” avaliada em comparação com

a cultura dominante. É assim que a diferença se transforma em deficiência, em privação, em carência. Trata-se na verdade de uma atitude etnocêntrica, para a qual, ser diferente das classes dominantes, é ser inferior.

Segundo Francois Laplantine, “aquilo que os seres humanos tem em comum é sua capacidade para se diferenciar um dos outros” (Laplantine, apud. Daolio, 1994, p. 21). Baseando-se nas idéias expostas acima, podemos afirmar que o conceito de Normalidade está intimamente relacionado à cultura. Ser normal em uma cultura não significa o ser em outra.

Outro fato importante acerca da discussão sobre Normalidade é que na maioria das vezes o normal é ligado ao comum e o anormal ao incomum. Para uma determinada sociedade um comportamento tido como normal pode não ser, e poucas vezes é, tido como incorreto, indesejável ou desviante para outra sociedade, ou grupos distintos de uma mesma sociedade.

Esta forma mecânica de pensar não possibilita às pessoas perceberem a diferença imprescindível a ser estabelecida entre o comum e o normal, posto que, nem sempre o que é comum numa determinada região do país, o é, por exemplo, em outra. (Carmo, apud. Soares ,1991, p.10)

Porém, se ocorre uma inversão da maneira perceptiva da sociedade, o incomum passa a ser o normal, ao passo que o anormal torna-se comum. Daí, pode-se analisar porque o normal, representativo do que deveria ser, acaba por ser julgado como comum.

Na nossa sociedade as pessoas deficientes são estigmatizadas porque não correspondem às nossa normas e regras socais. O conceito Interacionista referenciado por Telford (apud. Bagantini, 1987) onde “todo comportamento normal ou anormal, convencional ou desviante, socialmente valorizado ou estigmatizado é resultante da interação dinâmica tanto de fatores ligados à constituição como ao ambiente”.

Para Becker (apud. Bagantini, 1987)

Sob este ponto de vista, o desvio não é uma qualidade, ato cometido pelo indivíduo, mas uma conseqüência da aplicação que os outros fazem, de regras e sanções para um ‘transgressor’; o desviante é uma pessoa a qual se pode aplicar com êxito esta qualificação

Sendo assim, o estigma é social. A própria sociedade constroe as normas e os padrões dados com ideais. Assim, cria limites e em conseqüência, o desvio e sua punição.

Para Pinheiro (apud. Bagantini, 1987)

(...) o estigma não está na pessoa, ele é o conjunto de conceitos impostos aos grupos que fogem da ‘normalidade’ social. São valores culturais que possibilitam a identificação do estigma nas pessoas. Esses valores são pautados no ‘narcisismo’ social que busca a uniformização da sociedade.

A antropologia nos dá respaldo para entendermos e criticarmos essas conceituações. As regras e padrões que orientam as sociedades medeiam os conjuntos de símbolos que relacionam significante e significado formando o imaginário simbólico, a visão de mundo, a dimensão fundamental de cada cultura. Portanto, podemos concluir que o conceito de normal aplicado ao deficiente nos é imposto de forma que nos torna mais cegos às diferenças existentes. Somos fruto da nossa cultura preconceituosa. Cabe a cada um aceitar ou não essa deturpação de tratarmos os deficientes como “coitados” ou “inválidos”, e é por isso que a dança na sua manifestação artística nos permite contestar essa visão e comprovar a capacidade e a independência do portador de deficiência.

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