"Paixão e atração de mãos dadas!"

Enquando não compararmos amor, paixão e atração não sabemos muito bem identificar tais sentimentos. A mola mestra da pessoa deve ser o amor,mas às vezes, ela apenas se apaixona e afirma que está amando loucamente!Por um obstáculo qualquer,para ela, intransponível ou que é de difícil travessia,lá se vai o amor e a pessoa cai em si,que ese sentimento não passou de uma paixão grandiosa! Quantas vezes alguém olha a pessoa do sexo oposto e num piscar de olhos tudo se transforma.O que aconteceu? As batidas cardíacas aumentam,seu sono é desassogado e a imagem do outro lhe faz sussurrar palavras ao vento como se falasse aos ouvidos daquele, isto, porque a PAIXÃO e a Atração complementam-se! São sentimentos puramente fisicos. Não há nada de mais excitante que os ínicios de relações... aquele jogos de sedução que se criam à volta do desejo fisico e da atração. Todas as pessoas acham uma certa piada em seduzir e em serem seduzidas. É ótimo desejar e ser-se desejado mesmo que de uma situação efémera se trate... A paixão alimenta-se de olhares prolongados que transmitem o que as palavras não sabem... alimentam desejos fugazes e insaciáveis..

A paixão, quando surge, é sempre avassaladora e malvadamente monopolizadora. Há um flash que nos cega repentinamente e faz-se luz: a paixão entra na nossa alma e tudo o resto deixa de ter sentido. Vivem-se dias de intensa euforia ou de grande angústia da perda. Damo-nos conta que não conseguimos viver sem essa paixão e que todo o nosso mundo gira à sua volta.

Numa paixão correspondida é a beleza e o fascínio que ditam as regras .Mas a paixão é fugaz... um belo dia a paixão de um dos lados acaba e surge com o fim do júbilo, a mais dolorosa agonia. O sentimento é que tudo se desmoronou à nossa volta. É o vazio profundo a contrastar com um vulcão aceso e ardente que consome por dentro.

Será que o O AMOR e a PAIXÃO andam de mãos dadas? Será que primeiro sentimos paixão e depois amor? Ou será que o amor nasce da amizade e não da paixão?

Considero que ambas as situações podem acontecer... mas que um amor que nasce de uma verdadeira amizade é por ventura o que perdure mais...

Uma situação comum entre o Amor ou a Paixão é que ambos podem fracassar! Superar uma paixão ou um amor não é nada fácil. É preciso dar muito tempo ao tempo para que todas as feridas sejam tratadas e relambidas e possam assim cicatrizar. É preciso conseguir preencher o vazio e ganhar forças suficientes para conseguirmos abrir o coração de novo. Na verdade, não há paixões insuperáveis, nem amores mal resolvidos, o que há é um grande medo de voltar a viver, de voltar a ser vulnerável e de dar uma nova oportunidade, a alguém imperfeito como nós e que poderá voltar a magoar-nos. É muito mais fácil colocar um amor ou uma paixão no altar da nossa memória, idolatrá-la perpétuamente do que enterrá-la no passado e voltar-se para o mundo de coração aberto. Às vezes, é simplesmente um encarar da realidade: a pessoa que tínhamos endeusado ou idealizado, afinal não corresponde às nossas (altas) expectativas. Muitas vezes o problema das relações de hoje é que as pessoas, para admirarem alguém, precisam de capacidades ou comportamentos cada vez mais elevados; necessitam que o outro corresponda a critérios cada vez mais exigentes, tanto em termos de beleza física como em intelectualidade e inteligência, além de um sem fim de aptidões e qualidades.Cada vez menos, as pessoas se prendem porque andam em busca de um ser perfeito para admirar que existe apenas na sua imaginação, porque muitas pessoas, comparando-se aos padrões de beleza e de excelência da sociedade moderna, sabem que não têm hipótese e simplesmente desistem de se mostrarem e de se fazerem amar.

Mas todos precisamos de afeto. O amor é imprescindível na nossa vida, sim! A paixão é fugaz e física. Sofremos mais quando um amor se esgota, ou quando sentimos a sua falta... mas o Amor é um sentimento que surgirá de novo e nos fará renascer!

Eu te amo! Bjs

Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa Google- wikipédia a enciclopédia livre
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 28/11/2014
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